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Não Sou Apenas uma Ômega Simples

Capítulo 1

SOU uma ÔMEGA.... mas uma com dinheiro e boa família, mas Ômega, no final das contas.

Para que me entendam, explicarei a vida que as pobres e desventuradas ômegas levam e um pouco mais.

Em uma matilha de lobos, há categorias, níveis, status ou como queiram chamar.

Os Alfas são os líderes das matilhas e a ele seguem-se o Beta e o Delta, ou seja, o segundo e o terceiro ao Alfa. Embora tenhamos um Alfa supremo, ou seja, quem governa perante todos os Alfas do mundo todo.

Depois, os guerreiros e, por último, as ômegas.

A desgraça é que não se decide como nascer, há famílias inteiras que nascem betas, deltas ou guerreiras e lutam para ter a posição mais alta...... e esta é que o Alfa os escolha.

Os guerreiros são todos os que assim nascem, ou seja, que são mais fortes, tanto betas como deltas que não foram escolhidos podem tornar-se guerreiros se se quiserem alistar....... quase, quase como os humanos que se alistam no exército.

Mas as ômegas não têm esse privilégio, já que somos as mais fracas, mas como lhes expliquei, não decidimos onde nascer, simplesmente a deusa Lua assim nos cria........................

Eu sou filha de uma família abastada de betas e o meu irmão é o Beta do Alfa supremo, por isso não o vejo muito seguido ou quase nunca, já que ele está longe exercendo o seu trabalho.

O meu pai foi o beta do antigo Alfa desta matilha e eu NÃO nasci sendo Beta, uma desgraça para a família.

O meu pai ama-me, sei-o, mas não pode estar todo o tempo para me ajudar, proteger e cuidar, já que tem de trabalhar na nossa empresa.

Ele sabe todos os maus-tratos que sofri ao longo dos anos, nem sequer o dinheiro da minha família valeu para que não me incomodem.

Bom, acho que me desviei muito do que queria contar-vos.....

As ômegas somos vistas como o brinquedo sexual dos guerreiros da matilha pelo simples facto de não termos uma função como tal, assim que, enquanto eles não encontram os seus mates, acreditam ter o direito de nos possuir quando lhes apetece, já que não nos podemos negar ao pedido de um superior, eles aproveitam-se disso.

Isto é lamentável, já que quando encontramos os nossos mates muitas já não somos virgens e outras mais são rejeitadas porque lhes dá vergonha que o seu mate tenha sido tomada por muitos, uma verdadeira estupidez.

Estou irritada com este facto e pior que o Alfa desta matilha se faça de desentendido e o Alfa supremo não faça nada, eu tentei comunicar-me com o meu irmão, mas não consegui e não sei porquê, será que me odeia por ser Ômega?

Em duas semanas cumpro os meus 18 anos e depois disso em uns dias tenho o meu primeiro cio, o meu pai vai esconder-me por 3 dias para que ninguém se me aproxime, comprou-me inibidores para tornar mais suportável o aroma que despede o cio, embora não o corte, depois disto, o cio é a cada 6 meses enquanto não encontrar o meu mate, mas a partir dos 18 anos estes malditos procuram acasalar-se connosco, mesmo que não estejamos no cio e não queiramos.

Tenho medo, não o posso negar, já que não quero ter uma relação à força, também não pretendo conservar-me para o meu mate, já que se não o encontrar para mim muito melhor.

Mas..... se vou ter sexo, é porque assim o quero, porque o meu corpo o deseja, porque escolhi com quem e não porque o meu instinto de acasalamento me obriga e menos por estes idiotas lobos que se julgam donos das ômegas.

Capítulo 2

Hoje é meu aniversário de 18 anos e minha formatura..... sim, ambos coincidem e embora seja um grande dia, também começam meus medos, pois minha amiga não se deu tão bem depois da maioridade e cio e tudo por ser Ômega.

Durante os anos de colégio, tornaram minha vida impossível e no processo fiz uma amiga que também é Ômega, mas ela completou 18 anos um mês antes de mim e teve sua transformação.

O ruim foi que quando ela entrou no cio, os malditos guerreiros se aproveitaram dela.

Flashback

"Lembrando o que sua amiga lhe disse da sua perspectiva"

Entraram em sua humilde casa,...... sim, ela não tem a sorte que eu tenho de ser filha de uma das famílias mais ricas da matilha.

