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O Preço do Perdão.

Capítulo 1 - Uma Rebelde em Formação

⚠️AVISO⚠️

📖 Esta obra contém temas sensíveis, incluindo.

●Violência doméstica

●Fuga de casa e rebeldia adolescente

●Envolvimento afetivo com um traficante

●Luto

🔹Se esses tópicos forem sensíveis para você, considere antes de prosseguir.

Boa leitura!💕

_________________________________________

Capítulo 1 - Uma Rebelde em Formação

“A juventude é uma embriaguez; é a febre da razão.” — Johann Wolfgang von Goethe”

………✒️

Beatriz nasceu quando Rosa e Márcio já haviam deixado para trás a fase de fraldas e mamadeiras. Com dois filhos adolescentes, nem imaginavam mais a possibilidade de uma gravidez, ainda mais próximos dos quarenta. Mas a vida, sempre irônica, decidiu surpreendê-los: depois de dois meninos, Maicon e Pedro, veio uma menina.

Ela nasceu com olhos grandes e redondos, como se já soubesse do poder que teria sobre todos. Seus pais e irmãos se derretiam só de encarar aquele olhar curioso e atento.

Desde o primeiro dia, ficou claro que ela seria o centro da casa.

— Nossa princesinha chegou… depois de tanto tempo — sussurrou Rosa, segurando-a nos braços. — Parece que foi desenhada à mão.

— Já consigo imaginar… vai ser mimada até não poder mais — brincou Márcio, acariciando a cabeça da bebê.

E ele, de fato, não estava errado…

✦✦✦

Desde cedo, Beatriz aprendeu que um choro forçado ou um olhar emburrado bastava para o mundo girar a seu favor, nada lhe era negado. Se chorava, era fome; se fazia birra, era cansaço; se ficava em silêncio, era motivo de pânico.

— Eu não quero essa comida! — protestou, certa vez, empurrando o prato.

— Filha, é importante se alimentar bem para crescer forte — disse Rosa, mantendo a paciência.

— Forte igual a você? Você não é forte; está gorda! — retrucou, com desdém.

Márcio interveio, tentando amenizar:

— Come, só um pouquinho, Bia; depois a gente pode brincar.

— E comprar doce? Se tiver doce, eu como.

Rosa, sem reação, engoliu as palavras.

✦✦✦

Conforme o tempo passava, Beatriz ficava ainda mais bonita… e mais difícil. Ela era bonita, sabia do seu efeito, como os meninos a olhavam e como os adultos a tratavam, com uma delicadeza desproporcional.

Aos dezessete, os conflitos com os pais eram quase diários. Numa tentativa de aproximação, Rosa e Márcio tentavam puxar uma conversa mais leve.

— O que você quer ser quando crescer, filha? — perguntou Márcio.

Beatriz deu de ombros, olhando para o teto, entediada.

— Sei lá. Só sei que não quero ser igual à minha mãe.

— Como assim? — perguntou Rosa.

— Limpar machucados e fazer curativos? Dar banho em gente doente? Deus me livre! — disse, soltando uma risada.

— Mas é fazendo isso que eu pago as roupinhas que você veste — respondeu Rosa, com o semblante sério.

Beatriz revirou os olhos.

— Ai, que drama! Estou brincando. Vocês levam tudo tão a sério… Não precisam fazer toda essa tempestade.

Márcio, como sempre, tentou juntar os cacos:

— Você tem potencial para fazer o que quiser, filha. Mas escolhe melhor as palavras.

Beatriz levantou, pegou o celular e falou, saindo do cômodo:

— Nessa casa, tudo o que digo é errado. Um dia vocês vão ver, vou sair daqui e mostrar do que sou capaz!

E, sim… ela mostraria. Só que não do jeito que esperavam, nem do jeito que ela mesma imaginava.

[…]

Aqui começa o início do fim…

Por volta do meio-dia, Beatriz chegou da escola. Tirou seus sapatos e meias, atirou a mochila no sofá e seguiu direto para a cozinha, onde sua mãe estava.

