Meu nome é Anna, tenho trinta e seis anos e moro em Florença, na Itália. Sou formada em contabilidade,em uma faculdade norte americana, mas nunca exerci a função de uma maneira tradicional. Sou filha de uma ex-prostituta, que foi forçada a trabalhar vendendo o corpo desde muito nova, para não morrer de fome. Minha mãe foi expulsa de casa pelo meu avô, aos dezessete anos. Ele queria força-la a se casar com um velho rico em troca de uma quantia em dinheiro. Ou seja, ele a estava vendendo!
Mas ela não aceitou e ao ir de encontro com a vontade do pai, acabou sendo posta para fora de casa. Sem apoio familiar e nenhum tostão no bolso, ela acabou em uma boate de prostituição,comandada pela máfia mais famosa da Itália, a máfia Ricci.
Não era o que ela queria, mas ela foi obrigada a fazer aquilo. E em sua primeira noite no local, ela precisou passar pelo teste de experiência e teve que se deitar com o Rei da Máfia, Leornardo Ricci, vulgo meu pai!
Minha mãe era virgem, meu pai a teve em seus braços e eles se apaixonaram a primeira vista, e ela virou a favorita do chefe. Algum tempo depois ela engravidou,de mim. E assim que nasci, Leornardo pediu um exame de DNA, afirmando que se a filha fosse mesmo dele, ele a tiraria dali e lhe daria todo suporte necessário.
E foi o que aconteceu, com a confirmação de que eu era mesmo sua filha, Leornardo tirou minha mãe da boate,lhe deu um casa, e nos manteve longe de toda a sociedade Italiana. Ele já era casado na época, e jamais insinuou que pudesse deixá-la. Leornardo nós deu de tudo do bom e do melhor, só não deu o principal, amor e reconhecimento. Cresci sabendo que era a filha bastarda de um homem poderoso, conheci meu pai e convive por ele, mesmo as escondidas. Vi minha mãe definhar de tristeza,por nunca poder ter o homem que amava, o pai de sua filha, seu primeiro e único homem. Quando eu tinha dezesseis anos,ela se foi e Leornardo me tirou do país. Estudei em um colégio interno na Suíça, assim que terminei o ensino médico fui para os Estados Unidos onde cursei faculdade e me formei em contabilidade. Fiquei por um tempo conhecendo o mundo, Leornardo bancou todas as minhas despesas, mas senti que me faltava algo,eu queria ser reconhecida por ele, perante todos e principalmente perante a máfia.
Voltei para a Itália e o convenci a me deixar trabalhar com ele na boate,sem que ninguém soubesse quem eu era. Ele me fez seu barco direito, confiava a mim não só as contas de todos os seus negócios, mas também alguns segredos. Meu meio irmão Mattia,começou a ficar desconfiado de que nós tínhamos um caso e minha vida ficou em naquele momento. Leornardo se recusava a me reconhecer como filha, dizia me amar,mas amava ainda mais o filho ,a esposa e os negócios, eu seria para sempre a filha bastarda daquele homem. Só mais uma,diante de tantas que existiam.
Mas as coisas começaram a mudar, quando meu irmão Mattia, perdeu a noção do perigo, ao se apaixonar por uma das garotas que foi trazida para a boate. Ele se apaixonou justamente pela mulher que destruiria sua vida, Giorgia Rizzo, atualmente Giorgia Mancine, esposa do bilionário das concessionárias Mancine.
Mattia enlouqueceu, perdeu totalmente a noção da realidade e vivia em função de Giorgia. Chegou a sequestra-la, e acreditou quando ela fingiu estar apaixonada por ele. Foi a sua ruína, com a minha ajuda é claro. Já que eu ajudei Giorgia por um tempo. E quase perdi a minha vida por isso, por três vezes. Fui espancada, esganada e levei um tiro de raspão no ombro. Fui salva pelo meu segurança, que um tempo antes tinha trabalhado para Mattia, Luigi. Ele me salvou de Mattia nas três vezes em que ele tentou me matar e devo minha vida e gratidão a ele.