Durante 2 de seus 3 dias de cio desfilaram um após o outro em sua cama, pois ao ser seu primeiro cio, este é mais forte ou melhor dizendo, difícil de controlar, já que não estamos acostumadas a esse tipo de sensações.

Mas aí não acabou tudo, pois entre esses guerreiros estava o líder deles que acabou sendo o mate da minha amiga Patricia.

O maldito ao ver que já havia sido possuída por vários de seus homens, em vez de ajudá-la, alistou-se e se juntou a eles em seu último dia de cio, ele correu com todos os demais e ficou sozinho com ela.

Durante esse dia, ele a possuiu até se cansar, quando seu cio terminou, ao despertar, ela pôde sentir o doce aroma de seu mate e, efetivamente, ele estava ao seu lado.

Estava confusa, pois não lembrava como ele a havia encontrado. Ela apenas o olhou despertar e levantar da cama para depois tomar banho e se vestir sem dizer uma só palavra.

Quando finalmente falou, só foi para rejeitá-la como sua parceira e destinada, isso quase a mata.

A dor que sentiu foi dilacerante, como pôde aceitou a rejeição e foi tomar banho.

Uma hora depois chegou à minha casa totalmente destruída, desmaiou na minha porta e meu pai me ajudou a levantá-la e levá-la para o meu quarto.

Meu pai falou com o médico da família e ficou para me acompanhar, pois sabia que ela era minha melhor amiga e quase irmã.

Eu só vivo com meu pai, meu pai era o Beta do anterior Alfa da matilha, um dia atacaram minha família, meu irmão já não estava conosco, então só lutaram meus pais, pois o ataque foi direto para nós, pai e mãe lutaram com todas as suas forças, mãe não conseguiu aguentar a feroz luta e acabou morrendo com meu pequeno irmão, pois mãe estava grávida.

Quando o médico saiu de revisar minha amiga nos disse que ela estava muito machucada, pois o contato sexual que havia tido era exagerado, suas paredes vagin@l3s estavam machucadas e levaria tempo para curar e que pelo menos durante um ano não podia ter contato sexual porque corria o risco de ficar estéril. O médico nos deixou umas pílulas para evitar gravidez e assim fizemos, ela ficou comigo.

Tudo o que aconteceu tocou no mais profundo em meu pai e isso o levou a tomar uma decisão um tanto drástica, mas que sem dúvida seria a única opção que tinha, já que eu também era Ômega, logo completaria minha maioridade e entraria em cio.

Fim do flashback

Patricia: Já está pronta? É hora de irmos para a formatura

Ivette: Claro que sim, mas como você está linda amiga❤️

Pati: Não mais que você amiga, mas vamos que seu pai está nos esperando, já que teremos que sair cedo da cerimônia para sua transformação

Ivette: Amo o pai, mas às vezes ele é um pouco exagerado

Pati: Eu gostaria de ter quem me cuidasse como seu pai com você, Ivette.

Ivette: Pati, meu amor, sinto muito, não foi minha intenção.... _não a deixaram terminar de falar_

Pati: Não se preocupe, já estou melhor e sem dúvida seu pai e você têm sido uma grande ajuda para superar este trauma.

Ivette: Ok, linda, sabe que te amo, agora vamos

Pati: ha ha ha ok amor, vamos.

Ambas pegaram suas bolsas, Pati desde esse incidente tinha ficado em casa do antigo Beta ou seja o pai de Ivette.

A havia acolhido como uma filha a tal ponto que havia pedido a custódia legal, mesmo que ela fosse maior de idade.

No caso dos lobisomens, os filhos saíam de suas casas se eram independentes na economia ou porque encontravam seus mates e para os ômegas era mais difícil, já que quase todos formam a classe baixa e Pati só tinha uma tia que a via de vez em quando.

Pai de Ivette: Mas como vocês estão lindas filhas

Ivette: Obrigado pai, sabe que minha beleza vem de você, verdade

Pati: Obrigado Beta Jef, você também está muito bonito, verdade Ivette?

Ivette: Assim é meu pai é muito bonito.😉

Jef(p): Obrigado filhas e Pati só me diga Jef ou pai

Pati: ??? pai?

Ivette: Assim é Pati este é seu presente de formatura.

Jef(p): sim, há uma semana você é legalmente minha filha

Pati: [assombrada] 😳 isso é sério?

