Diário De Um Morto. (Lágrimas)
Folha e prazer.
Um embriagante e inesquecível...
*_Significado das Pontuações_*
(*...*); Ação.
(/.../); Pensamento.
(_..._); Sussuro.
(-...); Interrompe.
(///); Vergonha.
({...}); Sonho.
*Violência explícita*
*Conteúdo impróprio*
*Linguajar ofensivo*
*Abuso físico e mental*
*Conteúdo mais 🔞*
*Tortura*
_Em alguma parte da floresta_
Alguém, caído em meio aos arbustos. Roupas molhadas, sangue pelo rosto, respiração acelerada.
?
/Eu... Vou mesmo morrer aqui nessa cidade de merda?/
Os seus lindos olhos já diminuíam o brilho, suas pupilas ficavam turvas a medida que a vida escapava dele a cada suspiro.
A sua mente perdera-se enfim na escuridão...
Débora.
-Ofegante-... Shine!! Shinee!!!!
Shine Clen.
Ah...-Ofegante-
Ele agarrava-a forte em seus braços. Apertando-a, a qual se entregava ainda um pouco relutante.
Seus corpos começavam a se misturar a medida que os seus fluidos se encontraram, seus gemidos em harmonia e as suas respirações rápidas e intensas começavam a se tornar mais presentes.
Débora podia sentir a sua mente ficando em branco a medida que ele aumentava a intensidade.
As suas mãos quase delicadas como as dela, agora escorregavam pelo seu corpo, sentindo a sua pele e o seu suor.
Descendo sem pressa. Lentamente e com delicadesa, percorrendo todo o caminho, até que enfim pararam.
Débora sentiu-as tocarem seus seios. Olhando para ele, pode ver seu sorriso em meio as bochechas coradas e a boca ofegante.
"Como pode ser tão lindo?"
Débora.
Amor!!! Amor!!! Eu-
O beijo era intenso e molhado. Suas línguas se tocavam, e ele interrompia em alguns momentos, mordendo levimente seus lábios.
Era notável, o prazer os consumindo. Seus corpos tremendo, enquanto se agarravam ainda mais forte.
Cada parte dela implorando por ele, o desejando...
O beijo poderia continuar para sempre, mas ele recuando o interrompeu...
Débora.
Você não vai me deixar na vonta...
Teve ela sua boca tampada por aquela mão, a medida que foi agarranda pela sintura.
Débora agora tinha os seus gemidos abafados.
Não podendo se conter, agarrou os braços dele, os apertando em desejo, cravando suas unhas e se entregando ali.
Débora.
Shi-... -Respiração acelerada-
Shine Clen.
Então... Ah... Você está começando a me mostrar quem é de verdade? Ha...
Shine Clen.
Hmm... Que tal... Que tal ser mais sincera comigo?
Débora.
Do quê esta falando...?
Para sua surpresa, aquele homem até então belo e frágil, a virou na cama com força.
Deixando-a numa posição constrangedora...
Shine Clen.
Sempre me chama de fofo...
Shine Clen.
Hehe... Vamos ter que mudar essa sua ideia de mim, certo?
Débora.
Fofo?!? Falando isso depois de me deixar desse jeito?
Débora.
Humpf... Você não presta mesmo, seu lixo!
Shine Clen.
*Levanta a mão*
Desceu ele sua mão, batendo em sua bunda.
Débora.
Tá maluco?!? Eu disse sem marcas... Meu-, meu namorado pode notar!
Bateu ele novamente, ainda mais forte.
Olhou ele para trás. Lá estava ele, a encarando de cima, preparando mais uma vez sua mão.
Ela então notou seu sorriso sarcástico...
Shine Clen.
Ate parece que não gosta disso!
Ela ainda tentou se levantar, mas foi agarrada pelos braços.
Ele a puxou, abraço sua sintura juntamente de seus braços. Beijando seu pescoço levemente, em seguida o mordendo.
Débora parecia derreter, queria sair dali, mas Shine conhecia bem o seu ponto fraco.
Se entregando, não ligando mais com os riscos. Shine percebendo isso, agarrou se pescoço a puxando para um beijo.
Ele agora movia o seu quadril, indo ainda mais fundo.