Na última tentativa de Mattia, ele acabou matando nosso pai,eles se mataram na verdade, Leonardo tentou me proteger e atirou no filho que ele tanto amava. Depois do sepultamento dos dois, recebi um envelope , entregue em minha mãos pelo advogado particular de meu pai. Era um documento, uma certidão de nascimento, a minha certidão de nascimento. Nela ao invés de pais desconhecido,como era anteriormente, estava o nome do meu verdadeiro pai, Leonardo Ricci. Além daquele documento, ele deixou gravado em vídeo a confissão de que eu era sua filha, me reconhecendo com uma Ricci e me passando a coroa.
"Passo para minha filha, Anna Ricci, a coroa. Ela é a nova rainha da máfia Ricci!"
Não esquecerei jamais aquelas palavras. O vídeo foi passado por seu advogado perante todos os chefes que já ansiavam em usurpar o poder das mãos dos Ricci. Mas o meu pai, Leonardo Ricci, pensou em exatamente tudo. Mesmo depois de morto, ele me coroou, e hoje eu sou conhecida por Anna Ricci, a rainha da máfia.
Depois da morte de Leornardo e Mattia, Anna assumiu os negócios da família Ricci. E como havia prometido a Tommaso e Giorgia Mancine, a máfia Ricci não receberia mais jovens mulheres que estivessem sendo forçadas a se prostituir. A boate continuaria funcionando, com as streep e com o aluguel de quartos para sex# com consentimento. As moças que optassem por vender o seu corpo ali, seria por livre e espontânea vontade,nada mais seria forçado.
E é lógico que aquilo não agradou os velhos conservadores que faziam parte da "família". E Anna tinha que enfrentar diariamente tentativas de tirá-la do poder. Mas ela era firme, e não costumava baixar a cabeça para ninguém, muito menos para homens.
Anna - É definitivo Giuseppe, nada de prostituição forçada aqui dentro.
Eles estavam em uma reunião no salão vip,onde os chefes costumavam se reunir. Além de Giuseppe, seu filho Fabrízio,o acompanhava e mais alguns outros homens.
Giuseppe - É isso que dá colocar uma mulher no poder, e ainda por cima uma bastarda!
Anna se levantou de sua cadeira e caminhou calmamente até ele. Vestida em um vestido branco que parecia ter sido costurado em seu corpo, ela se inclinou na direção de Giuseppe para olhar no fundo de seus olhos.
Anna - As coisas mudaram Giuseppe, e eu acho bom que você se acostume logo, ou as coisas começarão a ficar difíceis para você. Acredite, essa mulher,bastarda aqui, pode fazer da sua vidinha medíocre,um inferno!
Giuseppe havia ficado sem reação,Anna o enquadrou na frente de todos os presentes,sem pestanejar. E nenhum dos homens que estavam ali, tiveram coragem de abrir a boca para defende-lo. Ela tinha mesmo muito poder em suas mãos, e sabia como usá-lo.
Giuseppe - Faça como quiser garota, depois não diga que eu não avisei. Venha Fabrízio,vamos embora.
Fabrízio se levantou, caminhou até seu pai, passando por Anna, eles trocaram um olhar sexy, sendo percebido só por Luigi,que prestava atenção em tudo ao seu redor. Ele levou o pai em casa, e meia hora depois retornou a boate,indo direto para o quarto privativo,onde Anna recebia seus inúmeros amantes. Ao entrar,ele se deparou com Anna completamente nua deitada na cama com uma taça de vinho nas mãos.
Anna - Você demorou, precisei começar sozinha!
Fabrízio olhou para a cama, e ao lado de Anna estava um brinquedo erótico, que com certeza ela havia usado antes dele chegar.
Fabrizio - Você sabe que eu gosto de vê-la brincando, deveria ter me esperado mais um pouco!
