Loucamente Seu
Capítulo 1
__ação__
"pensamentos"
~ sussurro
~~ gemigo
FALANDO ALTO
-- interrompido por alguém
__ pessoa aleatória falando
Reverendo:
__ A morte vem como se deve a todos os homens e com isso ocorre a inevitável separação de seus entes queridos. Sentiremos falta do sr. Yakamura, marido e pai amoroso, e notável membro de nossa comunidade.
O referendo faz uma pausa e olhou o grande grupo reunido para se despedir do homem.
__ sr. Yakamura ficaria feliz de ver tantos amigos aqui hoje.
Ele olharia para a fila de carros do lado de fora do portão de entrada do Cemitério da Salvação e acharia a respeitável reunião um pouco menos cerimônia do que o devido. Até ele ter saído do poder por votação no ano passado em favor do detestável Democrata Taehyun Tanasee, foi prefeito de Busan, Coreia do Sul, por mais de vinte e quatro anos.
Ele foi um grande homem na grande comunidade. Era dono de metade do comércio e tinha mais dinheiro que a cidade inteira junta. Pouco depois de sua primeira esposa ter se divorciado dele, vinte e seis anos atrás, ela a substituiu pela mulher mais bonita que já se viu. Era dono do melhor casal de cachorros weimaraners no estado, Mine e yoon, e até pouco tempo tinha a maior casa de cidade. Mas isso tudo foi antes daqueles garotos Yamamoto começarem a construir em todos os lugares. Ele tinha um enteado também, mas não falava nele havia anos.
sr. Yakamura amava seu cargo na comunidade. Ele tinha sido carinhoso e generoso com as pessoas que concordavam com seu ponto de vista, mas, se alguém não fosse amigo do Sr. Yakamura, era seu inimigo. Aqueles que o desafiavam geralmente se arrependimento. Ele era um filho da p*** pretensioso e ignorante, e, quando recolheram seus restos chamuscados do inferno que ele dizia ser sua vida, houve alguns membros da Comunidade que achavam que o Sr. Yakamura teve exatamente o que merecia.
O referendo:
__ Damos a terra o corpo de nosso entender querido. A vida do Sr. Yakamura...
Yuri Yakamura, o enteado do Sr. Yakamura, ouviu a agradável voz suave do reverendo e olhou sua mãe de solário. A suave expressão de tristeza pela perda caia bem na sra. Yakamura, mas Yuri não estava surpreso. Sua mãe ficava linda de qualquer jeito, sempre. Yuri olhou então para o arranjo de rosas amarelas no caixão do Sr. Yakamura. O sol brilhante. Ele pôs a mão no bolso do casaco que pegou empregado de sua mãe e achou seus óculos de sol. Colocando os óculos em seu rosto, ela se escondeu dos fortes raios do sol e dos olhares curiosos das pessoas a sua volta. Alinhou os ombros e respirou profundamente várias vezes. Ele não esteve em casa por dez anos. Sempre quis voltar e fazer as pazes com o Sr. Yakamura. Mas agora era tarde demais.
Uma brisa leve jogava pequenos fios ruivos e loiros em seus olhos e ele colocava seu cabelo curto atrás das orelhas. Ele devia ter tentado, não devia ter ficado longe por tanto tempo. Não devia ter permitido que tantos anos se passassem, mas jamais havia pensado que ele morreria. Não o Sr. Yakamura. A última vez que o viu, eles disseram coisas horríveis um para o outro. Sua raiva era tão intensa que ainda era capaz de se lembrar disso com clareza.
Um som como a irá de Deus ressaca ao longe. Yuri olhava para o céu. em parte esperando ver raios e trovões, certa de que a chegada de um hem como o Sr. Yakamura criaria turbulência no paraíso. O céu permanecia azul-claro, mas o som continuava, atraindo sua atenção aos portões de ferro do cemitério.