Ela tentava agarra-lo, mesmo estando ele de trás dela. Seu corpo queria que o beijo não acabasse, mas Shine o interrompeu, a agarrando pelo cabelo.
Se movimentando ainda mais intensamente, aumentando ainda mais a velocidade...
Puxando seu cabelo para si, a beijou levemente no pescoço. Percorrendo seus lábios, subindo com leves mordidinhas.
Chegando até seu ouvido. Dando um leve sopro...
Débora, podia sentir aquele calor gentil. Aquilo deixou sua mente confusa, seu corpo tremia, e seus olhos começavam a se perder.
Foi então que com um sussurro, Shine a destruiu ali:
Shine Clen.
_Eu, amo... Ver a obediente, gentil, dedicada e fiel Débora. Se tornando a safada e masoquista Deb...!_
Shine Clen.
Amo fazer você se soltar!
Shine Clen.
Apenas relaxe, e aprecie o Show...
Ele a pressionou com força contra a cama, segurando com mais força o seu cabelo.
Débora.
Talvez seja melhor, pararmos por aqui...
Ele começou a ir ainda mais fundo, e ainda mais interessante.
Shine Clen.
Não tem como parar agora!
Shine Clen.
Até parece que quer que eu pare!
Agarrou seu cabelo mais uma vez, a puxando e pressionando sua cabeça contra a parede.
Ela já não conseguia se conter, seu corpo queria aquilo. Ela precisa ser dele, se entregar completamente e ele precisava ser seu.
Débora.
Shine!!! Ahh! Shine!!!
Shine Clen.
Estou escutando!
Shine Clen.
Vai continuar me chamando...?
Shine Clen.
Eu já estou aqui... Não vou a nenhum lugar!
Débora.
Que bom! Que bom...
Shine Clen.
Hmmnn... Você quer mesmo que eu fique, em?
Shine Clen.
Eu fico... mas, tem que pedir! *Sorri*
Shine Clen.
Vamos, Débora, implore para que eu fique!
Ele apertou-a contra a parede. Seu quadril se movimentava com força, enquanto ele a apertava.
Ele ficara mais bruto, quase ao ponto de machucá-la.
Débora.
Tá me machucando!! Tá me machucando!!!
Ele não se importou com os gritos. Continuou indo mais forte, ela sentia seu corpo querendo se abrir, a dor ficando mais presente...
Débora.
Para!!! Você vai me quebrar! Não, paraaa!!
Agarrou ele sua blusa, puxando-a e a rasgando. O que fez os seios dela saltarem, ficando agora expostos.
Débora se assustou quando os botões de sua blusa favorita voaram.
Débora.
Merda Shine, eu amava essa blusa!!
Shine Clen.
Hehehe, não tenho culpa que ela tava me atrapalhando!
Débora.
Eiii!! Não, eles não! Eu estou muito sensível agora.
Ela não notara que ele bria um sorriso de canto. Enquanto segurou com delicadesa os bicos de seus seios.
Ela estremeceu enquanto ele dava leves apertadas.
Ela ainda lutava, sua mente ainda não a deixava se entregar por completo, imaginando uma rapaz.
Mesmo que seu corpo já estivesse completamente dominado, ela ainda pensava no outro.
Seus fluidos escorriam por suas pernas. Gotejando e molhando o lençol, ela se segurava.
Seria vergonhoso para ela, chegar ao extremo prazer ali com ele, aquele desconhecido.
Shine Clen.
Seu corpo me quer!
Ela se segurava, mas sua mente esquecera dele. Ela agora só podia ver o reflexo daquele homem no espelho do quarto.
Aquele sorriso pretensioso, aquele topete bagunçado, aquele corpo branco e malhado sendo tomado pelo suor.
Seu quadril mechia agora,suas pernas tremeram. Seus olhos se reviravam se perdendo em meio o desejo... Ficando ainda mais molhada.
Débora.
/Porra... Por que é tão bom?/
Ele segurou-a pelo quadril, a penetrando com ainda mais vontade. Percorrendo ainda mais internamente o seu íntimo, adentrando ate onde conseguia alcançar...
Shine Clen.
Eu vou gozar!!
Débora.
Dentro de mim não!!
Ele não a escustou, ala ainda tentou fugir dele. Mas ele a puxou com força para si, a fazendo aceitar.
Débora.
