⚠️AVISO⚠️
📖 Baseada em fatos reais, está obra contém temas sensíveis, como:
●Violência doméstica
●Fuga de adolescente
●Envolvimento afetivo com criminoso
●Luto
🛑Se esses tópicos forem sensíveis para você, considere antes de prosseguir.
...Boa leitura! 💕...
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...“A juventude é uma embriaguez; é a febre da razão.” — Johann Wolfgang von Goethe....
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Beatriz nasceu quando Rosa e Márcio já haviam deixado para trás a fase de fraldas e mamadeiras. Com filhos adolescentes, nem pensavam numa gravidez, ainda mais, com quase quarenta anos.
Mas a vida, sempre irônica, decidiu surpreendê-los: depois de dois meninos, Maicon e Pedro, veio uma menina.
Ela tinha olhos grandes e redondinhos, seus pais e irmãos se derretiam, ao encarar aquele olhar curioso.
— Nossa princesinha chegou… depois de tanto tempo — sussurrou Rosa, segurando-a nos braços. — Parece que foi desenhada à mão.
— Já consigo imaginar… vai ser mimada até não poder mais — brincou Márcio, acariciando a cabeça da bebê.
E ele, de fato, não estava errado… Desde o primeiro dia, ficou claro que ela seria o centro da casa.
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Ainda criança, Beatriz aprendeu que um choro forçado e um olhar emburrado bastava, nada lhe era negado.
Se chorava, era fome; se fazia birra, era cansaço; se ficava em silêncio, era motivo de pânico.
— Eu não quero essa comida! — protestou, certa vez, empurrando o prato.
— Filha, é importante se alimentar bem para crescer forte — disse Rosa, mantendo a paciência.
— Forte igual a você? Você não é forte; está gorda! — retrucou, com desdém.
Márcio interveio, tentando amenizar:
— Come, só um pouquinho, Bia; depois a gente pode brincar.
— E comprar doce? Se tiver doce, eu como.
Rosa, sem reação, engoliu as palavras.
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O tempo passou, aos 17 anos, Beatriz chamava atenção. Ela sabia do seu efeito: o olhar dos meninos, a delicadeza como era tratada.
Cada dia mais bonita… e mais difícil. Os conflitos na sua casa eram frequentes. Parecia uma estranha, mal cumprimentava os pais.
Numa tentativa de aproximação, Rosa e Márcio tentavam puxar uma conversa mais leve.
— O que você quer ser quando crescer, filha? — perguntou Márcio.
Beatriz deu de ombros, olhando para o teto, entediada.
— Sei lá. Só sei que não quero ser igual à minha mãe.
— Como assim? — perguntou Rosa.
— Limpar machucados e fazer curativos? Dar banho em gente doente? Deus me livre! — disse, soltando uma risada.
— Mas é fazendo isso que eu pago as roupinhas que você veste — respondeu Rosa, com o semblante sério.
Beatriz revirou os olhos.
— Ai, que drama! Estou brincando. Vocês levam tudo tão a sério… Não precisam fazer toda essa tempestade.
Márcio, como sempre, tentou juntar os cacos:
— Você tem potencial para fazer o que quiser, filha. Mas escolhe melhor as palavras.
Beatriz levantou, pegou o celular e falou, saindo do cômodo:
— Nessa casa, tudo o que digo é errado. Um dia vocês vão ver, vou sair daqui e mostrar do que sou capaz!
E, sim… ela mostraria. Só que não do jeito que esperavam, nem do jeito que ela mesma imaginava.
...[…]...
...Aqui começa o início do fim…......
Por volta do meio-dia, Beatriz chegou da escola. Tirou seus sapatos e meias, atirou a mochila no sofá e seguiu direto para a cozinha, onde sua mãe estava.
— Estou morrendo de fome! — falou, levantando as tampas das panelas.
— Ainda não está pronto, Bia. E leve suas coisas para o quarto — respondeu Rosa, de costas, mexendo na comida.
— Deveria estar! Você está de férias! Fica fazendo o quê o dia todo? QUE SACO! — gritou Beatriz, batendo a porta do quarto com força.
— Pode bater à porta, pode espernear, mas hoje quero seu quarto LIMPO! — retrucou Rosa, da cozinha.
A resposta veio, venenosa:
— Ah, claro! Espera sentada! Eu estava na escola até agora, e você, aqui… E ainda quer que eu arrume o quarto? Você é insuportável! Por isso que meu pai quase te largou!
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Deitada em sua cama, em meio ao caos de roupas, copos e pratos sujos pelo cômodo… Beatriz pegou o celular e mandou mensagem para Júlia, sua amiga e válvula de escape.
— Ju, sério… não aguento mais essa casa. Minha mãe só sabe reclamar, me encher o saco e me controlar.
