Acordei com uma forte dor de cabeça, e ainda por cima chovendo torrencialmente, às vezes a vida nos traz momentos e situações onde a gente se torna mais forte, isso diria minha mãe antes qualquer situação, mas eu não sou minha mãe.
_ Acorda, serviçal __ me dizia meu irmão jogando água fria sobre meu corpo.
Me levantei como pude e da minha boca escapou um gemido de dor\, pois todo meu corpo doía e tinha as costelas fraturadas\, pela surra que me deram na noite anterior\, por derramar suco em cima da sua va*** (perdão\, namorada). Cabe dizer que não foi minha intenção sujar sua linda e delicada roupa\, mas gostei de ver sua cara de raiva.
_E na próxima vez que machucar minha futura esposa e lua desta matilha, farei você pagar com sua vida. Diz meu irmão e sai do quarto onde me encontro jogada.
Decido tomar um banho rápido, com água fria devido a que neste quarto não há um chuveiro decente, e que dizer do chuveiro, se esse é o menor dos meus problemas, pois ninguém pode passar uma noite num catre velho e com lençóis mais finos que uma cortina, daquelas que são mais finas que uma camisola de dormir, a surra que me deram não me matou "ainda".
Se perguntam como sigo viva?
Bom, a coisa é que, ao ser uma mulher loba, meu corpo não sente quase frio, mas as noites costumam ser muito longas, devido a que a maioria dos dias passo com golpes e costelas fraturadas, não sei como minhas feridas saram tão rápido, se minha loba não despertou ainda.
Bom, deixem que eu me apresente, que má educação da minha parte.
Meu nome é Jazmín, tenho 17 anos em humanos e na minha forma de loba tenho 117 anos, tenho uma aparência normal, cabelo preto e ondulado, corpo mais magro que um arenque defumado, não porque eu queira, mas porque a alimentação que recebo não me deixa ter a carne suficiente nessas zonas requeridas.
Aos cinco anos perdi minha mãe, por culpa de uma guerra, de uns renegados, vampiros e bruxas que atacaram a matilha, ela morreu ao me proteger, quando uma bruxa me lançou um ataque e ela me defendeu e terminou por matar a bruxa e pouco tempo depois morreu ela, desde então minha vida tem sido um caos, meu pai e meu irmão me castigam por qualquer coisa, com o intuito de me machucar e para terminar de ferrar minha vida, me rebaixaram ao posto de uma Ômega, e não uma simples Ômega, mas uma que faz os afazeres do palácio e serve como escrava.
Por ordem da minha linda cunhada, tenho a responsabilidade de deixar os banheiros reluzentes, um ofício repugnante e sujo, porque cada dia me deixam um presente e não um que eu goste.
Não existe um dia da minha vida onde não lamente minha existência, meu corpo já está acostumado à dor, a dor já é parte da minha vida cotidiana, só espero que, quando meu companheiro apareça, eu possa ir para longe com ele e ser amada, mas é só um sonho e os sonhos são como seus nomes dizem "sonhos".
Deixo de pensar na minha desgraça e decido já me trocar por algo decente, algo dos poucos que tenho no meu velho armário, para logo pegar meus utensílios de limpeza e começar uma longa jornada de limpeza pelo castelo, e para fazer esses banheiros asquerosos.
Ao sair encontro minhas outras companheiras que estão igual a mim, com olheiras e se vê muito cansadas, porque algumas delas trabalham pelas noites atendendo aos guardas que patrulham as fronteiras.
O dia passou sem muito problema e me dispus a ir dormir, mas que boba fui ao acreditar que eu aqui ia terminar meus labores como faxineira, porque ao cabo de um minuto chega meu irmão e sua lua para perturbar minha amargada existência.
_Para onde vai\, mendiga?___ Pergunta a namorada do meu irmão\, com fastio.
_Lua\, estava por ir dormir. Deseja algo?___ digo com falsa calma.
_ Preciso que limpe o chão outra vez porque ao parecer não está suficientemente limpo.
_ Mas acabo de limpar e.... Não terminei de falar porque meu irmão me deu um tapa que caí no chão com sangue na boca.