Eu também... Ah... Eu também vou go... zar!!
Débora.
AAHHHH!!! Shineee!!!!
Ele apertava as mãos em sua pele macia, enquanto seus fluidos misturados manchavam o lençol de ceda...
Débora.
Ah... Ah... Seu... seu merda. Eu disse para não gozar dentro!
Shine Clen.
A culpa é sua! Me apertou tanto, que fiquei preso... *Sorri*
Disse ela sorrindo enquanto bateu em seu ombro.
Shine Clen.
Você... Tem algo a me dizer?
Shine Clen.
Queria que eu parasse... Mas seu corpo não queria. Você, gostou... Sei que gostou!
Débora.
Humpf... Até parece!
Virou ela o rosto, tentando esconder seu sorriso e suas bochechas coradas.
Shine Clen.
Bem, segunda rodada?
A professora percebe Shine, qual dormia em sua carteira.
Prof.Erika
Senhor, Clen...?
Prof.Erika
Senhor Clennn!!!
Arremessou ela o apagador, qual acertou sua cabeça.
Shine acordou assustado com o baque repentino, todos ao seu redor começam a rir dele.
As risadas, enquanto a professora o encarava chateada.
Prof.Erika
Dormindo na minha aula de novo?
Prof.Erika
Devia estar tendo um sonho ótimo, né?
Débora.
Hahaha. Ele deveria tá sonhando com boas notas, professora!
Todos riam ainda mais dele, inclusive Débora que o encarava com um olhar de deboche.
Ele por vez abriu um sorriso malicioso e disse:
Shine Clen.
Era apenas uma lembrança boba! Logo, logo me esqueço... Mas, ela, acho improvável de se esquecer.
*Encarou Débora com um sorriso*
Ela por vez entendeu do que se tratava, virando o rosto ficando cabisbaixa.
Shine por vez sentou-se, de uma forma mais confortável na cadeira.
Por um momento encarando a linda vista do outro lado da janela: algumas cerejeiras que balançavam com o vento.
"O sol está triste hoje..."
A professora por vez, quando todos se acalmaram, continuou a sua aula.
Prof.Erika
Bem, alguém poderia me dizer o que seria o efeito borboleta?
Silêncio absoluto, alguns ainda conversavam entre si, mas não era sobre o que ela perguntara.
Ítalo.
Talvez o Shine saiba...
Ítalo.
Já que ele tava dormindo. Deve saber da matéria, né?
Disse ele em tom de sarcasmo. Seu olhar era rude, e seu sorriso pretensioso, encarando Shine de cima.
Todos encararam Shine, que por vez ainda encarava a janela despreocupado.
Encarou ele diretamente Ítalo, balançando a cabeça em desaprovação.
Shine Clen.
Talvez eu saiba...
Shine Clen.
Parece surpresa, Erika.
Prof.Erika
E estou! Você nunca parece interessado na minha aula. Sempre cochilando, ou matando aula para fumar...
Shine Clen.
Eu não sei do que a senhora tá falando... *Sorri*
Todos estavam vidrados em sua fala e rindo também.
Shine Clen.
Essa teoria diz quê...
Shine Clen.
Uma borboleta com seu simples bater de asas, pode causar um tsunami no outro lado do globo. Isso nos diz que pequenas coisas podem gerar uma outra grande coisa! Como uma bola de neve que pode se transformar em uma avalanche num piscar de olhos...!
Prof.Erika
Uau. Então você sabe mesmo!
Shine Clen.
Sim, embora eu prefira a teoria do "Cérebro numa cuba"!
Cérebro na Cuba.
!Capítulo contento linguajar ofensivo e violência!
_Leia por sua conta em risco_
Naquela noite, se escutou choro, muito choro...
?
Heehh... Heeehh... Heeehh!!
Seguido de sons tribais de tambores e flautas. Uma festa ao som das brasas ardentes na fogueira.
Um som rouco, quase como um vômito gutural. Uma voz feminina e velha, que sussurro palavras estranhas:
???
Nosdrands, Nosdratos, Nanmia e Irisma...
As batidas dos tambores se tornavam uma só. Um ritmo pulsante e contínuo por intervalos, quase como os batimentos de um coração.
E com tudo aquilo, uma mulher acabara de se tornar mãe.
??