Anna - Não sou mulher de esperar Fabrízio, você sabe muito bem. Agora, cale a boca e tire toda sua roupa,eu não tenho a noite toda, e quero que você me fod@ imediatamente.
Anna é uma mulher forte e determinada, sabia o que queria e quando queria, e no sex# ela sabia impor suas vontades. Dominadora,ela era de pouca conversa na cama e adorava homens que fossem submissos a ela. Fabrízio era um deles, o jovem de vinte e quatro anos, estava completamente encantado pela mulher mais velha, poderosa e que colocava seu pai no lugar que ele merecia. Ele fazia tudo que Anna ordenasse ,estava completamente apaixonado,mesmo mentindo para ela que aquilo não passava só de sex#, e mais nada.
Fabrizio Belluci - 24 anos
Anna - Hoje você vai levar umas chicotadas, coloque na conta do velho escroto do seu pai se doer mais que o normal!
Fabrízio apensas sorriu, e Anna estalou o chicote em seu abdômen,fazendo ele ficar cada vez mais excitado e com vontade de tê-la só para ele. Mas aquilo poderia nunca acontecer, já que Anna só usava os homens para satisfazer seu prazer e suas necessidades, nunca deixando que sentimentos surgissem em suas relações conjugais. Para ela, se apaixonar como seu irmão Mattia fez, poderia levar uma pessoa a desgraça, e isso era a última coisa que ela queria.
Ao terminarem a noite de sexo, Anna se levantou e começou a se vestir.
Fabrizio - Achei que ao menos hoje, você dormiria aqui comigo. Está quase amanhecendo.
Anna - Você sabe muito bem que eu não durmo bem acompanhada. Ou você esqueceu do que combinamos?
Fabrizio - Não é que ...
Anna - Fabrizio, espero que você ainda esteja de acordo com os termos do que acontece entre a gente. É só sex#, e mais nada. Nunca será nada além disso, entendeu?
Fabrizio - Claro, eu entendi perfeitamente!
Anna terminou de se vestir e saiu do quarto sem dar mais nenhuma palavra. Ao descer a escada em espiral, seu segurança Luigi, a esperava como de costume. Ela se dirige até ele.
Anna - Não deixe mais que o garoto me importune!
Luigi - Mais um que vai para o descarte?
Anna - Você sabe que não costumo usá-los por muito tempo, eles acabam se apaixonando. E paixão Luigi, nos deixa vulneráveis. E se tem uma coisa que eu nunca serei, é escrava do sentimento de outro alguém!
Anna Ricci, a rainha da máfia,também era conhecida como a devoradora de homens. Nunca havia assumido relacionamento com ninguém, apesar de ter vários homens com quem se encontrava frequentemente,quando tinha vontade. Muitos desses homens, eram mais jovens, ela preferia assim, para correr menos risco de sentir algo, além de prazer, por eles.
Seu único relacionamento sério e com comprometimento,era com a Máfia Ricci, seu trabalho, seu reino. Depois da morte de seu pai, Anna havia levado alguns anos para reestruturar tudo e colocar as coisas em seus devidos lugares novamente. Muito competente e inteligente, Anna havia elevado o patamar dos negócios da máfia , mas mesmo assim era duramente criticada ,quase que diariamente, só pelo fato de ser mulher e filha bastarda de Leonardo.
Ela fingia não se abater com as críticas, se mantinha forte, não demostrava nenhuma dúvida ou medo em seu semblante. Mas quando chegava em casa, ela estava completamente cansada, com as energias descarregadas. Era ali que ela via o quanto sua vida era solitária , e apesar de gostar da sua autonomia e liberdade, ela sentia falta de ter com quem conversar.
Anna - Talvez não fosse má ideia ter alguém. Ao menos a noite ao chegar em casa, eu teria companhia para dividir uma garrafa de vinho e os problemas do trabalho.
No dia seguinte...
Luigi - Bom dia senhorita Ricci!
Anna - Que formalidade é essa Luigi?
