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A Bela Interesseira, Seu Raptor Charmoso E O Sheik Mafioso

10. Obedecendo às ordens do sheik

Longe da sua pátria, o magnata não fazia ideia do que estava se passando com a sua esposa.

Por precaução e determinação do Sheik, a comunicação com o país do magnata estavam "inviável". Daí, portanto, não chegou aos ouvidos do homem que a mulher estava desaparecida.

Na mansão dos Nabih-Stein, a governanta, assim que deu por falta da patroa, entrou em contato com os familiares da jovem senhora, que imediatamente acionaram a polícia.

A polícia deu início às investigações do caso.

Acamparam na mansão do magnata, e depois de uma breve busca pelas dependências da residência, encontraram o verdadeiro chofer amarrado e amordaçado.

Assim que o desamarraram, o rapaz começou a detalhar os fatos que resultaram no desaparecimento da senhora.

Chofer: Eu estava lustrando o carro, quando de repente me agarraram; me senti sufocado com um cheiro forte de álcool ou algo parecido. Perdi os sentidos. E daí só acordei horas depois.

Investigador: Está bem, filho! Tudo leva a crer que é inocente na história. No entanto, prestará novo depoimento na delegacia.

O trabalho de investigação na luxuosa mansão se estendeu durante todo o dia.

Tudo foi minuciosamente periciado, mas não encontraram nenhuma pista do sequestrador e muito menos da sequestrada. O único artefato que poderia revelar indícios do crime, era o monitoramento das câmeras.

Tanto as filmagens das câmeras da mansão quanto das ruas próximas foram periciadas, mas não revelaram absolutamente nada.

Os investigadores tentaram, sem sucesso, entrar em contato com o magnata.

O caso era intrigante, e os investigadores não conseguiram concluir nada. Daí decidiram esperar que o magnata se comunicasse para coletarem informações novas e retomarem a inspeção do caso.

Enquanto isso, o raptor da ricaça, Jamal, estava só esperando a ordem do Sheik mafioso para levar consigo a prisioneira.

Exatamente quando o casal de amantes inflamados estava se amando novamente, o Sheik, pessoalmente, ligou para o seu subordinado.

Sheik: A ocasião é essa Jamal. Traga minha joia preciosa!

Jamal: Assim será, soberano! Logo mais estarei aí com a sua preciosidade.

Sem conseguir disfarçar o desespero que o tomou naquele instante, Jamal surgiu irreconhecível diante de Bella.

Bella: O que foi agora, Jamal?

Jamal: Não temos tempo para conversa, Bella. Vista já suas roupas!

Bella: Mas pra quê e por quê?

Jamal: Não me faça perguntas! Temos que partir agora.

Bella: Me diga pelo para onde iremos!

Jamal: A diversão acabou, senhora!

Bella: Mas por que essa formalidade agora?

Jamal: Daqui pra frente será assim, minha senhora… Esqueça tudo o que aconteceu aqui entre nós. Já que não existe a menor possibilidade de nos relacionarmos.

A mulher correu e agarrou-se ao peitoral do homem.

Bella: Não! Isso não, Jamal. Eu te quero e sei que você também quer… Estamos apaixonados e precisamos viver essa paixão!

Jamal: Não é tão simples assim, Bella. Jamais teríamos paz para viver o amor que sentimos um pelo outro. Basta que me atreva a dizer que amo, para ser "silenciado".

Bella abraçou o raptor mais forte.

Bella: Oh, não! … Fugimos, então! Pois assim, estaremos livres para amar-nos.

Jamal: Olha só pra você, Bella. É uma dama, acostumada ao luxo e conforto. Não aguentaria viver uma vida de privações, fugindo de um lugar para o outro.

Bella: Ao seu lado, eu suportaria tudo.

Jamal tentou afastá-la do seu peito, porém Bella não o largou.

Jamal: Chega de conversa... Temos que ir agora!

Bella: Mas para onde irá me levar?

Jamal: Está bem… Irei te revelar tudo.

Bella: Tudo o quê, Jamal? Quem é que está por trás disso?

Jamal: Um poderoso mafioso árabe… O Sheik Aziz. É ele quem está por trás de tudo isso.

Bella: O Sheik Aziz!? Eu o conheço! Mas o que ele quer comigo?

Jamal: É muito simples! Desde o primeiro momento que ele botou os olhos em você, jurou que seria sua. E quando aquele lá fixa uma ideia na cabeça não há quem a tire.

Bella: Jamais me sujeitarei a tão asqueroso devasso. Isso nunca!

Jamal: Você não tem escolha. De uma forma eu de outra, Aziz conseguirá possuí-la.

Sem se desgrudar um só segundo do abraço do algoz que havia se transformado na sua primeira e avassaladora paixão, Bella foi parar numa pista de pouso e decolagem totalmente desconhecida.

No local, ficou bastante surpresa ao perceber que apenas Jamal e ela se encontravam lá, e que o próprio Jamal seria o piloto da aeronave em que voariam.

11. Frente a frente com o sheik devasso

Após várias horas de viagem, a aeronave enfim sobrevoou os céus do território do Sheik.