Calma... Vai dar tudo certo!
Um beijo gentil, mas que se seguiu com o amargo destino...
Uma mão cheia de verrugas agarrou um punhal branco.
No reflexo daqueles olhos inocentes, pode-se ver o reflexo da lâmina descendo até seu encontro.
Sangue respingou e escorreu, em meio o chão nevado...
"Já teve a sensação de que nada que faça, pode mudar de fato algo? A teoria do Cérebro numa Cuba, nos trás esse sentimento de que não temos o poder da escolha de fato, simplesmente não vivemos!"
"Imagina que um cientista louco pegou um cérebro, seu cérebro. E colocou ele dentro de um pote de vidro, conectando alguns elétrodos nele!"
"De algum modo, puderam transmitir sensações, sentimentos aos quais um cérebro poderia ter e experimentar."
"O cérebro, você! Começa a pensar que esta vivendo, e que tudo isso é real..."
"Mas na verdade, você é apenas um cérebro dentro de uma jarra de vidro!"
"Tudo que faz e que vive, é uma mentira! Você não vive de verdade, porque você..."
Shine Clen.
É apenas um cérebro em um experimento maluco!
Prof.Erika
O que está tentando dizer, Sr.Clen?
O sinal tocou, avisando a todos que as aulas haviam acabado.
Prof.Erika
Bem alunos, não se esqueçam de fazer a atividade!
Shine guardou o seu material, colocou a mochila nas costas e dirigiu-se a saída da sala. Por vez a professora o chamou:
Prof.Erika
Shine, você fica! Quero ter uma conversa com você.
Após o último aluno sair pela porta, a professora a fechou.
Ela caminhava lentamente em sua direção, o encarando nos olhos.
Prof.Erika
Você não tem muitos amigos, né?
Shine Clen.
E o que isso importa?
Prof.Erika
Você precisa se enturmar mais. Sempre na sua, sei que essa vibe de mistério é legal pra encantar as garotas! Mas, você tá sempre sozinho, não se sente solitário?
Shine Clen.
A solidão é algo que deve ser apreciada em silêncio. Como vou apreciar com alguém tagarelando nos meus ouvidos?
Prof.Erika
Corta essa! Você vai se enturmar sim, e pronto. Tenho três alunos que já faz alguns dias que não vem a escola!
Prof.Erika
Você vai fazer eles virem!
Shine Clen.
Mas porque eu?! Isso não deveria ser obrigação sua ou da escola?
Prof.Erika
Deveria. Mas veja isso como uma oportunidade, sei que você está péssimo na matéria de química! Posso te ajudar nisso.
Shine Clen.
Aquele merda, ele tem raiva de mim porque eu saia com a filha dele!
Prof.Erika
Olha a boca! Só me diz se aceita ou não.
Shine Clen.
Tá, não é como se eu tivesse escolha, né?
Prof.Erika
Bom garoto. Agora vai, vou te mandar as informações deles depois!
Shine saiu da sala, ele parecia bem chateado.
Shine Clen.
/Porra, é tão difícil entender que eu odeio pessoas?/
Enquanto isso em outro lugar.
Um garoto moreno e boa pinta saia de uma lanchonete, saboreava um suculento hambúrguer.
Jack.
Hehe. Melhor investimento!
Ele saia tranquilamente quando esbarrou em alguém.
O seu lanche caiu sujando a roupa de um cara qualquer.
Jack.
Ops. Desculpa ai irmão!
Bostinha.
Olha só galera, ele me chamou de irmão!
Ele começou a rir com mais 3 caras.
Bostinha.
Ei criolo, que tal fazer seu trabalho e me limpar?
Bostinha.
Além de burro é surdo?
Bostinha.
Eu mandei você limpar, ou tá surdo crio-
Antes de terminar a frase, teve o punho dele quebrando seus dentes.
Ele logo subiu para cima, começando a soca-lo com força e raiva.
Jack.
Repete de novo!!! Repete seu merda. Quem é o criolo seu bosta?! Quem?!
Jack.
Seu racista de merda. Quero ver ser engraçado sem os dentes!
Os outros foram pra cima dele, mas não adiantou muito.
Ele parecia uma besta selvagem, socando ao ponto de encharcar seu punhos de sangue.
Bostinha.
