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Sem Limites Para O Amor

Capítulo 6

O som da música suave estava embalando a noite dos três, Janice sorria enquanto ouvia Ashley contar sobre as histórias de infância deles dois, ela nunca havia imaginado que duas pessoas que nasceram em berço de ouro como eles dois poderiam ter enfrentado tantos desafios durante a vida.

_E você Janice? Conta para a gente como foi a sua infância! Pediu a loira e Janice sorriu triste enquanto movia o copo sobre o balcão.

_ Infância? Bom eu não posso dizer que tive uma, então não tem muito o que contar! Ela levou o copo a boca bebendo em um único o gole o restante líquido que desceu rasgando sua garganta antes de começar. _ Meu pai era um viciado em drogas, ele agredida a minha mãe e a mim, além de abusar de nós duas, as vezes para não morrer de fome eu e a minha mãe pegavamos comida no lixo, a minha mãe não era uma pessoa ruim, na verdade ela era até carinhosa as vezes, eu sinto falta dela as vezes! Ela levou o copo aos lábios ficando completamente constrangida ao perceber que ele estava vazio. _Ah qual é não me olhem assim, esses olhares de pena são o O! Ela se recostou no acento ainda mais constrangida.

_ Eu não sei o que dizer, sinto muito não queria trazer átona essas lembranças dolorosas! Ashley não sabia o que fazer diante das confusões dela.

_ Gente é sério, não precisam se preocupar, fiz 15 anos de terapia estou ótima agora! Ela sorriu sem graça. _ Pôde me dá mais uma dessas por favor? Pediu para o garçom desfarcando o constrangimento.

Phelippe se sentiu mal por ter sido tão rude com ela, talvez ela não fosse uma pessoa ambisiosa e só alguém que tinha que fazer tudo o que era necessario para não voltar a viver como vivia antes, no fundo a ambição dela fosse só medo de viver desamparada outra vez, e o jeito que achava melhor era se casando com um homem rico. Afinal traumas de infância não são tão fáceis de ser superados.

Janice e Ashley estavam se dando muito bem, elas pediram outras bebidas e tomaram de vez, mas bebidas foi servida para as duas, que já começava a rir atoa.Phelippe começou a ficar bastante preocupado ao ver a quantidade de álcool que Janice estava tomando e para piorar as coisas sua mãe veio buscar sua irmã que estava bem alterada, não fazia ideia de qual era o endereço de Janice e Elizabeth não estava atendendo o telefone, sua única opção foi reservar um querto no hotel e levá-la para dormir alí.

_ Já chega senhorita Lee, já tomou álcool demais por hoje não acha? Vou te levar para descansar um pouco! Falou tirando o copo das mãos dela que reclamou.

_Ah não Phel, eu quero mais! Reclamou fazendo bico e logo começou a rir. _Ops! Ela riu outra vez quando tentou descer da cadeira alta e quese caiu, porém Phelippe a segurou.

_Olha só o seu estado garota! A repreendeu ainda a segurando.

_Me solta, eu posso andar sozinha seu chato! Você não é meu pai! Apontou para ele e logo para o lado dele. _ Por que têm dois de você em? Questionou confusa e Phelippe balançou a cabeça em negação começando a ficar irritado.

_Você, vem comigo! Ordenou segurando a cintura dela que tropessava nos próprios pés enquanto andava sorrindo. _Eu mereço! Ele passou na recepção e pegou a chave do quarto.

A recepcionista perguntou se ele precisava de ajuda e ele negou, conduzindo Janice ao elevador apertando o botão do 10° andar ele sustentou o corpo dela a segurando pela cintura e passou o braço dela pelos ombros dele e por incrível que parecesse Janice estava quieta.

Quando as portas do elevador se abriram ele tentou caminhar com ela pelo corredor até o quarto onde ela ficaria hospedada, porém Janice já estava meio adormecida então ela passou a mão pelas costas dela e a outra pelas pernas dela a pegando no colo sem fazer o menor esforço, ele caminhou pelo corredor e parou na porta do quarto 897 onde ela iria ficar e passou o cartão de acesso.