Assim que Jamal pousou e desligou os motores do jatinho, Bella correu para abraçá-lo.

Bella: Por favor, diga que não me entregará aquele homem?

Jamal correspondeu ao abraço da mulher e beijou-lhe os cabelos.

Bella: Beije meus lábios e faça pela última vez amor comigo, Jamal!

Jamal: Agora não podemos, Bella… Estamos cercados por todos os lados.

Bella: Não importa, Jamal… Que todas lá fora fiquem esperando.

Jamal deixou que o desejo se sobrepusesse aos deveres e terminou amando Bella, mesmo em meio ao alvoroço e gritaria dos serviçais do Sheik, que os aguardavam do lado de fora da aeronave.

Mordomo Real: Mas que demora foi essa? Por que demorou tanto para abrir a porta?

Jamal: Problemas técnicos, companheiro.

Mordomo Real: Certo! Que não se repita uma próxima vez… O soberano odeia que o deixem esperando!

O serviçal tomou a mulher pelo braço e a enfiou dentro de um luxuoso carro.

Pela janela, Bella ainda suplicou com os olhos para que sua paixão não a deixasse ser levada.

Jamal também a olhou com o coração dilacerado, porém não podia fazer nada.

A comitiva de segurança do monarca partiu rumo ao palácio real. O Sheik esperava ansiosa pelo seu novo "bibelô de luxo'' em um dos aposentos reais do palacete.

Seu grande trunfo era sempre encher os olhos e os ouvidos das novas "presas" com ouro, joias e várias promessas.

Se com todas as outras fêmeas sua tática havia dado certo, com a mulher do magnata não seria diferente.

Algumas noites com a bela mulher do compatriota, era só o que ele queria.

Enquanto o poderoso Sheik aguardava a chegada de Bella, o magnata viajava de volta para casa pensando nela.

Pensava no futuro herdeiro que poderia estar à caminho.

Apesar de no início do matrimônio ser indiferente a própria esposa, agora, poderia até afirmar que gostava dela.

Achava que Bella havia sentido sua falta durante a viagem. Entretanto era preciso evitar que o implacável Don Juan das arábias se aproximasse de sua bela esposa.

O que o magnata não contava era que o mafioso árabe já havia dado um jeito de se apossar de sua Bella. E que querendo ou não, o Sheik a possuiria de qualquer forma.

O pensamento dos três homens girava em torno de Bella.

Jamal não a tirava da mente e do coração porque se encontrava perdidamente apaixonado por ela.

O Sheik, obcecado, há dias que maquinava um tresloucado plano para tê-la em seus braços.

Já o próprio marido, a cada instante que lembrava da esposa, pensava nela com admiração e muito carinho.

Entre os três, Jamal era o único por quem o coração da mulher batia mais forte. E foi por conta disso que Bella acabou cometendo um ato totalmente impensado.

Ainda no avião, antes das portas do mesmo serem abertas, tomou um frasco de calmantes que sempre carregava na bolsa. No entanto, por alguma razão, as pílulas não fizeram efeito de imediato.

A comitiva do monarca chegou com a cativa ao palacete.

Algumas camareiras reais se apressaram para arrumar a prisioneira e a deixaram tal qual uma verdadeira princesa árabe.

Faltava agora o Sheik entrar nos aposentos da cativa e satisfazer sua sanha de devasso.

Bella sentiu que estava perdida. Que ninguém poderia livrá-la das garras do abominável monarca.

Aziz chegou ao quarto, aproximou-se do leito e começou a tocar e cheirar os sedosos cabelos da prisioneira. Tomou-a nos braços e tentou beijá-la. Bella virou o rosto.

O homem começou a beijá-la no pescoço. Bella mantinha-se fria e calada. O Sheik apertou seu corpo sobre o dela. Começou a beijar seu colo. A cativa tentava segurar o choro.

Sem parar de beijá-la, Aziz deitou-a sobre a cama. Tentou arrancar-lhe as vestimentas. Não conseguindo, ergueu a mulher e começou a cheirar-lhe o dorso das costas.

Voltou a beijar-lhe o colo, mas de repente apressou-se para lhe provar os lábios. Foi quando percebeu que Bella encontrava-se desfalecida. Diante disso, Aziz interrompeu a vontade enlouquecedora de possuí-la.

Tentou reanimá-la com éter aromático, entretanto Bella não acordava. O Sheik então tomou-a nos braços e a deitou sobre um divã. Em seguida foi até a entrada da alcova para pedir ajuda.

Aziz: Tragam já alguém que possa socorrer minha convidada!

Mordomo Real: Cuidaremos disso imediatamente, soberano!

Menos de cinco minutos depois da ordem dada pelo Sheik, um homem e duas mulheres estavam diante do recamier reanimando e examinando a singular hóspede do chefe árabe.

Por bem, acharam melhor levar a desfalecida até o ambulatório que ficava em torno do palácio, para concluírem melhor o diagnóstico.

Constaram que a mulher havia ingerido diversas cápsulas de sedativos, e de que precisava ser submetida a uma lavagem estomacal.

O procedimento para limpar o estomago da estrangeira não foi demorado. E logo Bella já se encontrava na alcova real outra vez.