Des... Des... Culpa... Desculpa.
Jack.
Hu?! Desculpa?! Desculpa?!!
Jack.
Agora não é hora de pedir desculpas!
Bostinha.
Porque tá... Fazendo isso?
Jack.
Veja isso como a vingança de todos da minha raça, que sofreram isso durante décadas! Seu merda.
Ele continuou socando enquanto a multidão o cercava.
Jack.
*Bate, bate, bate, bate*
Shine já chegava em casa.
Shine Clen.
Finalmente em casa!
Shine Clen.
/Talvez eu devesse chamar ela para me divertir um pouco?/
Ele já se animava quando recebe uma ligação.
Um pouco surpreso atende o número desconhecido.
????
Oi, falo com o Shine?
????
Isso foi uma pergunta ou uma resposta?
Shine Clen.
Sim, sou eu! Quem fala?
Jack.
Aqui é o Jack, a professora Erika mandou eu ligar!
Jack.
Sim. Ela disse que você iria me ajudar!
Shine Clen.
O que você quer?
Jack.
Bem, gostaria que viesse me buscar!
Shine Clen.
Só isso? Bem, tinha planos para hoje. Mas acho que pode esperar! Está aonde?
Jack estava sentado em um banco de espera, algemado e com alguns polícias o encarando.
De repente Shine entra pela porta.
Ele encara aquele garoto da mesma idade e bonitinho.
Jack.
/Quem é esse mimadinho?/
Shine por vez o olha de relance e vai direto conversar com o delegado que estava a beber um café.
Shine Clen.
Iai Call. Como está a família?
Call.
Oh. Minha família anda muito bem! E você meu garoto como vai?
Shine Clen.
Tentando me manter na lei!
Call.
Hehehe. Sim, sim! É assim que deve ser.
Shine Clen.
Bem, não quero enrolar muito! Você sabe como meu tempo é precioso. Então vou direto ao ponto...
Ele aponta para Jack que se surpreende.
Shine Clen.
O que esse bosta fez?
Jack.
/Bosta? Seu mimadinho do caralho. Quer morrer?!/
Shine Clen.
Olha só, vim aqui ajudar a criança, e é assim que me olha?
Shine Clen.
Talvez eu devesse ir embora e te deixar aqui?
O olhar de Jack rapidamente mudaram.
Jack.
Não! Me ajuda por favor. *Sorriso forçado*
Shine Clen.
Tsk. Olha Call, se ainda não me respondeu!
Call.
Bem, ele se meteu em uma briga!
Shine Clen.
Porque ele ta algemado? Achei que ele fosse perigoso, mas só uma brigi-nha?
Call.
Bem, ele deixou o outro cara em um estado bem sério. Ele nesse momento foi levado a sala de cirurgia, com o rosto desfigurado!
Shine e Call o encaravam.
Shine Clen.
Bem, só solta ele! Tenho que levar esse merda.
Call.
Desculpa Shine. Mas não posso!
Call.
O cara que ele se meteu é barra pesada. Ele é filho dos Salbadores!
Shine encarou Jack com a cara de surpreso.
Call.
Entendi agora, né? Estou com as mãos atadas, não tem mais salvação pra esse ai!
Call.
Melhor você ficar de fora também! Você conhece eles, sabe que não é bom telos como inimigos.
Shine Clen.
Ei, muleque! Porque foi se meter logo com o filho desses merdas?
Ele encarava Jack, seu olhar era de indiferença.
Jack.
A culpa foi dele. Ele que me chamou de Criolo!
Shine Clen.
Salbadores, é? Que merda em garoto!
Shine Clen.
Olha só Call. Enfelizmente vou ter que levar ele! Vamos fazer assim. Eu tô com alguns bombons novos, sabe? Posso te oferecer alguns em nome da nossa longa amizade.
Shine Clen.
Além do mais se me deve uma!
Shine Clen.
Ha. Tá de sacanagem? Sabe quanto custa seis caixas?!
Call.
Sabe o quanto vou me foder? São a merda dos Salbadores, então seis ou nada!
Shine Clen.
Quatro e um especial!
Call.
Quatro e dois especial!
Shine Clen.
Seu merda. Ok, ok... Vai lá solta ele!
Minutos depois os dois já estavam fora da delegacia.
Shine acendia um cigarro.