Luigi - Acho melhor assim, afinal eu sou só um funcionário.
Anna - O que te deu hoje?
Luigi - Nada senhorita! Podemos ir?
Anna afirma com a cabeça e Luigi segue com o carro até o primeiro compromisso do dia. Anna tinha descoberto um jovem estilista muito promissor, e resolveu que seria sua madrinha. Ela o ajudaria financeiramente para que ele pudesse ter condições de tirar do papel suas criações, além de ajudar com toda a questão burocrática e de marketing. Ele só pagaria a Anna, quando suas criações estivessem dando retorno. A única coisa que ela pediu a ele, foi que ninguém soubesse quem era a madrinha misteriosa que o estava ajudando. Quase ena hora do almoço, Anna e Luigi se despendem do rapaz e vão até o carro.
Luigi - Senhorita, posso fazer uma pergunta?
Anna - Quantas você quiser Luigi. Só não garanto responder!
Luigi - Por que está ajudando esse rapaz?
Anna responde sem pestanejar.
Anna - Por que ele tem um sonho, e eu posso ajudá-lo a realizar. Eu também já tive um sonho, e eu lutei muito para poder ser quem sou hoje. Muita gente tentou e ainda tenta dificultar a minha vida. Então se eu posso facilitar a vida Lucky, eu vou!
Luigi - A senhorita é uma mulher muito generosa. Tenho certeza que o Lucky vai ser grato eternamente por isso.
Anna não responde, mas fica feliz em vê que alguém reconhecia o que ela fazia.
Anna - Luigi, vamos até aquele restaurante que inaugurou recentemente.
Luigi - Sim, senhorita!
Pouco mais de quinze minutos depois, eles chegam ao restaurante. Luigi para o carro na entrada para que Anna descesse.
Anna - Entregue a chave do carro ao manobrista, você vai almoçar comigo hoje.
Surpreso, Luigi faz o que Anna mandou e entra a escoltando como sempre fazia. Ela o puxa para o lado dela.
Anna - Você não precisa me escoltar aqui dentro. Agora você é meu convidado,se comporte como um.
Eles se sentam e Anna pede a carta de vinhos. Quando o sommelier trás,ele a entrega, e ela Imediatamente passa a carta de vinhos para Luigi.
Anna - Você conhece de vinhos?
Luigi - Um pouco!
Anna - Escolha o que vou beber então!
Luigi olha a carta de vinhos e mostra ao sommelier o que escolheu, ele sorri e balança a cabeça confirmando o que Anna desconfiava, ele tinha feito uma boa escolha. Quando o vinho chega, Anna experimenta e se surpreende, ele realmente tinha feito uma excelente escolha, ela estava impressionada.
Anna - Então você entende mesmo de vinho?
Luigi - Não tanto quanto gostaria. Eu queria muito poder ter minha própria vinícola um dia.
Anna - Quem sabe um dia você tenha.
Luigi - Quem sabe!
Anna então muda o assunto, ela estava precisando conversar.
Anna - Luigi, você ainda pensa naquele dia. O dia em que nós quase morremos nas mãos do Mattia?
Luigi - Eu tento esquecer. Mattia está morto, nós estamos bem. Giorgia,Tommaso e os gêmeos também estão bem. É isso que importa.
Anna - Eu ainda tenho pesadelos, revivo cada detalhe daquele dia, como se fosse hoje.
Luigi - Eu sinto muito ...
Anna e Luigi, tinha uma relação mais que patrão e empregado. Eles se sentiam seguros para serem quem eram, sem medo de seus erros e defeitos ficarem sendo apontados o tempo todo. Ali juntos, era com uma zona segura, uma bolha onde eles podiam compartilhar de seus piores pesadelos.
Os dois passavam horas conversando sobre diversos assuntos, desabafando,rindo, contando piada sem graça. Eles tinha uma harmonia muito boa e aquilo facilitava e muito ter vivido tudo aquilo que viveram. Muitas vezes era torturante , principalmente para Anna.
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