Jef: Assim é filha

Pati: [chorando] de verdade está me acontecendo isso [suspira]

Ivette: Assim é irmã você a partir de agora é Patricia Bezos

Pati começou a chorar mais, pois não podia acreditar no que o pai da sua amiga e sua amiga estavam fazendo por ela.

Depois de todas essas emoções e de que ela retocasse sua maquiagem, Jef as levou para o salão onde seria a formatura e mandou dois de seus homens para que as cuidassem de qualquer um que quisesse fazer algo.

Como sempre um ou outro descerebrado queriam intimidar, mas desta vez não permitiriam, nem os homens de seu pai.

Tudo transcorreu normal, claro com um par de percalços, mas bem já havia chegado a hora de ir embora, pois eles celebrarão o aniversário e transformação de Ivette

Pati: amor temos que ir embora lembra que hoje é...... alguém as interrompeu.

Lindsay Miller: tão rápido vão embora as namoradas?

Ivette: Assim é mãezinha tenho que ir embora com meu amor temos coisas mais interessantes para fazer 😉

Lindsay: agora sim aceitam, ha ha ha são umas fenômenos

Ivette: não querem nos acompanhar e desfrutar conosco? veja que nos falta um pouco mais de diversão.

Pati: ha ha ha _dá um beijinho a Ivette_ Assim é amor um pouco mais de ação não nos cairia nada mal.

Lindsay: estão loucas, mas por que não melhor empresto meus guardas para que lhes ensine o que é um homem de verdade.

Pati ao escutar isso se tenso de imediato, pois as lembranças chegaram à sua mente, Ivette se deu conta e tentou tranquilizá-la.

Ivette: ha ha ha isso não é necessário nós sabemos desfrutar sozinhas, mas obrigado pelo oferecimento talvez te ajudem você hummm porque até aqui me chega o cheiro a excitação.... oh não me diga que gostou da minha proposta ha ha ha ok gata sabe onde nos encontrar adeus _lhe joga um beijo_

Elas se viraram e Pati não pôde evitar rir às gargalhadas pelo acontecido, pois de verdade essa loba vadia tinha molhado as calcinhas.

Capítulo 3

Jef: Estás pronta, princesa? Dentro de alguns minutos inicio sua transformação.

_Jef havia delimitado uma área na floresta na parte de trás de sua casa. Seus homens de confiança eram os encarregados desse trabalho, pois ele não exporia sua filha._

Ivette: Claro que sim, pai, estou pronta e muito emocionada.

Lilith: Vamos, Ivette, já é hora.

Ivette: Que?

Lilith: Boba, sou sua loba que acaba de despertar e estou pronta para sair, só confia em mim.

Ivette: Haha, perdão, me pegaste de surpresa, vamos, o que esperas? Ah, a propósito, como te chamas?

Lilith: Me chamo Lilith e minha mãe me mandou cuidar de ti.

Ivette: Tua mãe?

Lilith: Tranquila, teremos tempo para conversar, agora concentra-te.

Ivette: Ok, muito bem, já estou pronta, tu toma o controle.

Pati: Tu podes, irmã, eu estou aqui para te acompanhar.

Ivette: Obrigada... aaah, mas que... aaah, dói muito, aaaah!

Lilith: Tranquila, é porque é a primeira vez, não resistas, deixa-te levar e será mais fácil e menos doloroso.

Ivette: Aah, apressa-te, Lilith, isto dói muuuuito, aaaaaaahh!

Os ossos de Ivette começavam a quebrar-se, ou pelo menos essa era a sensação que dava. Ela não parava de gritar, pois, ao que parece, sua loba era grande e isso estava levando mais tempo.

Jef: Filha, só deixa que ela tome o controle.

Ivette: Siimmm... pa... pai... Lilith... faz... o teu... aaaah!

No momento em que Ivette deixou que Lilith tomasse o controle, tudo aconteceu demasiado rápido.

Jef e Pati ficaram boquiabertos quando viram a loba de Ivette, e nem se diga dos guardas.

Lilith: Ivette, já podes olhar haha, por que fechas os olhos? Olha o quão belas somos agora, moverei minhas patas.

Ivette: Somos brancas, que bela és, Lilith!

Lilith: Somos... porque tu e eu somos a mesma.

Lilith correu sem parar até os limites que tinha permitido, quando chegou ali, Lilith deu um grande uivo à grande Lua, como se estivesse anunciando que havia despertado. Nesse momento chegou sua amiga irmã ao seu lado.

Loba de Pati: _ reverência_ Princesa, sou sua guardiã enviada especial por tua mãe.