Jack.
Não é ilegal um garoto da sua idade fumar? Ainda mais na frente da delegacia!
Shine Clen.
Quem se importa?
Shine Clen.
Além do mais não sou eu que tô no segundo ano ainda!
Jack.
Oi? Pera você é do terceiro?!
Shine Clen.
Sim, agora trate de respeitar seu veterano!
Jack.
Eu pensei que tinhamos a mesma idade!
Jack.
Você vende bombom pra pagar a formatura?
Jack.
Bombom de quê? Se tiver de morango eu quero!
Shine Clen.
Ei, olha. Eu te ajudei aqui por causa da professora! Não quero ser seu amigo, então segue seu rumo que eu sigo o meu.
Jack.
Relaxa esquentadinho! Só tô tentando ser legal.
Shine andava em direção a uma moto.
Jack.
Pera, não vai me dizer que essa belezinha é sua?
Jack.
Caralho. Sempre quis ter uma 'Aprilia RS 660'!
Shine Clen.
Prefiro motos clássicas! Mas era o que tinha.
Shine Clen.
Peguei ela com uma mina! Agora vou deixar na casa dela.
Jack.
Nos vemos por ai mimadinho!
Jack levantou o capuz e saiu.
Shine também seguiu seu caminho.
Minutos mais tarde se encontrava ele deitado na cama.
Shine Clen.
/Tô vendo que me meti em uma furada! Professorinha, você vai me pagar./
Diana Salbadore.
O que foi amorzinho?
Ela passava a mão em seu peitoral.
Shine Clen.
Não é nada, mas ei... Você vai me ajudar com o que eu pedi?
Diana Salbadore.
Sobre meu irmão? Sim claro! Vai ser complicado convencer minha mãe a não denunciar aquele cara. Mas eu consigo!
Shine Clen.
Bom, muito bom! Fico te devendo uma.
Diana Salbadore.
Um encontro! Sábado, você vai me levar pra sair. Vamos naquele restaurante novo que abriu!
Shine Clen.
Sábado? Que tal Segunda?
Diana Salbadore.
Tudo bem, mas você vai ter que ir me buscar bem cedo!
Shine Clen.
Ok, estava pensando em passar lá mesmo!
Ela o segurou no rosto, o puxando para um beijo.
Shine Clen.
Terceira rodada?
Diana Salbadore.
Você me conhece tão bem!
A noite para Shine seria longa.
Sangue no papel.
_Capítulo contendo cenas de violência_
Era sábado, o sol brilhava em um lindo amanhecer.
Enquanto todos dormiam na vizinhança, Shine arrumava suas coisas, bem distante de tudo e todos.
Uma mala de mão, calçava suas botas.
Shine Clen.
Tô esquecendo alguma coisa?
Ele se encara no espelho. Estava com uma roupa camuflada, calça folgada, chapéu e óculos escuros.
Shine Clen.
Incrível como fico bom com qualquer coisa!
Ele pegou suas coisas e saiu.
Se encontrava em uma cabana velha no meio do bosque.
Só se via árvores por toda parte, e um lindo lago congelado mais a frente. Ele encarou o lago e fez sinal de cruz.
Shine Clen.
Amo quando o céu tá com indícios de chuva!
Falou enquanto observava uma nuvem de chuva se aproximando.
Enquanto isso em outro lugar, o despertador que marcava 6:00 horas tocou.
Mirian.
Verônica, hora de acordar!
Verônica.
Já estou pronta!
Mirian.
Bom, as vezes me esqueço que você acorda primeiro que o despertador!
Mirian.
Você vai para aula de música sozinha hoje está bem?
Verônica.
Ta bem maninha. Eu já me acostumei com o caminho não se preocupe!
Mirian.
Ok, fique bem! O café da manhã é torrada e nada mais. Tá complicado, ainda não recebi o salário desse mês!
Verônica.
Espero que dê tudo certo maninha! Te amo, boa sorte no trabalho.
Enquanto muitos tem uma vida boa, Verônica não teve essa oportunidade.
Uma mãe viciada, e um pai alcoólatra quê descontava nas filhas.
Ele bebia para fugir de sua vida difícil. Embora isso não fosse desculpa para bater e humilhar suas filhas.