— Estou morrendo de fome! — falou, levantando as tampas das panelas.

— Ainda não está pronto, Bia. E leve suas coisas para o quarto — respondeu Rosa, de costas, mexendo na comida.

— Deveria estar! Você está de férias! Fica fazendo o quê o dia todo? QUE SACO! — gritou Beatriz, batendo a porta do quarto com força.

— Pode bater à porta, pode espernear, mas hoje quero seu quarto LIMPO! — retrucou Rosa, da cozinha.

A resposta veio, venenosa:

— Ah, claro! Espera sentada! Eu estava na escola até agora, e você, aqui… E ainda quer que eu arrume o quarto? Você é insuportável! Por isso que meu pai quase te largou!

✦✦✦

Deitada em sua cama, em meio ao caos de roupas, copos e pratos sujos pelo cômodo… Beatriz pegou o celular e mandou mensagem para Júlia, sua amiga e válvula de escape.

— Ju, sério… não aguento mais essa casa. Minha mãe só sabe reclamar, me encher o saco e me controlar.

— Por isso vim morar com a minha avó, aqui tenho paz. Mas, amiga… e a festa do Iago? Vai ser PERFEITA! Caras mais velhos, bebida liberada, e a gente não precisa levar nada, tudo por conta deles! — A euforia de Júlia crescia, na medida que digitava.

Os olhos de Beatriz brilharam por um segundo, mas logo ela bufou.

— E como eu vou? A bruxa da minha mãe NUNCA vai deixar. E o banana do meu pai… só faz o que ela quer.

— Dá um jeito, amiga! Fala que vai dormir aqui em casa. Você não pode perder!

— Sei lá, Ju… vou tentar fazer “a sonsa” com a bruxa… ver se ela libera a Cinderela — respondeu com irônica, meio desanimada.

— Tenta, Bia! Sabe o meu lema, a vida é uma só!

Resta saber… qual vai ser a “tática da sonsa” dessa vez?

════ ⋆ ★ ⋆ ════

❝ [Assim, Beatriz prosseguia… Nunca foi sua culpa! Sempre era de brincadeira! A “eterna vítima”, mal julgada! Mas o destino… ah, o destino não costuma perdoar quem o desafia de peito aberto.] ❞

Capítulo 2 - A tática da Borralheira

“Nem sempre se rebelar começa após ouvir um “não”; às vezes começa com um “não” nunca dito.”

                 .………✒️

Beatriz pulou da cama e fingiu arrumar o quarto: entulhou roupas nos armários, atirou outras debaixo da cama e, por fim, ajeitou o edredom sobre a cama.

Em seguida, desceu para almoçar com a mãe. Conversaram sobre a escola e sobre como ela sentia saudades dos irmãos mais velhos, que já eram casados. Rosa ficava radiante sempre que Beatriz interagia.

Márcio só apareceu quase às oito da noite. Devido a uma reunião, pegou trânsito e chegou tarde. Beatriz ainda estava na sala, assistindo à TV com Rosa, isso surpreendeu, era raro ela fazer isso.

— Chegou tarde, pai! — Coisas da vida, minha filha — Márcio respondeu, enquanto beijava as duas.

— Márcio, deixei seu jantar na cozinha — avisou Rosa.

— Comi qualquer coisa por lá, hoje só quero banho e cama — respondeu ele, bocejando e se esticando na poltrona.

Beatriz enxergou a oportunidade:

— Mãe, pai… A Júlia vai fazer uma festa do pijama neste sábado. É só com meninas. Posso ir?

— Beatriz, dormir fora está fora de questão. É uma das nossas regras; por favor, respeite — negou Rosa.

— Filha, queremos o melhor para você. É pela sua segurança — acrescentou Márcio.

— Vocês nunca confiam em mim! Qual é o problema? Só terá meninas, e a avó dela vai estar em casa. Por favor, deixem-me ir — implorou Beatriz, com lágrimas nos olhos.