_ Insolente, se minha lua te diz que limpe, significa que tem que limpar, se limpou agora mesmo, ou agora não importa, ela é sua lua e tem que fazer o que se te manda, por insolente te darei uma lição. Guardas, guardas!!! Venham e levem essa mendiga às celas de castigo e deem-lhe 50 chicotadas para ver se assim deixa de ser insolente. Essas foram as palavras do meu irmão mais velho e eu ao escutar isso entrei em pânico.
_Não, irmão... por favor, perdoe-me, agora mesmo limpo. Digo isso e corro aos seus pés e ao chegar este me dá um chute no peito e caio longe dele, e os guardas me agarram e me levam a rastros ao calabouço, como se eu fosse um cachorro de rua.
Ali me amarram de mãos e pés com correntes de prata, e põem uma mordaça na minha boca, um dos guardas me jogou um balde com água gelada com sal, e rasgou a parte de trás do meu vestido, como se não fosse já muito o que vão me fazer, começam a me dar umas fortes chicotadas.
Uma, duas, três, quatro, dez, acho que este é meu fim, perdi a conta de quanto me açoitaram, e pouco a pouco a escuridão se apodera de mim.
(Bom, até aqui chegou meu sofrimento) digo dentro de mim e me entrego à escuridão, total, se eu morrer ninguém se dará conta disso.
Jazmín, deve despertar __ diz uma voz que não consigo decifrar de quem se trata.
_ Para quê? Para viver outra vez no sofrimento?
_ Não... eu te ajudarei a sair daqui logo, mas tem que despertar.
_ Vá embora e deixe-me morrer em paz.
_ Menina boba, se você morrer, o que acontecerá comigo?
_ Não me importa, quem é você, diga-me? Em que te afeta minha morte, o que tem isso a ver contigo?
_Eu sou você e você é eu, sou sua loba, meu nome é Camila e estou grudada na sua alma.
Meus olhos se abrem como pratos, e vejo algo brilhar e a escuridão onde me encontrava vai desaparecendo pouco a pouco, deixando ver uma hermosa loba branca com olhos azuis.
_ Você é real, ou é alucinação que estou tendo?
_ Te parece que não sou real?___ diz dando-me uma palmada com suas patas traseiras.
_ Ei ... __Disse e dou um pulo.
_ Não tenho muito tempo, antes de que venham e te castiguem outra vez, tem que despertar.
_ Como faço isso nessas condições?
_ Pois verá.... sua mãe ao matar a bruxa, como o ataque era destinado para você, você recebeu seus poderes, e é metade loba e metade bruxa, a razão disso não sei, a deusa Luna foi quem decidiu isso, e eu não entendo essas coisas.
_ Mas, isso é possível?
_ Aaf. Isso não sei, menina, não sou a deusa, só estou te dizendo o que é.
_ Bom, está bem, diga-me como saio daqui?
_ Bom, sei que está fraca, mas te passarei um pouco de energia, para que rompa as correntes, e consiga abrir um portal que te leve longe daqui, só tem que se concentrar, e pensar em algo que te trouxe muita dor, e logo depois que se abra o portal mágico dirá (leve-me para longe dessas terras a uma onde não haja mais dor) e vai cruzar através dele, e esse portal te levará ao sítio onde desejaste estar, desde que começou seu tormento.
_ Como se fosse difícil não recordar esses momentos de dor, toda minha vida tem sido dolorosa.
_ Bom, já faça isso, já tem motivos suficientes para fazer com que se te abra o portal, já deve despertar, eles já vêm, e é possível que desta vez te matem.
_ Como desperto?
_ Assim... __ dito isso por Camila, recebi uma tremenda chute por parte dela.
Abri meus olhos, e me dou conta que sigo no calabouço, e as feridas do meu corpo, que ainda que já não doam, como no princípio, me fazem cair na realidade.
_ Recorda o que te disse que fizesse.
_ Sim, está bem.
E assim o fiz, concentrei minha mente em romper as correntes, e estas em pouco tempo se romperam, logo coloquei minhas mãos na parede, e me pus a pensar nos maus e tristes momentos que tenho tido, e se abriu um portal do tamanho de uma porta, e fácil entrei nele.
Bom, espero e onde me leve este portal seja muito melhor que aqui, e me deixe guiar por onde me levava.
Um novo começo
Após cruzar o portal, cheguei a um lugar desconhecido para mim, parece que já é noite.
Há muito barulho, acho que esta é a terra dos humanos. Percorri o lugar com a minha vista e só vejo floresta, portanto, decido avançar, e ao cabo de um momento cheguei a um lugar que parece uma rua.