O Sheik Aziz esperou a estrangeira acordar.

Bella despertou e tomou um susto quando viu à sua frente aquele rosto quase estranho.

Aziz: Não se assuste! Estava apenas esperando que acordasse. Mas agora que vejo que está bem, já irei embora… Amanhã nos falamos!

Como prometido, o homem foi embora e deixou a mulher descansando.

12. Tentação no palacete dourado

Bella passou um dia inteiro dormindo. Mas assim que acordou e se alimentou - já no outro dia, foi comunicada que logo mais receberia o Sheik.

O Sheik Aziz foi até ela, mas diferente da outra vez, quando parecia um leão faminto tentando devorar sua presa, o nobre arabe tratou de cumprimentá-la e desejar-lhe melhoras.

Sheik Aziz: Salamaleico,  bela flor do ocidente.

A mulher cumprimentou-o normalmente como fazia com as pessoas do seu convívio.

Bella: Muito bom dia, senhor!

Aziz: Sabe porque está aqui, não sabe?

Bella: Sim! … Eu sei sim, majestade!

Aziz: me chame apenas pelo meu primeiro nome.

Bella: Como o senhor quiser, soberano.

Aziz: Sabe de uma coisa, Bella. Qualquer ocidental sentiria-se honrada em passar uma noite com um poderoso Sheik. Ainda mais porque costumo ser muito generoso com as mulheres com quem durmo.

Bella: Eu também sei disso.

Aziz: Ah, sabe!? É porque parecia que estava indo para a forca quando comecei a tocar-lhe outro dia?

Bella: É que me senti muito estranha, indo para cama com um desconhecido.

Aziz: Está vendo toda essa prata e ouro que cobre todos os espaços do palácio? Posso também cobri-la com tudo isso e com milhares de pedras preciosas! Basta que deixe pra lá seu esposo e venha viver aqui comigo.

Bella: Mas o senhor já é casado. E pelo o que eu sei, é casado com várias mulheres! … Eu só seria mais uma em sua vida. E quando se cansasse de mim, me deixaria de lado sem nada, e iria atrás de alguém mais interessante e mais jovem.

Aziz: Com você será diferente, minha Bella! Não é igual às outras… É a única mulher que meu coração pulsou como um motor 7 cavalos quando a vi em minha frente!

Bella: Penso que diz isso a todas, Sheik Aziz.

Aziz: Pelas barbas do profeta, acredite em mim, bela mulher! E lhe digo mais, se quiser posso torná-la minha primeira esposa!

A cativa surpreendeu-se com a proposta do Sheik. Estaria ele dizendo a verdade ou era só mais uma de suas histórias de mil e uma noites, para amolecer seu coração e fazer-lhe mais uma de suas amantes de luxo?

Aziz: Não responda nada agora! ... Também não irei sequer tocá-la nesse momento. Deixarei que considere bem minha proposta e me revele sua decisão no momento certo.

Bella: Mas… e se minha resposta for negativa? O que fará comigo, Aziz?

As últimas perguntas de Bella ficaram no ar, pois o Sheik foi embora sem lhe dar resposta.

Novamente sozinha em seu quarto, a mulher ficou boquiaberta ao observar o tanto de ouro e de prata que fazia parte do aposento que ocupava.

A cama era um luxo só, com lençóis e cobertas de seda pura, bordados com fios de ouro. Macios como plumas, e com um suave e agradável cheiro de lavanda fresca. Nas paredes, logo se via que as pinturas dos quadros haviam saído de coletâneas de artistas contemporâneos renomados. Além disso, as esculturas espalhadas por todos os cantos do cômodo, eram a mais pura arte.

Bella sentiu-se maravilhada com tanta opulência por alguns momentos, porém ficou entristecida ao lembrar do seu amante imensurável.

Bella: Onde será que você está Jamal? … Gostaria tanto que estivesse aqui comigo!

Mas não houve tempo para que a mulher continuasse a pensar no amado, pois o Sheik voltou lhe trazendo um "agrado''.

Aziz entregou uma caixa toda enfeitada à cativa.

Bella olhou-o interrogativa.

Sheik: Abra-a bela dama! Sei que irá gostar!

Bella abriu lentamente a caixa do presente, inesperado. Seus olhos brilharam, assim que viu o valioso colar que havia dentro da caixa

.

Bella: Oh, Aziz! …  É muito lindo! … Deve custar uma verdadeira fortuna!

Sheik: Quanto a isso, não se preocupe! Pois de hoje em diante, faço questão de, a cada dia, presenteá-la com uma extraordinária jóia tão ou mais bonita que essa.

Aziz aproximou-se de Bella e beijou suas mãos demoradamente. Em seguida foi embora sem forçar a "convidada" a nada.

O Sheik Aziz havia mudado de ideia. Não agiria com Bella da mesma forma que costumava agir com as demais mulheres. Confiava que, aos poucos, poderia conquistar seu carinho e confiança. E como recompensa pela sua louvável atitude, poderia, quem sabe? - constituir uma relação de homem e mulher sem ser apenas na base do interesse ou do medo.

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