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Dona Do Mafioso +18

Capítulo 1

Olá amores. Trago pra vocês um novo romance. E nessa história já explico de antemão que a nossa protagonista vai da uma canseira e tanto no nosso protagonista gatão.

Kiara é uma mulher que sofreu muito nas garras do antigo marido. E pra ela confiar no novo amor, vai ser um pouco difícil.

Espero de verdade que gostem da História.

...

Kiara Alina. Ex detenta. Não mede esforços pra defender quem ama.

Rômulo Gustavo Damião. Dom da Máfia da Inglaterra. Um homem destemido mas que sabe dar amor a quem ama de verdade. Só não mostra sua verdadeira face na frente dos outros. Pois precisa passar a todos a sua pose autoritário, e de grande poder.

....

— Hoje é o grande dia kiara! E todas nós desejamos muita sorte, e força pra você lá fora.

— Obrigada Munique! Vou batalhar lá fora. E te juro, que ainda vou tirar você daqui.  

Pois é. Batalhar. É o que mais fiz na minha vida depois que tudo aconteceu. 

Morava com a minha mãe. Dona Kira. Uma mulher guerreira e forte, que cuidou sozinha de mim, após perder o marido. Meu pai. Senhor Pedro. 

Somos Humildes trabalhadoras. Eu trabalhava como balconista na padaria de um supermercado aqui na Inglaterra. E foi nesse supermercado que conheci o pai do meu filho. O homem que destruiu a minha vida. Marcos Santoro. 

Tão rápido quanto o conheci. Foi tão rápido como nos casamos. Ele era dono de uma fábrica de materiais de construção. Onde conseguia até tirar um bom sustento pra família. Um homem bom e íntegro. E depois de 1 ano de casado, tivemos o nosso filho. Que em homenagem ao meu pai. É chamado de Pedro. Pedro Santoro. 

Mas o infortúnio de minha vida aconteceu, depois que meu filho nasceu. 

Fiquei robusta. Um corpão de da inveja. E como sempre gostei de ter uma vida radical. Voltei a sair com os meus amigos, para fazer trilha com nossas motos. Uma das minhas maiores paixões, depois de meu filho e minha mãe, claro.

Marcos do nada começou com os ciúmes exagerados. Tanto que começou a me manter em Cárcere privado na minha própria casa.

E isso não foi o pior. Começou a me bater, e maltratar o nosso filho, que naquela época já tinha os seus 4 anos de vida.  

Marcos com toda a sua possessividade. E acabei não suportando. Pois foi mais de 5 meses de sofrimento. Tendo ele todas as noites, chegando em casa embriagado. Abusava de mim, me batia. E ainda batia no nosso filho. 

Não suportando vê meu filho sofrer. Acabei tirando a vida do meu marido a facadas. O resultado. Foi, eu pegar uma pena de 8 anos de cadeia. 

Agora por fim. Após cumprir minha pena. Estou dizendo adeus as pessoas aqui dentro, que foram minhas amigas de verdade. E entre muitas mulheres que tiveram a vida assim como a minha. Conheci uma a qual a considero como a minha segunda mãe. Munique.

Munique foi o alicerce de todas nós aqui dentro. Pois com a sua sabedoria, e os seus ensinamentos. Ensinamentos esses que ajudou, e ajuda. As mulheres que, assim como eu, sofreram abusos na vida.  

Ela nos tornou mulheres guerreiras. Guerreiras de verdade. Nos ensinou a nos defendermos de homens horríveis. A lançar dardos, que claro eram feitos de estacas de pau. E outras coisas mais. Tudo com supervisão, e aceitação do diretor. Que cá entre nós. Acho que ele tem uma quedinha por Munique. Mas ela sempre me diz que estou vendo coisas aonde não tem. 

Ela com o seu ensinamento que teve de seu marido e sogra. Passou ele para todas nós. 

Munique tem uma diferença enorme entre todas nós. Mulher de mafioso. Jogada na prisão pelos mafiosos que mataram o seu marido e filhos. Para assim assumir o poder da máfia da Rússia.