"Senhorita, o que faz sozinha a esta hora aqui, perdida?". Pergunta-me alguém com uma voz amável, por ver que eu andava dando volta por todo o lado.
Virei para ver de quem se trata, e vejo uma terna avozinha.
"Bem, é que... digamos que estou um pouco perdida" digo com vergonha.
"Oh, já vejo, vê-se que não és daqui, e pelo teu cheiro sei que não és humana", diz a amável senhora.
"Eh... eu... bem, a coisa é..." tentei dizer e a senhora não me deixou terminar o que ia dizer.
"Filha, posso ser velha, mas não cega, além disso, sou uma velha bruxa e posso ver que estás fraca e precisas de curar muitas feridas", diz ela e tal coisa me pega de surpresa.
"Não, senhora, é melhor que eu vá..." disse e sinto como o meu corpo se contrai pelas feridas que ainda não saram de todo, e o meu corpo cai no chão frio, e pouco a pouco a escuridão me envolve.
**
Não sei quanto tempo tenho desmaiada que sinto o meu corpo dormente, e ao abrir os olhos vejo a mesma senhora.
"Moça, está acordada..." Essas foram as palavras que me terminaram de despertar.
"Senhora, onde estou?" pergunto.
"Estás na minha casa."
"Quando cheguei aqui?"
"Já levas uma semana inconsciente e eu tenho estado a cuidar de ti, não faças tantas perguntas, pareces detetive."
O que ouço me deixa surpreendida, como posso dormir por tanto tempo, digo eu só me deixei levar pela escuridão e pensei que só duraria horas assim, mas bom, já passou, já valeu.
"Senhora, devo ir e seguir o meu caminho."
"Menina, não te estou pedindo que te vás, mais bem, aqui só vivo eu e como vês, estou mais sozinha que um gato abandonado, não gostarias de viver em casa desta pobre velhinha e fazer-lhe companhia?" diz a senhora com o rosto triste.
Eu de verdade que não sei como enfrentar a isto, quem vai rejeitar uma pessoa que te cuidou sem dar nada em troca? acho que ninguém.
"Está bem, senhora, mas só por um tempo."
"Bom, sei que estou velha, mas o meu nome é Carmen, um gosto em conhecer-te."
"O meu nome é Jazmín Salvatierra, um gosto, senhora."
"Menina, podes me chamar avó assim é mais cómodo para as duas, que dizes?" diz ela com um sorriso.
"Bem avó, tenho fome, pode me dar algo para comer?" Digo envergonhada, pois não vá ela pensar que me estou aproveitando da sua amabilidade.
"Claro, filha, posso te dar toda a comida que quiser", responde com alegria.
Carmen sai da habitação e ao pouco rato chega com uma bandeja cheia de pratos deliciosos, entre eles um prato de morangos recém cortados, sei pelo color.
Eu tomo a bandeja e ela me ajuda a levantar da cama e sentar numa cadeira com uma pequena mesa, e sem mais começo a comer como se nunca tivesse comido.
"Avó, está muito rica a comida." Digo tomando mais confiança, pois esta senhora nota-se que é uma boa pessoa, e como não tenho família, lhe chamarei avó, e assim sei que tenho alguém importante para mim.
"Obrigada, filha, depois de comer descansa, para que te recuperes mais rápido, que te tenho que falar sobre algumas coisas aqui contigo", diz Carmen.
Carmen deixa Jazmín na habitação e segue fazendo os labores da casa.
Ao dia seguinte Jazmín se despertou com um rico aroma que provem da cozinha, e decide levantar-se e ver o que faz Carmen.
"Bom dia, avó."
"Filha, já estás levantada?"
"Sim, te ajudo em algo?"
"Não, já terminei, melhor senta-te que já vamos tomar o pequeno-almoço", diz Carmen, e lhe passa um prato com panquecas recém feitos com marmelada de ananás.
"Avó, estas são as melhores panquecas que provei na minha vida", diz ela logo da primeira mordida.
"Alegro-me que gostes, filha."
O pequeno-almoço foi muito alegre, pois Carmen para ser da sua idade é alguém muito simpática e cheia de energia.
"Bom avó, o que é isso que me queres dizer?"