Rosa tentou outra alternativa:

— Que tal você ir e, mais tarde, a gente passa para te buscar?

— NÃO! Todas vão dormir lá. Não há perigo em uma casa… Prefiro morrer! A vida não tem graça.

— Deixa, Rosa! Pensando bem, não há nada de mais em dormir na casa de uma amiga com outras garotas e uma senhora por perto — interveio Márcio.

Rosa suspirou, relutante:

— Tudo bem, Beatriz. Confiamos em você. Mas quero você de volta pela manhã. E é para ficar lá — ela enfatizou —, não sair dando voltinhas.

— Sim, combinado! Juro que não sairei, e de manhã estarei de volta.

“Odeio esta casa e odeio vocês dois me prendendo. Não sou prisioneira. Nunca me entendem e, já que me proíbem de tudo, farei escondida. Já tenho 17 anos; não sou mais criança”.

Ela saltou de alegria, agradeceu, beijou os pais e correu para o quarto, ansiosa para contar a novidade a Júlia.

— Ju! Consegui convencer os velhos! Vou dormir aí! Mas como a gente vai sair sem a sua avó nos ver?

— Vai ser tranquilo. Minha avó é o de menos. Depois que ela dorme, pode a casa cair que ela não acorda mais.

— Nem acredito que vou nessa festa! Preciso de um look seu; meus pais não podem nem sonhar. Nada de roupa de balada, porque minha mãe é uma bisbilhoteira.

— Claro, Bia! Parece um milagre que você conseguiu permissão. A noite vai ser pequena para nós duas.

— Sabe, Ju? Estou de saco cheio dessas regras idiotas. Quero viver do meu jeito!

— É isso aí! Temos que aproveitar mesmo. Já te falei meu lema: a vida é uma só. Beijos! Amanhã, na escola, terminaremos de planejar.

— Beijos, até amanhã! Beatriz se despediu com um sorriso de orelha a orelha.

✦✦✦

Dia da Festa

Beatriz acordou empolgada. Pela janela, conferiu o clima: céu limpo, sem nuvens, como se o universo conspirasse a seu favor. As horas arrastaram-se enquanto aguardava ansiosamente a hora de sair.

O combinado era estar na casa de Júlia às 17h. Era uma festa diferente de tudo o que Beatriz já havia experimentado. Haveria bebidas e meninos mais velhos, e ela estava decidida a aproveitar cada momento.

Até então, os seus pais só permitiam encontros em cinemas ou praças, sempre com horário para voltar. Beatriz cuidou de cada detalhe: das unhas perfeitamente esmaltadas ao cabelo sedoso e hidratado.

Preparou a mochila com o mínimo necessário para evitar suspeitas: celular, um tênis confortável e uma muda de roupa extra.

O dia transcorreu tranquilamente, e Beatriz se esforçou para manter-se amável e cooperativa com os pais. Qualquer deslize poderia colocar seu plano em risco.

Às 17 horas em ponto, Beatriz já estava na sala, mochila pronta e a ansiedade estampada no rosto. Então, chamou o pai para levá-la.

— Pai, vamos!

Seus pais estavam assistindo à TV quando Beatriz os interrompeu. Rosa levantou-se, analisou a filha e deu as últimas instruções.

— Bia, estamos confiando em você. Quero que volte antes do almoço, está bem?

Beatriz assentiu com um sorriso sereno, mas, por dentro, fervia de raiva. Sentia-se invadida em sua privacidade.

“Como ela pode ser tão controladora e irritante?” pensou.

Márcio, seu pai, observou a interação entre mãe e filha em silêncio. Pegou as chaves do carro e dirigiu-se à porta. Beatriz o seguiu, saindo sem se despedir da mãe.

✦✦✦

Casa da Júlia

Chegando lá, a avó de Júlia recebeu Beatriz calorosamente, envolvendo-a em um abraço afetuoso. Era uma senhora adorável, e sua gentileza parecia contagiar o ambiente.