Sempre que bebia batia nelas ou brigava, e ele odiava que a mais nova sempre chorava muito alto.
E em uma de suas brigas, findou acarretando um acidente grave. Um erro que deixaria marcas para sempre, marcas em verônica.
Sr.Borges.
Pare de chorar!!
Sr.Borges.
Eu disse pra parar!!!
Naquela pequena e apertada lavanderia, uma fatalidade estava prestes a acontecer.
Aquele que devia ser o responsável por cuidar e educar, enfelizmente não fazia sua obrigação. Ele era um merda, e ate mesmo ele e todos sabiam disso. Na sua testa era como se tivesse escrito lixo.
Ele andou ate ela bem irritado. Sem pensar duas vezes, cometeu seu pior pecado, o seu maior erro.
Verônica caiu no chão enquanto o armário se desestabilizou e caiu. Seu pai ainda correu o segurando, mas os produtos nele cairam. E um dos produtos químicos de limpeza o qual tava com a tampa frouxa despejou.
O líquido entrou em contato com Verônica, caindo em seus olhos. Caindo e tirando o brilho dos lindos olhos de uma pequena e inocente criança.
Queimava, e não adiantava limpar. O que foi feito não seria desfeito.
O que aconteceu não tinha como mudar.
Sr.Borges.
Amor!!! Vem ajudar!!!
Hoje em dia ela vive com sua irmã.
As duas moram em um apartamento apertado, mas que não trocariam por nada no mundo.
Verônica.
Tetris. Tetris, vem cá garoto!
Verônica.
Oi garotão! Vamos sair? Vamos, lindão?
Ela fazia carinho no grande e imponente Pitbull.
Minutos depois já saia de seu apartamento. Andava com ajuda de Tetris e uma bengala.
Verônica.
Vamos com calma garotão! Diferente de você eu não consigo ver o mundo.
Algumas pessoas saiam de seus apartamentos. Encaravam a pobre garota com olhares de pena e alguns com olhares de ódio.
Stra.Violetta.
Verônica, ei Verônica. Quando sua irmã vai pagar o aluguel? Já vão fazer duas semanas que está atrasado!
Disse uma mulher de expressão ranzinza, que era a síndica.
Verônica.
Olá senhora Violetta! Desculpe mas não posso ajudar, isso é apenas com minha irmã mesmo.
Stra.Violetta.
Olha como fala com os mais velhos! Seus pais não te deram o devido respeito?
Tetris parecia não gostar dela, ela por vez assustada recuou para trás.
Stra.Violetta.
Esse vira-lata é vacinado?
Verônica.
Sim, ele já tomou todas! E damos medicamentos pra acalmar ele.
Stra.Violetta.
Tá dando certo?
Verônica.
Sim ele tá mais calmo quando preso no apartamento! Isso evita dele comer o sofá e rasgar as almofadas.
Stra.Violetta.
Hum. Sei... Vê se avisa sua irmã!
Ela os encarava chateada, por vez entrou trancando a porta com força.
Verônica continua seu caminho.
Ela não tinha tanta dificuldade em se mover aos arredores, já estava acostumada com tudo.
O velho buraco no chão, o desnível na calçada da padaria, ou ate mesmo a velha pedra no caminho onde ela tropeçou varias vezes.
Verônica.
Ai! Tá de brincadeira? Tem alguem movendo ela? Ela sempre está em um lugar diferente!
Continuou seu caminho, um pouco chateada.
Já passava no antigo bar de Jazz onde abria bem cedo.
Verônica.
*Para*...*Escuta*
Ela podia escutar os aplausos, e o doce som do Trompete.
Era mágico, pois em sua mente quem tocava era ela, e àqueles aplausos eram todos direcionados a ela.
Ela parou por um momento, fazia carinho nas bochechas de Tetris.
Verônica.
Um dia Tetris! Um dia serei eu recebendo os aplausos.
Ela então contínuo seu caminho...
Ela enfim passava pela rua da tormenta, assim como ela apelidou o lugar.
Era uma rua onde possuía um parquinho que dava passagem ao parque. E uma pista de esqueite e uma quadra.
Além de um fliperama mais a frente ao lado de um bar famoso por deixar crianças beber.
Verônica.
/Pelo cheiro de cigarro, tenho certeza que já chegamos!/
Era um bairro barra pesada, drogados, ladrões, moradores de rua e traficantes.