Sentado em sua moto preta brilhante com cromo cintilante, cabelos bagunçados pelo vento sobre seus ombros largos, um motoqueiro solitário se movia rapidamente no meio da multidão para se despedir do falecido. O potente motor fazia o chão tremer e abalar o ar;o momento do enterro sufocado por um conjunto de escapa mentos da marca bad-bog. O rapaz, que usava jeans desbotado e uma leve camiseta branca, diminuiu a velocidade, fazendo com que sua Harley parasse, de modo muito barulhento, na frente do carro fúnebre cinza, O motor morreu, e a soma de sua bota rapou no asfalto, enquanto ela postava a moto sobre o pé de apoio. Depois, com um movimento leve, ele desceu, A barba, que deixou crescer por vários dias, escurecimento o queixo firme e as bochechas, chamando atenção para sua boca firme. Ele tinha uma pequena argola dourada em uma de suas orelhas e usava óculos Oakley de platina.
Havia algo vagamente familiar no motoqueiro durão. Algo em sua suave pele de oliva e cabelos negros, mas Yuri não conseguia se lembrar dele.
sra. Yakamura
Ah, meu Deus! Não acredito que ele veio vestido assim __ digo de modo ofegante
Outras pessoas de luto também estavam incrédulas, e a falta de educação do rapaz gerou diversos comentários.
__ Sempre foi muito encrenqueiro.
O jeans Levi's parecia acariciar suas coxas, dava dos a sua virilha e cobria as linhas pernas com tecido macio. A brisa quente levava sua camiseta de encontro ao largo peito musculoso. Yuri olhou para seu rosto novamente. Ele tirou vagarosamente os óculos de sol e os colocou no bolso da camis6. Seus olhos cinza-claros for direto de encontro aos dela.
O coração de a Yuri parou e suas pernas pareciam ter. Ele sentia como os de seu pai irlandês, mas muito mais surpreendentes porque estavam em um rosto tipico de origem basca.
Scooter Yamato, fonte de fascinação e origem das desilusões de Yuri em sua adolescência. Scooter, conversa mole e persuasivo. Lê ficou ali como se não notasse o tumulto que causou, ou ainda como se notasse, porém simplesmente não se importava. Yuri partiu havia dez anos, mas certas coisas obviamente não tinha mudado. Scooter havia encorpado e seu traços amadureceram, mas sua presença ainda chamava atenção.
O referendo acenou com a cabeça e disse:
__ Oremos pelo Sr. Yakamura.
Yuri coçou seu queixo e fechou os olhos. Mesmo quando criança, Scooter era o centro das atenções. Seu irmão mais velho, Nathan, era bagunceiro também, mas nunca foi tão terrível quanto Scoot.Todos sabiam que os irmãos Yamato eram bascos malucos, impulsivos, mãos-leves e só pensavam naquilo.
Todas as garotas da cidade eram alertadas para que ficassem Loge dos irmãos, mas a maioria delas sucumbiu facilmente ao charme deles e se atiravam pra cima "daqueles garotos bascos". Scoot ganhou também a reputação de tirar a virgindade de todas as meninas da cidade. Mas ele não havia encantado Yuri. Ao contrário do que todos acreditavam, ele não tinha transado com ele. Ele não tinha tirado a virgindade dele. Tecnicamente não.
__ Amém__ disseram todos os presentes ao mesmo tempo.
Yuri Yakamura
Sim, Amém __ digo me sentindo um pouco culpado por meus pensamentos durante uma oração a Deus.
Ele olhou por cima dos óculos de sol em direção a Scoot e viu seus lábios se moverem enquanto ele fazia. num movimento rápido, o sinal da Cruz. Ele era católico, claro, como as outras famílias bascas da região. Ainda assim, parecia um sacrilégio ver um motoqueiro como ele, uma imagem tão sensual, de cabelo comprido e com brigo na orelha agindo como se fosse um padre. Depois disso, como se ele tivesse k dia inteiro, olhou para Yuri da altura de seu casaco até seu rosto. Por um instante, houve um brilho em seus olhos, mas no instante seguinte o brilho sumiu e o rapaz voltou sua atenção para uma ruiva com um leve vestido rosa ao lado dele. Ela ficou mas pontas dos pés e sussurrou algo em seu ouvido.