Júlia e Beatriz se apressaram em direção ao quarto, rindo e compartilhando a empolgação de se arrumar para a festa.

Enquanto experimentavam roupas e ajustavam os últimos detalhes, Júlia começou a revelar mais informações.

— A festa será na casa do Iago, aquele cara que estudava na nossa escola. Como ele é uns três anos mais velho, já terminou o ensino médio. E o melhor de tudo? Ele fez questão de convidar nós duas.

Entre risos e conversas animadas, Beatriz e Júlia escolheram cuidadosamente seus looks, determinadas a causar uma boa impressão. As meninas estavam empolgadas, inconscientes do fato de que a vida, muitas vezes, oferece o doce antes do amargo.

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❝ [ Beatriz descobriria, da pior maneira, que nem tudo que parece diversão é inofensivo? Qual seria o preço da confiança que seus pais depositaram nela? Estaria tão intoxicada pela euforia da juventude que não enxergaria os perigos que se aproximavam?] ❞

Capítulo 3 — A serpente

...“Ela era como Eva, se encantou com a fruta proibida. Ele era como uma serpente, astuta e sedutora, que se aproximou com promessas....

...Em uma festa, onde o pecado e o perigo se misturavam, selaram o destino com um beijo.”...

...🍎🐍...

...………✒️...

A FESTA DO IAGO

A chegada à festa deixou Beatriz em êxtase: a música alta e envolvente, as luzes estroboscópicas, a atmosfera de liberdade e o cheiro de álcool no ar a empolgaram mais do que ela esperava. Ficou surpresa ao ver tantos adolescentes, menores de idade, como ela, consumindo bebida alcoólica como se fosse refrigerante.

Ela e Júlia chamaram atenção imediatamente, especialmente Beatriz, com seu corpo escultural realçado por um vestido preto curto e justo. Ela caminhava com confiança, atraindo olhares e transmitindo sensualidade.

Iago, o anfitrião, logo se aproximou, cumprimentando-as com beijos e abraços.

— Garotas… assim vão me matar. Estão lindas, nem parecem as crianças da escola.

— Deixa disso, Iago! Estou longe de ser criança, já tenho experiência em festas. A novata aqui é a Bia — disse Júlia, brincando.

— Em algum momento precisamos começar, não é? — Beatriz respondeu, um pouco tímida, mas começando a se soltar.

— Minhas deusas, peguem seus copos e vamos começar a diversão. Quero vocês soltinhas — disse Iago, entregando um copo para cada uma, cheio de uma bebida à base de vodca.

Logo em seguida, Iago foi puxado por dois amigos e saiu, deixando as meninas e desaparecendo no meio da festa.

A festa fervia. Beatriz e Júlia dançavam, bebiam e se divertiam. Vários garotos se aproximavam, mas elas rejeitavam todos. Júlia estava de olho em Iago, e, até aquele momento, nenhum havia chamado a atenção de Beatriz.

...✦✦✦...

...MARLON...

Beatriz sentia-se um pouco tonta, mas totalmente consciente. Eufórica, não lembrava da última vez em que se sentira tão viva. O álcool, as luzes coloridas e a batida forte da música criavam um efeito hipnótico. Ela desejava aquela liberdade mais do que tudo.

De repente, uma movimentação na entrada da festa chamou a atenção de todos. Iago e alguns amigos se dirigiram para receber um recém-chegado.

Beatriz congelou ao observar a figura do estranho que acabou de entrar.

O seu nome era Marlon. Camisa preta, jeans rasgados, tatuagens nos braços, cordão e relógio dourado. Um “bad boy” de catálogo, mas com algo além: exalava perigo. Tinha 21 anos e parecia ter vivido o triplo.

— Quem é esse? — murmurou Beatriz, sentindo-se imediatamente atraída.

Marlon entrou, cumprimentando os conhecidos enquanto analisava o ambiente com um sorriso torto. Dirigiu-se ao balcão de bebidas com Iago e, após encher o copo, observou duas garotas dançando no centro. Uma delas, em particular, chamou sua atenção: loira, vestindo um vestido curto, ostentando a confiança de quem sabe que é desejada.