Todo tipo de gente junto das pessoas de bem.
Mas o pior era a garotada...
?:::
Hahaha. Ei ceguinha olha aqui! O Cris colocou outro piercing no mamilo!! Hahaha.
Ele levantava a camisa, amostrando os piercings em seus mamilos. Porém para eles Verônica era surda e muda.
Cris.
Olha aqui! Tá vendo?! Hahaha.
As provocações e risadas já eram de costume. Ela pensava que se não falasse nada, e não desse bola, uma hora ou outra eles iriam se cansar.
Edy.
Ei seus merdas! Quantas vezes vou ter que repetir que não quero vocês incomodando a gatinha?
Cris.
Calma ai, Edy... Só estamos brincando!
Cris.
Vamos galera, já perdeu a graça!
?:::
Edy estraga prazeres!! Blehh... *Da a língua*
Ele se direcionava a Verônica, a encarava preocupado.
Edy.
Está tudo bem gatinha?
Verônica.
Ah-, bem... É, s-sim! Eu estou bem Edy, não precisa se preocupar comigo.
Edy.
Como não? Eu me importo com minha futura noiva!
Ela ficava com o rosto vermelho. Ele por vez sorria gentilmente.
Edy.
Vai, vamos! Se não a gente vai chegar atrasado, e se sabe como o professor é.
Edy era um antigo colega, vivia a elogiando, e sendo gentil. Verônica gosta muito dele, o respeita, ainda mais quê...
Um som belo e suave era escutado no lugar.
Alguém tocava uma bela canção no piano velho de aula.
Edy era o melhor pianista daquela pequena escolinha de música.
Verônica sorria alegremente curtindo cada momento, sentindo ao máximo a melodia.
Verônica.
/Sempre tão lindo!/
Ele tocava com vontade e suavidade, tocando de alma.
Fazendo todos sentirem as notas, e fazendo o pobre coração de Verônica acelerar e relaxar.
Verônica por vez pegava seu Trompete.
O som era atropelado, as notas saiam em desordem. O professor a encarava.
Só podia pensar, Trompete não é para ela.
Mas Verônica não desanimava, apenas tentava novamente.
A chuva do lado de fora se iniciava, abafando qualquer som. Até mesmo o do seu Trompete.
Que desafinava ainda mais...
Shine Clen.
Haha!! Peguei!!
Shine estava em meio a chuva, as pressas se jogou de um barranco. Deslizando pelo barro, corria com um rifle em mãos.
Shine Clen.
Eu sabia! Sabia que tinha um por aqui. Que pena, você não teve sorte!
Ele andava ate um Alce que se debatia no chão .
Ele se aproximando do animal, o encarava.
Shine Clen.
/Sabe qual é a melhor sensação?/
Ele se abaixava bem na frente do animal que já desfalecia, ele o encarava nos olhos.
Shine Clen.
/Eu sempre fico excitado! É tão bom ver a vida de alguém se esvaindo./
Shine parecia gostar daquilo. Encarando o animal de frente, se animando com a dor e agonia que ele sentia.
Enfim seus olhos perderam o brilho.
Shine Clen.
Hora de diminuir a tensão! Eu preciso disso, tive uma semana de merda.
Shine Clen.
*Pega uma faca*
Shine Clen.
Aquela professora maldita. Dizendo o que eu devo ou não fazer! Me arrastando pros problemas dos outros.
Shine Clen.
Que semana complicada! Desculpa carinha, mas a culpa é dos merdas e lixos ao meu redor. Mulheres movidas por desejos levianos, e pessoas escrotas tentando ganhar com a desgraça dos outros.
Ele então esfaqueia o pescoço do animal.
Logo se irritando ainda mais, começou a apunhalar o pobre animal morto.
Sangue respinga para todo lado.
Shine Clen.
Hehe. Hehehe! Hahahaha!!!
Ele rasgava o animal ali mesmo. Se animando cada vez mais, ficando ainda mais insano.
Shine Clen.
Merda. Sua professora de merda! Quem pensa que é pra tentar fuder comigo? Me envolvendo com outros merdinhas. Quem pensa que é pra mandar em mim?!!
Ele escutava risadas, alguém vinha em sua direção.
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