Mas acredito que a mulher bondosa e guerreira, que é Munique. Ainda vai sair vitoriosa de tudo isso. 

Em fim liberdade. É assim que sentimos aos sair de trás do grande portão da cadeia. E já vejo a minha frente, me aguardando com um sorriso magnífico. Minha mãe. Dona Kira. A qual nunca me abandonou dentro daquele presídio. 

Ela sabia que o que fiz. Foi pra salva a minha vida, e a do meu filho. Não que o que fiz tenha justificativa. Mas não aguentava mais a vida que eu e meu filho levava.

Sei o que pensam. Por que não fugi dele? Pois é. Isso foi o que mais tentei fazer. Mas ele sempre me encontrava.

Meu filho. A quem amo muito. Agora está com os seus 12 anos. Mora com a minha mãe. E ainda não sei o que ele pensa de mim. 

E pra ser sincera. Essa é a parte que mais me assusta. E se ele me culpar por ficar esse tempo todo longe dele? E se ele não me aceitar?

Meu nome é Kiara Alina. E começo a partir de hoje, uma nova fase na minha vida. 

Já se passou três meses que sai da cadeia. E a minha convivência com o meu filho vem melhorando com esse tempo. 

No começo ele estranhou. E mesmo dizendo que não me odiava. Sempre se mantinha distante. 

Nesses três meses que sai da prisão. Tentei procurar emprego. Já fui chamada para entrevistas, algumas vezes. Mas assim que eles leem o meu arquivo. Onde tem escrito que sou uma ex detenta. Me dispensam sem cerimônia alguma. 

Não me dando nem mesmo a chance de defesa. 

Pois é. Não está fácil consegui emprego. E o pior é que preciso de um. 

Depois de muitas procuras. Consegui um emprego com a indicação de uma amiga. Mas não tenho coragem de contar a minha mãe, e nem ao meu filho. Qual o emprego da vez. 

O emprego de garçonete numa boate. Tendo direito a roupas bem sexe, e provocante.

Agora imagina só vocês. Eu, uma mulher medindo os meus 170, de altura. Com um corpo corpulento. Morena, cabelos ondulados. Usando mini blusa, e Short jeans curto, que mais parecem peças íntimas. 

Desfilando de um lado pro outro, carregando bandejas com bebidas, numa boate. 

Pior ainda. Tendo que enfrentar um monte de homens tarados que ficam querendo tirar uma casquinha.

Pois é. Conseguiu imaginar?

Agora imagina dizer isso a minha mãe. Tadinha da dona Kira. Infartaria de desgosto assim que recebesse a notícia.

Capítulo 2

Estou trabalhando nessa boate há quase três semanas. E durante esse tempo, já passei por uns bons bocados.

Sempre tendo homens que se acha no direito de passar as mãos nas minhas coxas.  

Não aguento mais esse lugar. Esse emprego de mer*da. Mas enquanto não encontro outro trabalho. Vou ter que segurar as pontas com esse mesmo. 

Tenho mais uma entrevista de emprego amanhã. E vai ser numa lanchonete. Estou confiante que consigo. Assim espero.

Fiz um amigo aqui nessa boate. Ele é segurança daqui. O nome dele é Rodrigo. Sempre me ajuda a sair das furadas que me rondam nesse lugar.

Estou atendendo uma mesa, e o babaca não tira os olhos de mim. E isso me irrita, ele me chama com os dedos. Vou até ele, pois é o meu trabalho. 

Atender o chamado dos clientes, e saber as bebidas que eles querem. 

Me aproximo, e ele me pede pra sentar no seu colo.  

— Desculpe por minha indelicadeza, senhor. Mas aqui, sou apenas a garçonete. Então, pode me dizer o que vai querer beber?

— Quero beber o seu fluido gostoso. E se aceitar, posso pagar bem. 

Que homem asqueroso! Olho pra ele, nada agradada com o que ele me diz, e volto a minha atenção nos homens que estão sentados na mesa junto dele. Eles me olham com cara safada, e rindo da situação.

— Se não deseja mais nada, senhor. Vou me retirar. 