Ele inclinou o queixo em direção a ela e falou com Iago:

— E aí… quem é a loirinha?

Iago fez uma careta.

— Problema. É menor.

— Isso eu percebi. Tô perguntando o nome, não a certidão de nascimento.

— Beatriz. Fama de ousada na escola. Vivia cercada de contatinhos, mas a família mantém a rédea curta… Nem sei como conseguiu estar aqui — respondeu Iago, com um meio sorriso.

Marlon sorriu com malícia.

— Gostei da novinha. Me apresenta, brabo.

Iago hesitou, mas em seguida deu de ombros.

— Fechou! Não sou pai de ninguém. Eu pego a Júlia, você fica com a Bia.

Iago deu um gole na bebida, deu um tapinha no ombro de Marlon e foram até as garotas. As apresentações foram rápidas. Iago puxou Júlia para um canto e deixou Marlon com Beatriz.

— Prazer, Beatriz. Notei você dançando. Tem presença — disse ele, olhando fundo nos olhos dela.

Beatriz sentiu um frio no estômago.

— Obrigada… Você é amigo do Iago?

— Parceiros em alguns lances… Ele já me falou algumas coisas sobre você. E eu gostei do que ouvi.

Ela sorriu, meio envaidecida.

— Espero que tenha sido só coisa boa. O que faz da vida?

Marlon desviou com um sorriso misterioso.

— Sou um homem de negócios. Tenho minhas estratégias, meus corres. Mas chega de falar de mim… Quero saber de você… Além de linda, faz o quê da vida?

Beatriz riu, relaxando.

— No momento? Só estudo. Mas confesso: tô precisando de mais diversão.

— Baile funk e vodca já é um bom começo. Que tal?

— Interessante…

Marlon se inclinou, a voz ainda mais baixa.

— Posso te mostrar os lugares mais quentes da cidade. Você vai pirar quando eu te levar — disse ele, com um sorriso de lado e peito estufado.

Beatriz arqueou a sobrancelha, curiosa.

— Isso é um convite?

— Não, é só um aviso. Você não tem escolha. Não vai resistir.

Ele se aproximou. A tensão entre os dois era quase elétrica.

Beatriz recuou levemente, hesitando.

— Mas… eu nem sei quem você é.

— Relaxa, princesa. Tô te dando a chance de se aventurar, e te garanto: não vai se arrepender. Só depende de você não desperdiçar.

Ela riu, um pouco nervosa.

— Você é intenso, hein…

Marlon não respondeu. Apenas se aproximou e a beijou. Sem pedir, sem espaço para dúvidas.

Júlia, do outro lado, viu a cena. Inquieta, foi até a amiga e murmurou no ouvido:

— Bia, o Marlon é o diabo. Bonito, fala bem, mas é traficante perigoso e violento. Você sabia disso?

Beatriz deu de ombros, ainda atordoada.

— Ué… cadê a garota que dizia “a vida é uma só”? Eu só tô aproveitando. Talvez nem veja ele de novo.

Júlia suspirou. Ela já sabia: a serpente já havia dado o bote.

...✦✦✦...

As duas amigas continuaram na festa, dançando e aproveitando a noite com Marlon e Iago, até que o céu começou a clarear. Era hora de irem embora, precisavam chegar antes da avó de Júlia acordar.

Despediram-se dos rapazes e trocaram números de telefone e redes sociais antes de deixarem a festa.

Beatriz estava exausta, mas carregava um sorriso de satisfação.

Aquela noite havia sido um sonho realizado, e ela não conseguia afastar Marlon de seus pensamentos. Sua confiança e ousadia a atraíram de um jeito que jamais havia experimentado.

...════ ⋆ ★ ⋆ ════...

...❝ [Se envolver com a serpente nunca foi um bom negócio. Foi assim com Eva. Será que Beatriz terá o mesmo destino?] ❞...

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