Lilith: Não faças isso, Ariel, aqui ninguém sabe que a deusa Lua é minha mãe, nem sequer Ivette, então isso não é necessário. Não quero que me tratem diferente ou tentem me matar por medo.

Ariel: Muito bem, princesa, creio que é hora de deixar as meninas escutar ou elas se darão conta.

Lilith: Ok, mas não me digas princesa, é uma ordem.

Ivette: Lilith, estás aí?

Lilith: Sim, aqui estou, só estava tomando um tempo para mim e acostumar-me outra vez a pôr minhas patas na terra.

Ivette: Muito bem, Lilith, olha, te apresento a minha melhor amiga e agora irmã Patricia, te deixo para que fales com sua loba, eu só desfrutarei da vista.

Pati: Ariel, te quero apresentar a minha irmã Ivette, te deixo conversar com sua loba para que se conheçam, aqui estarei se precisares de algo.

Ariel: Obrigada, Pati, mas já nos apresentamos.

Pati: Que? A que horas?

Ariel: Há um momento, quando não podias me escutar.

Pati: Tramposa, corramos então!

Ariel: Prin... Lilith, corremos?

Lilith: Claro que sim, vamos ver se me alcanças.

Lilith e Ariel correram em direção a seu pai, estavam muito divertidas, quando chegaram seu pai Jef as abraçou e admirou sua pelagem.

Jef: São bastante grandes para serem umas simples Omegas, sem dúvida a deusa Lua tem um propósito para vocês e eu as cuidarei e protegerei com minha vida se for necessário.

Lilith: Obrigada, Jef, prometo cuidar da minha portadora.

Ariel: Obrigada por ajudar Pati e por fazê-la parte de sua família, também prometo cuidar de Ivette.

Jef: Obrigada, filha, mas também deves aprender a cuidar-te e a não deixar-te, eu estarei para vocês sempre.

As meninas voltaram a sua forma humana, Jef já tinha prontas duas batas longas de seda para suas filhas, assim que ao voltar a sua forma a babá tapou Pati enquanto ele a sua filha.

Jef: Entremos em casa, é hora de partir o bolo.

Ivette: Que? Há bolo? 😲 Vamos rápido!

Pati: Haha, esquecia que gostas de bolos haha.

Ivette: Mais se é de chocolate, amo o chocolate!

Jef: Muito bem então, entremos, vão vestir-se enquanto eu preparo a mesa.

Ivette: Obrigada, pai, te amo.

As duas subiram correndo as escadas e puseram algo mais cômodo para baixar a comer bolo com seu pai, ao cabo de uns minutos as duas se encontraram saindo ao mesmo tempo de seus quartos, ao dar-se conta riram como loucas.

Jef: Bom, minhas meninas, já é hora de partir o bolo.

Pati: Primeiro cantaremos feliz aniversário.

Jef: Muito bem, à contagem de 3.

Pati: Ok, 1... 2... e 3!

Jef e Pati

Feliz aniversário para você

Feliz aniversário para você

Feliz aniversário para você, Ivette

Feliz aniversário para você

👏👏👏 Felicidades!

Não podiam faltar os abraços e presentes, pois era sua maioridade. Jef sacou uma garrafa de vinho para brindar com suas filhas, pois este seria a primeira bebida alcoólica que tomariam e seria sob sua supervisão.

Jef: Quero dar um brinde... bom, primeiro que nada quero dar graças à deusa por me dar uma filha tão bela e inteligente, também quero dar graças por ter comigo uma Omega que embora seja difícil me ensinou a não menosprezar ninguém. Filha, sabes que te amo com todo meu coração e que o que farei é para o teu bem, não quero que te façam dano e embora seja uma traição falar mal do Alfa devo admitir que está fazendo um mau trabalho, se seu pai estivesse vivo sentiria vergonha. Bom, quero que saibas que filha quando te tive pela primeira vez em meus braços senti uma grande alegria, meu coração batia forte pois sabia que serias o mais precioso em meu coração ao igual que teu irmão Jacob. Que quando perdi tua mãe tu foste minha força para não ir-me com ela. Te amo filha e cuida de ti sempre... Patricia, obrigada por estar aqui também, porque hoje és também minha filha e perdoa-me por não ter-te protegido antes mas ao igual que Ivette a ti também te cuidarei como um tesouro... saúde!

Ivette e Pati: Saúde [chorando] pai, obrigada por tudo.

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