Falo saindo dali. Mas sinto a mão forte do atrevido no meu pulso. Olho pra ele com Advertência. E ele me olha raivoso.

— Aonde pensa que vai? Não te dei a permissão pra sai daqui. 

Ele fala apertando mais o meu pulso. Aperto os meus olhos, o encarando. Tenho um problema muito grande comigo.  

Não gosto de ser tocada. E tenho um pavio curto. Sempre tive pavio curto. Mas depois de tudo que passei ao lado do meu ex marido. O meu pavio se tornou ainda mais curto. 

— Vou te dá uma única chance. Tira, essa mão imunda de mim. 

Falo autoritária, já sem paciência alguma. Ele me encara e gargalha, e aperta mais o meu pulso.  

Me puxa com tudo, me fazendo ficar de costas pra ele. Colando os nossos corpos. Segura forte um de meus braços, e pressiona a minha cintura, fazendo o meu corpo ficar ainda colado com o dele. 

Sinto algo cutucar a minha bunda. Ele se remexe, fazendo aquilo roçar em mim, me fazendo sentir nojo daquilo. E ele ainda teve a indecência de dizer, que por bem ou por mal, ele colocaria aquilo dentro de mim. 

Aquelas palavras atrevidas me deu ainda mais raiva dele. Mas ele não pode reclamar depois. Pois eu o dei o aviso. E não sou mulher de falar duas vezes seguidas.

Dou lhe uma cabeçada, acertando certeiro o seu nariz. Ele me solta, e me xinga de vários nomes. 

Me viro olhando seria pra ele, o seu nariz está sangrando. Sorrio contemplando a sena. 

Noto ele ficar ainda com mais raiva, por eu sorri. E vem com tudo pra cima de mim tentando me bater. 

Aqui não, meu querido. Sou treinada a oito longos anos. E ajudei Munique a treinar muitas mulheres naquele lugar. 

Dou nele um chute, ele cambaleia e cai pra trás. Os outros homens se levantam, e tentam vir na minha direção. Acerto um, e levo um soco de outro.

 

Mas isso não me para. Vou até ele, e o meu murro o faz cai com tudo no chão. 

Os outros me olhando incrédulos, mas não parecem querer desistir. Olho em volta, e vejo Rodrigo e mais alguns seguranças vindo em meu socorro. 

Eles se aproximam, e Rodrigo me olha incrédulo. Acho que surpreso com o que fiz com esses homens.

Vejo os seguranças, pegar cada um deles, e os levar pra fora da boate. Olho em volta, e noto muitos olhares surpresos na minha direção. As garotas mais ainda.

Vejo Rodrigo se aproximar de mim.

— Que diabos foi isso? Por um acaso é a mulher maravilha?

Ele me pergunta, e posso notar o sarcasmo no tom de sua voz.

— O quê? Por um acaso só os homens têm direito de saber lutar?

Pergunto de forma debochada.

— Quando uma mulher enfrenta um grupo de gângster perigosos sozinha. Derrubando o líder deles. Isso se torna algo bem incomum.

— Sério? 

Falo dando de ombros. Me viro, e vejo em uma distância, atrás da multidão de curiosos. Um homem bem alto me encarar com um olhar frio. 

Ele traja num terno preto elegante. Sua áurea é sombria, me fez sentir calafrios. Mas não demonstro medo a ele. O encaro firme, do mesmo jeito que estou sendo encarada por ele. 

Ouso a voz de Rodrigo chamar por mim. Volto a minha atenção pra ele, e logo olho na direção do homem que me encarava. Ele não está mais ali. Sumiu num piscar de olhos. Olho em volta procurando por ele. Não gostei daquele Olhar direcionado pra mim. 

— O que você tá procurando?

Rodrigo me pergunta, e só aí percebo que o deixei no vácuo.

— Nada.

Depois daquela bagunça toda, voltamos ao trabalho. E depois daquilo, não sofri mais assedio. Bom. Pelo menos isso né!?

Porque em compensação os estragos ficaram tudo por minha conta.  