Quando entrou no quarto ele caminhou até a cama onde a colocou e então ligou para a recepção pedindo para que levassem um pouco de água morna com mel, gengibre e limão e um café amargo para o quarto, porém durante a ligação ele se assustou ao sentir mãos pequenas rodearem sua barriga.

Ainda assustado ele olhou para trás vendo Janice o abraçar com força ainda de olhos fechados, ele agradeceu e encerrou a chamada, segurando as mãos dela e as afastou.

_Vêm eu vou te colocar na cama outra vez! Ela concordou sorrindo sem abrir direito os olhos o que o fez se perguntar se ela era sonâmbula.

Phelippe a ajudou a se deitar outra vez então tirou os saltos dela e Janice se virou na cama, logo voltando a sua posição anterior abrindo os braços sobre o travesseiro enquanto Phelippe a observava aquela era a imagem certamente tentadora.

Ele ouviu uma batida na porta, então se levantou da cama para atender a porta, era o que havia pedido então ele agradeceu dando uma gorgeta ao camareiro e voltou para o quarto se sentando na cama outra vez acordando Janice que apesar de resmungar muito se sentou e fazendo cara porém feia bebeu tudo.

Algum tempo depois ela já parecia está mais sóbria por isso ele pediu para que ela se levantasse e tomasse um banho antes de dormir para evitar uma ressaca maior na manhã seguinte.Ele avisou que iria embora porém antes que ele podesse se levantar a jovem não estava disposta a deixá-lo ir, ela rapidamente ficou de joelhos sobre a cama e passou a pena sobre as dele segurando seu rosto.

_Não quero que vá embora! Ele ainda estava surpreso com a reação dela e imaginando quantos caras já não haviam se aproveitado dela enquanto estava bêbada.

_ Você ao menos sabe que eu sou? Questionou segurando a cintura dela no intuito de afasta-la.

_ É claro que sei Phelippe! Ela tentou beija-lo ló por isso ele virou o rosto.

_Você está bêbada Janice! A alertou porém ela não ligou muito para isso.

_E daí, você não é um homem? Questionou tentando beija-lo outro vez e ele segurou suas mãos.

_Ao contrário, eu não seria um homem se me aproveitasse de você nessas circunstâncias! Irritado ele a fez sentar em seu colo então se levantou a jogando sobre os ombros e passou a caminhar em direção ao banheiro enquanto ela se debatia sobre seus ombros.

Ele praticamente a jogou dentro da banheira e pegou uma mangueira que ficava ao lado da banheira a ligando e passou a molhar a jovem que tentava se proteger com as mãos enquanto protestava contra a água fira, quando desligou a água ela já estava praticamente sobrea e o olhou com uma chamada de ódio no olhar.

Porém Phelippe não ligou naquele momento como os lábios tentadores entreabertos, a roupa molhada no corpo e gotas d'água se perdendo no profundo decote do body Janice lhe parecia uma tentadora ninfa saída diretamente das páginas de algum livro de mitologia grega.

_ Tome um banho e recomponha- se vou pedir a alguém que venha pegar as suas roupas e lava-las, eles as trarão secas amanhã pela manhã então, adeus! Janice sentou um nó se formar na garganta e os olhos arderem queria chorar se sentia uma completa idiota, e também se sentia humilhada.

Phelippe foi embora e ela tomou o banho quente, vestindo um roupão e saiu do banheiro levando suas roupas no demorou muito e uma camareira veio pegar suas roupas para lavar, ela lhe informou que se quisesse algo para comer era só ligar para a recepção e Janice agradeçeu com um sorriso forçado, nunca havia imaginado que se sentira humilhada enquanto estava hospedada em um hotel de luxo.

Porém por dentro estava triste havia sido rejeitada e o pior não ao menos sabia porque estava tão triste com isso, ela não queria entender os motivos apenas escorregou sobre a cama macia e se cobrou chorando até pegar no sono.

...****************...

Phelippe já desconfiava que a situação que havia vívido era uma armadilha feita pelas mulheres da família porém suas suspeitas se confirmaram quando chegou em casa e viu que as três ainda estavam acordadas e esperando por ele na sala, porém antes mesmo que elas perguntassem alguma coisa ele se adiantou.