— Por isso vim morar com a minha avó, aqui tenho paz. Mas, amiga… e a festa do Iago? Vai ser PERFEITA! Caras mais velhos, bebida liberada, e a gente não precisa levar nada, tudo por conta deles! — A euforia de Júlia crescia, na medida que digitava.
Os olhos de Beatriz brilharam por um segundo, mas logo ela bufou.
— E como eu vou? A bruxa da minha mãe NUNCA vai deixar. E o banana do meu pai… só faz o que ela quer.
— Dá um jeito, amiga! Fala que vai dormir aqui em casa. Você não pode perder!
— Sei lá, Ju… vou tentar fazer “a sonsa” com a bruxa… ver se ela libera a Cinderela — respondeu com ironia, meio desanimada.
— Tenta, Bia! Sabe o meu lema, a vida é uma só!
Resta saber… qual vai ser a “tática da sonsa” dessa vez?
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...❝ [Assim, Beatriz prosseguia… nunca foi sua culpa! Sempre era de brincadeira! A “eterna vítima”, mal julgada! Mas o destino… ah, o destino não costuma perdoar quem o desafia de peito aberto.] ❞...
“Nem sempre se rebelar começa após ouvir um “não”; às vezes, começa com um “não” nunca dito.”
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Beatriz pulou da cama e fingiu arrumar o quarto: entulhou roupas nos armários, atirou outras debaixo da cama e, por fim, ajeitou o edredom sobre a cama. Após simular obediência, desceu para almoçar com a mãe. Conversaram sobre a escola e sobre como ela sentia saudades dos irmãos mais velhos, que já eram casados. Rosa ficava radiante sempre que Beatriz interagia.
Márcio só apareceu quase às oito da noite. Devido a uma reunião, pegou trânsito e chegou tarde. Beatriz ainda estava na sala, assistindo à TV com Rosa, o que surpreendeu, já que era raro ela fazer isso.
— Chegou tarde, pai!
— Coisas da vida, minha filha — respondeu Márcio, enquanto beijava as duas.
— Márcio, deixei seu jantar na cozinha — avisou Rosa.
— Comi qualquer coisa por lá. Hoje só quero banho e cama — respondeu ele, bocejando e se espreguiçando na poltrona.
Beatriz enxergou a oportunidade:
— Mãe, pai… A Júlia vai fazer uma festa do pijama neste sábado. É só com meninas. Posso ir?
— Beatriz, dormir fora está fora de questão. É uma das nossas regras; por favor, respeite — negou Rosa.
— Filha, queremos o melhor para você. É pela sua segurança — acrescentou Márcio.
— Vocês nunca confiam em mim! Qual é o problema? Só vai ter meninas, e a avó dela vai estar em casa. Por favor, deixem-me ir — implorou Beatriz, com lágrimas nos olhos.
Rosa tentou uma alternativa:
— Que tal você ir e, mais tarde, a gente passa para te buscar?
— NÃO! Todas vão dormir lá. Não há perigo em uma casa… Prefiro morrer! A vida não tem graça!
— Deixa, Rosa. Pensando bem, não há nada demais em dormir na casa de uma amiga, com outras garotas e uma senhora por perto — interveio Márcio.
Rosa suspirou, relutante:
— Tudo bem, Beatriz. Confiamos em você. Mas quero você de volta pela manhã. E é para ficar lá — ela enfatizou —, nada de sair dando voltinhas.
— Sim, combinado! Juro que não sairei, e de manhã estarei de volta.
“Odeio esta casa e odeio vocês dois me prendendo. Não sou prisioneira. Nunca me entendem e, já que me proíbem de tudo, farei escondido. Já tenho 17 anos; não sou mais criança.”
Ela, saltando de alegria, agradeceu, beijou os pais e correu para o quarto, ansiosa para contar a novidade à Júlia.
— Ju! Consegui convencer os velhos! Vou dormir aí! Mas como a gente vai sair sem a sua avó nos ver?
— Vai ser tranquilo. Minha avó é o de menos. Depois que ela dorme, pode a casa cair que ela não acorda mais.
— Nem acredito que vou nessa festa! Preciso de um look seu; meus pais não podem nem sonhar. Nada de roupa de balada, porque minha mãe é uma bisbilhoteira.
— Claro, Bia! Parece um milagre que você conseguiu permissão. A noite vai ser pequena para nós duas!
— Sabe, Ju? Estou de saco cheio dessas regras idiotas. Quero viver do meu jeito!
— É isso aí! Temos que aproveitar mesmo. Já te falei meu lema: a vida é uma só. Beijos! Amanhã, na escola, terminaremos de planejar.
— Beijos, até amanhã! — despediu-se Beatriz, com um sorriso de orelha a orelha.