Me enfureci quanto a isso. A conta é alta, e não tenho dinheiro. Mas não quero me estressar com isso agora. Amanhã tento resolver isso. Afinal o que sofri aqui foi Assédio. 

E quando procurei pelo emprego, deixei claro que não aceitava ser assediada. E eles concordaram.

Volto cansada pra casa. Já são 3:50 da madrugada. Meu trabalho é no turno da noite. 

Chego em casa no puro silêncio da madrugada. Entro e vou direto pro banho. Termino, e me jogo na cama. 

Acordo sentindo um beijo na minha bochecha. Olho, e é Pedro que está deitado ao meu lado. 

Fico tão feliz com o contato do meu filho comigo. Não foi fácil conseguir isso. Mas agora que conseguir, espero não perder isso nunca.

— Já está na hora da escola?

— Esta sim! Só vim me despedir. Bom dia, mãe. 

— Bom dia, meu garoto. Nos vemos na hora do almoço.

Ele me dá mais um beijo, e sai do meu quarto. Viro pro outro lado, e volto a dormir.

Capitulo 3

Acordo sentindo o aroma da comida da mamãe, que invade a casa toda. Me levanto, e vou direto pro banheiro. Faço as minhas higienes. E tomo um banho. 

Saio do quarto após deixar tudo ali organizado. E vou de encontro com dona Kira.  

A vejo na pia da cozinha, de costas pra mim.  Vou até ela sorrateira, e a abraço por trás. 

Não aguento, e sorrio com o grito de susto que ela deu. Ela se vira, e me joga um pouco de água no rosto.

— Ta querendo matar a sua mãe menina?

— Desculpa mamãe. Não resistir.

— Hum rum, sei... Tem café na garrafa.

Ela fala se virando de novo na direção da pia. E volta a lavar as vasilhas. Vou até a garrafa, e coloco no copo uma quantidade generosa de café. Puxo uma cadeira, e me sento colocando o copo na mesa a minha frente.

— Como foi no trabalho ontem?

— Mais ou menos!

Respondo meio que desanimada. Na verdade, minha noite ontem foi um mer*da. Mas sei que dias melhores virão.

— Não concordo com você trabalhando tão tarde da noite. Fico com medo que algo aconteça com você. 

— Não precisa ter medo, mamãe. Tenho tudo sobre controle. 

— Tudo sobre controle, Kiara? Não se esqueça que você é só uma mulher. Homens adoram aproveitar a oportunidade quando encontram uma mulher rondando sozinha na rua pela madrugada.  

Eu não quero receber um dia a notícia que a minha filha foi encontrada morta e estrupada.

Minha mãe se preocupa. Ela que não sabe do que sou capaz. Treinei muito pra aprender a me defender de crápulas assim. Por isso não tenho medo.

Mas não quero, e não posso contar esses detalhes a ela. 

— Não precisa ter medo, dona Kira. Eu não volto sozinha pra casa.  

Falo uma mentira não tão grande. Pois realmente tenho uma companheira que ando com ela. Uma adaga que pertenceu ao meu pai.  

Ela é pequena, e cabe perfeitamente entre os meus seios. 

Minha mãe parece relaxar um pouco com que digo. Ficamos na cozinha, eu a jogando a terminar o almoço. Até o Pedro chegar da escola, e juntos almoçarmos com ele contando as novidades do seu dia de escola.

Já são 13:00. Estou sendo entrevistada pra a vaga de emprego, como balconista. Fui indicada por uma amiga da mamãe. 

E finalmente consegui um emprego. O problema, que é só meio expediente. E pra supri as contas de casa, e ainda tem a conta alta que tenho que pagar na boate. Vou ter que trabalhar nos dois lugares.  

Aqui, vou pegar no horário de 6:00 da manhã, até as 14:00 da tarde. Trabalho de segunda a sexta. Tendo folga no sábado. Na boate pego o turno a noite, que começa as 19:00 até as 3:00 da madrugada. Nele trabalho aos sábados.

Sei que vai ser cansativo. Mas não quero ver a minha mãe sofrendo sem aguentar. Tendo que trabalhar fora. 