As pessoas de luto se amontoaram em volta de Yuri e sua mãe, e deram seus pêsames antes de pegarem os carros e irem embora. Ele perdeu Scoot de vista e s3 virou para as pessoas que passavam na frete dele. Reconheceu a maior parte dos amigos do Sr. Yakamura, que pararam para falar com ele, mas viu poucos rostos com menos de cinquenta anos. Sorria e apertava mãos, odiando cada minuto em que eles a examinava-mos de perto. Ele queria ficar sozinho. Queria ficar sozinho para que pudesse pensar sobre o Sr. Yakamura antes de terem se decepcionado tanto um com o outro. Contudo, ele sabia que não teria essa oportunidade tão cedo. Estava cansado emocionalmente e, enquanto ele e a mãe chegavam a limusine que as levaria para casa, sabia que não queria nada além de hibernar.
O ruído prolongado da Harley de Scoot chamou sua atenção e ele olhou para o lado. Ele tentou ligar o motor duas vezes, depois fez uma curva em forma de Um e acelerou. As sobrancelhas de Yuri se abaixaram enquanto o bia passar rapidamente; seus olhos ficaram na ruiva grudada em suas costas como uma ventosa. Ele pegou uma mulher no funeral do Sr. Yakamura, escolheu-a como se estivesse num bar. Yuri não a reconheceu, mas ele não estava surpreso em ver uma mulher saindo do enterro com Scoot. Nada para ele era Sagrado. Ele não tinha limites.
Ele entrou na limusine e afundou no banco de veludo. sr. Yakamura estava morto, mas nada havia mudado.
sra. Yakamura
Foi um ótimo serviço, não acha? __ perguntei interrompendo os pensamento de Yuri enquando o carro saia do cemitério e ia em direção à Estrada 55.
Yuri continuou olhando para o brilho azul do Lago Mary, pouco visível em meio à floresta de Pinheiros.
Yuri Yakamura
sim__ respondi, e virei para minha mãe e comentei __, foi muito bom.
sra. Yakamura
Sr. Yakamura te amava. Ele apenas não sabia como entrar em acordo.
Eles tiveram essa mesma discussão várias vezes, e Yuri não queria mais falar sobre isso. A conversa sempre começava e terminava da mesma forma e nada se resolvia.
Yuri Yakamura
Quantas pessoas você acha que irão__ perguntei, me referindo ao bufê após o funeral.
sra. Yakamura
A maioria, creio. ___ me aproximo de Yuri e ajeito o cabelo dele atrás da orelha.
Yuri esperava que sua mãe molhas se os dedos com saliva e fizesse cachos em sua testa como costumava fazer quando era criança. Ele odiava que sua mãe fizesse isso quando era menor, e ainda sentia o mesmo. A arrumação constante como se ele não fosse bom o suficiente do modo que era. A constante perturbação, como se ele pudesse ser transformado em algo que não era.
sra. Yakamura
Estou feliz que esta em casa, meu Yuri
Yuri se sentiu sufocado, abriu a janela. Ele inspirava o ar da montanha e explorava devagar. Dois dias, ele disse a si mesmo. Ele poderia faltar para casa em dois dias.
Na semana passada, ele havia recebido uma notificação de que estava no Testamento do sr.Yakamura.Depis do modo como tinham se separado, ele não conseguia imaginar por que ele o havia incluído. Ele se perguntava se ele havia incluído Scoot também, ou se ele ignorar ia o filho, mesmo depois de sua morte.
Logo ele se perguntou se o sr. Yakamura havia deixado dinheiro ou propriedades para ele. Era mais provável que fosse um presente de grego, como um barco de pesca velho e enferrujado ou um casaco de lã. Seja lã o que fosse, não importava, ele iria embora logo depois que o Testamento fosse lido. Agora tudo o que tinha a fazer era criar coragem para dizer isso para sua mãe. Talvez ligasse para ela de um orelhão de algum lugar perto de Busan. Até lã, planejava visitar alguns velhos amigos, passar em bares locais e esperar até poder ir para casa, para a grande cidade, onde conseguia respirar. Ele sabia que, se ficasse mais que alguns dias, iria enlouquecer __ ou pior.
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