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DIA DA FESTA
Beatriz acordou empolgada. Pela janela, conferiu o clima: céu limpo, sem nuvens, como se o universo conspirasse a seu favor. As horas arrastaram-se enquanto aguardava ansiosamente o momento de sair.
O combinado era estar na casa de Júlia às 17h. Era uma festa diferente de tudo o que Beatriz já havia experimentado. Haveria bebidas e meninos mais velhos, e ela estava decidida a aproveitar cada momento.
Até então, seus pais só permitiam encontros em cinemas ou praças, sempre com hora marcada para voltar. Beatriz cuidou de cada detalhe: das unhas perfeitamente esmaltadas ao cabelo sedoso e hidratado.
Preparou a mochila com o mínimo necessário para evitar suspeitas: celular, um tênis confortável e uma muda de roupa extra.
O dia transcorreu tranquilamente, e Beatriz se esforçou para manter-se amável e cooperativa com os pais. Qualquer deslize poderia colocar seu plano em risco.
Às 17 horas em ponto, Beatriz já estava na sala, mochila pronta e a ansiedade estampada no rosto. Então, chamou o pai para levá-la:
— Pai, vamos?
Seus pais estavam assistindo à TV quando Beatriz os interrompeu. Rosa levantou-se, analisou a filha e deu as últimas instruções:
— Bia, estamos confiando em você. Quero que volte antes do almoço, está bem?
Beatriz assentiu com um sorriso sereno, mas, por dentro, fervia de raiva. Sentia-se invadida em sua privacidade.
“Como ela pode ser tão controladora e irritante?” — pensou.
Márcio, seu pai, observou a interação entre mãe e filha em silêncio. Pegou as chaves do carro e dirigiu-se à porta. Beatriz o seguiu, saindo sem se despedir da mãe.
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CASA DA JÚLIA
Chegando lá, a avó de Júlia recebeu Beatriz calorosamente, envolvendo-a num abraço afetuoso. Era uma senhora adorável, e sua gentileza parecia contagiar o ambiente.
Júlia e Beatriz se apressaram em direção ao quarto, rindo e compartilhando a empolgação de se arrumar para a festa. Enquanto experimentavam roupas e ajustavam os últimos detalhes, Júlia revelou mais informações:
— A festa será na casa do Iago, aquele cara que estudava na nossa escola. Como ele é uns três anos mais velho, já terminou o ensino médio. E o melhor de tudo? Ele fez questão de convidar nós duas.
Entre risos e conversas animadas, as meninas escolheram cuidadosamente os seus looks, determinadas a causar uma boa impressão.
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❝Empolgadas, Beatriz e Júlia não faziam ideia de que a vida, muitas vezes, oferece o doce antes do amargo. Descobririam que nem tudo o que é diversão é inofensivo.❞
“Ele era como a serpente: astuta e sedutora, que se aproximava com promessas. Ela era como Eva: encantou-se com a fruta proibida.”
“Em uma festa onde pecado e perigo se misturavam, selaram o destino com um beijo.”
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A FESTA DO IAGO
A chegada à festa deixou Beatriz em êxtase: a música alta e envolvente, as luzes estroboscópicas, a atmosfera de liberdade e o cheiro de álcool no ar a empolgaram mais do que ela esperava.
Ficou surpresa ao ver tantos adolescentes, menores de idade como ela, consumindo bebida alcoólica como se fosse refrigerante.
Ela e Júlia chamaram a atenção imediatamente, especialmente Beatriz, com seu corpo escultural realçado por um vestido preto, curto e justo. Ela caminhava com confiança, atraindo olhares e transmitindo sensualidade.
Iago, o anfitrião, logo se aproximou, cumprimentando-as com beijos e abraços.
— Garotas… assim vão me matar. Estão lindas, nem parecem as crianças da escola.
— Deixa disso, Iago! Estou longe de ser criança, já tenho experiência em festas. A novata aqui é a Bia — disse Júlia, brincando.
— Em algum momento, a gente tem que começar, né? — Beatriz respondeu, um pouco tímida, mas começando a se soltar.
— Minhas deusas, peguem seus copos e vamos começar a diversão. Quero vocês soltinhas — disse Iago, entregando um copo para cada uma, cheio de uma bebida à base de vodca.
Logo em seguida, Iago foi puxado por dois amigos e saiu, deixando as meninas e desaparecendo no meio da festa.
A festa fervia. Beatriz e Júlia dançavam, bebiam e se divertiam. Vários garotos se aproximavam, mas rejeitavam todos. Júlia estava de olho em Iago e, até aquele momento, nenhum garoto havia chamado a atenção de Beatriz.
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...MARLON...
Beatriz se sentia um pouco tonta, mas totalmente consciente. Eufórica, não se lembrava da última vez em que se sentiu tão viva.
O álcool, as luzes coloridas e a batida forte da música criavam um efeito hipnótico. Ela desejava aquela liberdade mais do que tudo.