Ela sustentou meu filho por oito anos sozinha. Agora é a minha vez de fazer por ela. 

Dona kira não ficou de toda agradada quando soube que vou trabalhar nos dois empregos. Mas conversei com ela. E mesmo que não foi muito do seu agrado. Ela concordou comigo.

Pedro ficou chateado. Pois vai se pouco tempo que vou passar com ele. Mas no fim ele compreendeu a situação. 

18:20 da noite. E aqui estou eu me despedindo da minha mãe e de meu filho, pra segui caminho pra boate.  

Chego depois de uma boa caminhada. Entro e já encontro meu amigo Rodrigo na porta. O comprimento. Mas o infeliz tem mesmo que ser sarcástico?

— Vê se não dá uma de mulher maravilha, hoje tá bom. 

— Como é Rodrigo?

Pergunto o fuzilando com os olhos, e o seu companheiro de trabalho não contém o riso.

— Eu tô falando sério, Kiara. Se tiver problemas, chama por nós. Não tente resolver sozinha. 

— Ta bem senhor insensível. Acha que é mais forte que eu?

— Ta me chamando pra briga é?

— Sua sorte, Rodrigo. É que não posso te chamar pra briga agora. Pois tenho que trabalhar. 

Mas eu juro que vou adorar mostrar a você o tamanho da minha força. 

Falo o encarando, ele cai na gargalhada. E seu amigo ao lado também. Ainda vou mostrar a eles. E vou fazer eles engolir essa risada. 

Entro na boate. E vejo Lisa vir na minha direção afoita.

Lisa é uma das meninas que trabalha na boate. Dançarina, e acompanhante. Ela não vai muito com minha cara. Agora pergunta se eu me importo.

Não to nem ca*gando pra ela. 

— Kiara o patrão mandou você ir à sala dele agora.

— Patrão? Desde quando Mateus virou patrão? Até onde sei. Ele é apenas o gerente.

Falo dando de ombros, e vou caminhando até o elevador, pra seguir caminho pra sala de Mateus, sem da atenção ao que Lisa me fala. 

Patrão. Até parece. Desde que comecei a trabalhar na boate. Não fui apresentada ao dono da boate. E os cometários das pessoas que aqui trabalham. É que ele nunca os foi apresentado. Sendo assim o dono é um mistério. 

Agora a bonita vem falar pra mim que o patrão quer falar comigo? Até parece que vou cair na onda do Mateus.

A sala fica no quarto andar da boate. Entro no elevador, e antes dele ser fechado, noto a cara de poucos amigos de Lisa pra mim.  

Garota invejosa. Tudo só porque me dou bem com todo mundo, e ela não. Ela gosta de se mostrar, e ficar dando em cima do Mateus. Acha que por da pra ele, pensa que tem direito de mandar em todo mundo.

Uma verdadeira Patricia, que ninguém aguenta.

Chego no terceiro andar, e caminho na direção da única sala que tem nesse andar.  Bato na porta, e Mateus a abre pra mim. Sorri ao me ver na porta, como de costume. 

Ele mostra interesse em mim. E não é a primeira vez que me faz a proposta de passar uma noite com ele por dinheiro.

O encaro com desdém, e ele continua com o sorriso no rosto. Aff. Já até sei o que ele quer. Não vai rolar baby.

Mateus me da passagem pra entrar. Entro, e noto outro homem na sala. 

Ele está em pé olhando pela janela da sala. Um homem alto, costas largas. Trajando um terno, que marca cada músculo de seu corpo. 

Ouço a voz de Mateus atrás de mim, chamar pelo nome de Rômulo. E anunciar que já estou na sala. Logo ouço a porta se fechar. 

O homem a minha frente se vira na minha direção. Meus olhos se arregalam mais do que desejo.  

Aqueles olhos frios e grandes, que me encarou ontem depois da confusão. Está aqui na minha frente. Ele caminha em passos lentos até onde estou.   

E por algum motivo que não entendo, não consigo me mover. Ficando aqui parada o encarando com os olhos arregalados.

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