_ Será que vocês podem me explicar o que estão tentando fazer? Ele estava irritado, muito irritado.

_Não deu certo? A mãe fez uma cara triste e ele cruzou os braços soltando um riso debochado.

_Não deu certo? Qual é mãe você me criou, acha que eu me aproveitaria de uma garota bêbada? Ele gritou e as três se encolheram.

_ Nós só queríamos ajudar Phel, nós só... Ele interrompeu a irmã.

_ A pertir de hoje, nenhuma de vocês três, nenhuma das três está autorizada a se meter um pouquinho que seja na minha vida amorosa entenderam bem? Gritou outra vez e as mulheres concordar. _Ótimo! Ele subiu as escadas irritado.

_Vamos mesmo parar de nos meter nesse assunto mamãe? Rouse questionou triste e Úrsula sorriu.

_Agora mais do que nunca, estou convencida de que essa garota é a mulher indicada para o meu neto! Ela sorriu como uma vilã de histórias em quadrinhos já formulándo um novo plano e Ashley balançou a cabeça em negação.

...****************...

Na manhã seguinte quando acordou Janice estava sentindo uma leve dor de cabeça, colocando a mão na testa ela se sentou na cama vendo a claridade,ela levantou -se andando de um lado para o outro enquanto recapitulava o que havia acontecido na noite anterior, ela ligou para a recepção perguntando por suas roupas e esperou que alguém trouxesse suas roupas o que não demorou, assim que forma entregues ela entrou no banheiro se vestiu, lavou o rosto e a boca, passou a mão ajeitando os cabelos o melhor que pôde e saiu do quarto, pegou o elevador e se dirigiu a recepção.

Ela não se surpreendeu quando a recepcionista disse que a conta já havia sido paga, então entregou as chaves agradeceu e saiu, ela pegou um táxi na entrada do hotel e passou o endereço do apartamento não demorou muito e o táxi parou em frente ao prédio ela pagou e desceu do táxi, logo ela estava entrando no apartamento onde começou a ser bombardeada com perguntas já que a muito tempo não passava a noite toda fora.

Ela foi para a cozinha sendo acompanhada pelas amigas que continuavam a fazer várias perguntas sobre o que tinha acontecido, ela abriu a geladeira e pegou uma jarra de água colocou em um copo e bebeu repetindo o gesto até que colocou o copo sobre o balcão e guardou o jarro na geladeira e respondeu.

_Meninas eu estou com uma tremenda dor de cabeça e quero me deitar tá legal? Elas se entreolharem achando estranha a resposta dela, já que toda vez que ela saia com alguém sempre contava para elas, assim que ela entrou no quarto passaram a se questionar o que poderia ter acontecido com ela.

Janice ficou encostada na porta enquanto ouvia suas amigas comentarem sobre seu comportamento estranho, ela não ligou para isso nem ela mesma estava se reconhecendo.

Ela foi ao guarda roupa e pegou um vestido soltinho sem muitos detalhes saiu do quarto vendo que suas amigas ainda a estavam observando e entrou no banheiro sem dizer absolutamente nada.

_Tá legal isso está estranho, o que será que aconteceu? Ela olhou para as outras que balançaram a cabeça em negativa indicando que também não entendiam a situação.

Janice passou o dia inteiro trancada no quarto, se recusou a sair com as amigas a noite, o que não foi muito diferente no dia seguinte, ela passou o domingo inteiro assistindo séries, comendo doces e andando pela casa como um zumbi o que estava preocupado suas amigas.

O fato era que ter sido rejeitada por Phelippe foi um baque muito grande, não pela rejeição em si, mas por ter se sentindo alguém inútil e indesejada como seu pai sempre lhe deixou bem claro, e além de sua mãe que de um jeito meio torto e desajeitado, mais ninguém lhe amou de verdade neste mundo.

Ela se jogou na cama onde ficou um bom tempo olhando para o teto em silêncio, 15 anos já haviam se passado, já havia visto vários e vários psicólogos e mesmo assim suas féridas jamais haviam se cicatrizado completamente, agora tinha a certeza de que Phelippe era alguém com poder de abrir de volta suas feridas e fazê-las sangrar outra vez.

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