De repente, uma movimentação na entrada da festa chamou a atenção de todos. Iago e alguns amigos se dirigiram para receber um recém-chegado.
Beatriz congelou ao observar a figura do estranho que acabou de entrar.
Marlon era o seu nome e, mesmo com 21 anos, parecia ter vivido o dobro. Ele usava uma camisa preta, jeans rasgados, tatuagens nos braços, um cordão e um relógio dourado. Um “bad boy” de novela, mas com algo além: o perigo parecia real.
— Quem é esse? — murmurou Beatriz, sentindo-se imediatamente atraída.
Marlon entrou, cumprimentando os conhecidos enquanto analisava o ambiente com um sorriso torto. Dirigiu-se ao balcão de bebidas com Iago e, após encher o copo, observou duas garotas dançando no centro. Uma delas, em particular, chamou sua atenção: loira, vestindo um vestido curto, ostentando a confiança de quem sabe que é desejada.
Ele inclinou o queixo em direção a ela e falou com Iago:
— E aí… quem é a loirinha?
Iago fez uma careta.
— Problema. É menor.
— Isso eu percebi. Tô perguntando o nome, não a certidão de nascimento.
— O nome dela é Beatriz. Tem fama de atiradinha na escola, vivia cercada de contatinhos. Mas a família mantém a rédea curta… Nem sei como ela conseguiu estar aqui — respondeu Iago, com um meio sorriso.
Marlon sorriu com malícia.
— Gostei da novinha. Me apresenta, brabo.
Iago hesitou, mas em seguida deu de ombros.
— Fechou! Não sou pai de ninguém. Eu pego a Júlia, você fica com a Bia.
Iago deu um gole na bebida, deu um tapinha no ombro de Marlon e foram até as garotas. As apresentações foram rápidas. Iago puxou Júlia para um canto e deixou Marlon com Beatriz.
— Prazer, Beatriz. Notei você dançando. Tem presença — disse ele, olhando fundo nos olhos dela.
Beatriz sentiu um frio no estômago.
— Obrigada… Você é amigo do Iago?
— Parceiros em alguns lances… Ele já me falou umas coisas sobre você. E eu gostei do que ouvi.
Ela sorriu, meio envaidecida.
— Espero que tenha sido só coisa boa. O que você faz da vida?
— Sou um homem de negócios. Tenho minhas estratégias, meus corres. Mas chega de falar de mim… Quero saber de você — disse Marlon, desviando do assunto, com um sorriso misterioso. — Além de linda, faz o quê da vida?
Beatriz riu, relaxando.
— No momento? Só estudo. Mas confesso: tô precisando de mais diversão.
— Baile funk e vodca já é um bom começo. Que tal?
— Interessante…
Marlon se inclinou, a voz ainda mais baixa.
— Posso te mostrar os lugares mais quentes da cidade. Você vai pirar quando eu te levar — disse ele, com um sorriso de lado e peito estufado.
Beatriz arqueou a sobrancelha, curiosa.
— Isso é um convite?
— Não, é só um aviso. Você não tem escolha, não vai resistir — disse Marlon, se aproximando.
Beatriz recuou, espantada com a abordagem direta de Marlon.
— Mas… eu nem sei quem você é.
— Relaxa, princesa. Tô te dando a chance de se aventurar, com a garantia de que não vai se arrepender. Agora é contigo: vai aproveitar ou desperdiçar?
Ela riu, um pouco nervosa.
— Você é intenso, hein…
Marlon não respondeu. Aproximou-se novamente, sem permissão, sem deixar espaço para hesitação... ele a beijou.
Júlia, do outro lado, viu a cena. Inquieta, foi até a amiga e murmurou no ouvido:
— Bia, o Marlon é o diabo. Bonito, fala bem, mas é traficante perigoso e violento. Você sabia disso?
Beatriz deu de ombros, ainda atordoada.
— Ué… cadê a garota que dizia “a vida é uma só”? Estou somente aproveitando. Talvez nem veja ele de novo.
Júlia suspirou. Ela temia, mas sabia: a serpente havia dado o bote.
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As duas amigas continuaram na festa, dançando e aproveitando a noite com Marlon e Iago, até que o céu começou a clarear.
Era hora de irem embora, precisavam chegar antes da avó de Júlia acordar. Despediram-se dos rapazes e trocaram números de telefone e redes sociais antes de deixarem a festa.
Beatriz estava exausta, mas carregava um sorriso de satisfação.
Aquela noite havia sido um sonho realizado, e ela não conseguia afastar Marlon de seus pensamentos. Sua confiança e ousadia a atraíram de um jeito que jamais havia experimentado.
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...❝ [Se envolver com a serpente nunca foi um bom negócio. Foi assim com Eva. Será que Beatriz terá o mesmo destino?] ❞...
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