"Primeiro que quero que saibas, que aqui no mundo dos humanos, tens que ocultar quem és, se não queres que venham os cientistas loucos e façam experimentos contigo", diz ela e isso faz que sinta medo.
"Está bem, avó."
"Bom e a outra é que tens que aprender a viver como uma humana normal, sem usar magia bom às vezes usarla, só se a situação o amerita, eu te ensinarei, como ocultar o teu cheiro e como usar os teus poderes de bruxa branca, e te treinarei para ser mais forte", diz Carmen como se estivesse falando do clima e à jovem não lhe restou outra que aceitar tudo, pois ela nestes momentos é débil, e precisa ser forte, para que ninguém lhe faça dano.
"Sim avó, quando quiseres começamos com o treino."
"Bom vamos nos trocar então hoje mesmo começamos", diz isto ambas se vão trocar.
Jazmín não sabe, como na habitação onde ela estava, há roupa do seu tamanho e muitas coisas que não tinha prestado atenção.
**
O tempo passou voando e Jazmín tens já um mês treinando dia e noite, e ao parecer as suas habilidades como loba e bruxa branca eram muito surpreendentes, tanto assim que conseguiu ocultar o seu cheiro como loba e aprendeu a usar magia de cura de feridas, mas claro que isso é só o começo de uma grande aventura.
Anos se passaram, onde me tornei alguém mais forte, e da jasmim fraca já não restam nem as sombras.
Carme me ensinou a viver como humana, claro, sem mostrar em público minha loba, ou meus poderes de bruxa branca.
Se eu dissesse que o que passei com minha suposta família está esquecido, estaria mentindo, a dor em mim não se foi, mas sim, essa dor foi quem me levou a ser quem sou hoje, não guardo rancor em parte, porque acredito que o tempo se encarrega de colocar cada um em seu lugar.
Carmen me convenceu a estudar (aceitei o desafio) e, em pouco tempo, por minha inteligência e, claro, por usar um pouco de magia às escondidas, me formei no ensino médio, trabalhei muito para conseguir uma bolsa integral e estudei administração de empresas, e aqui estou na porta de uma grande empresa, solicitando o cargo de administração de empresas, com apenas cinco anos de estudos e esforço duro consegui tudo isso, claro, e com a ajuda de Carmen que me ameaçava de vez em quando com a chinela voadora, e quase a ponto de pistolas me levantava de minha rica cama, gente, isso é terrível, mas valeu a pena.
Passei sem problemas na entrevista, e amanhã mesmo começo a trabalhar.
Quem me vê à primeira vista pensa que sou apenas uma humana normal, pois como vivo e me visto como uma mulher normal, ninguém sabe quem sou na realidade, pois graças a Carmen, tive que adormecer minha loba Camila, porque cada vez que vê um cara bonito, quer sair do controle, assim pude esconder minha loba em meu interior, para que não faça uma loucura, claro que de vez em quando a acordo para que saiamos para liberar um pouco de energia, para que eu e minha loba não morramos, pelo acúmulo de energia, há dias em que acorda sozinha e faz das suas, essa loba é uma descarada, e sempre me leva a contrária e quer estar olhando os caras bonitos, e é uma luxuriosa do pior que existe no mundo.
Depois de sair dessa empresa, decido procurar um lindo apartamento que tenha um pátio similar à floresta.
Logo chego em casa, e como sempre, Carmen me recebe com muito amor, parece que sou sua neta de verdade.
_Finalmente chega filha\, como foi na entrevista?__ me pergunta ela entusiasmada.
_Melhor do que esperava\, amanhã mesmo começo a trabalhar\, o trabalho tem muito boa remuneração\, o que quer dizer que você e eu\, temos que nos mudar hoje mesmo para uma casa mais moderna\, ninguém vive na floresta em pleno século __ digo com um pouco de zombaria.
_Mas o que você está dizendo garota\, esta floresta é nossa casa\, não vamos para lugar nenhum\, se quiser vá sozinha ___ diz minha amada e linda avó\, com cara de raiva.
_Avó\, eu nunca vou te deixar\, já conversamos sobre isso\, pensa em deixar sua única neta sozinha na grande cidade\, não te dá pena fazer isso.__ Digo e faço olhos de cachorro ferido\, pois isso funciona muito bem com ela\, pois sou a rainha do drama.
Bom, bom, mas que a casa tenha vista para a floresta diz ela após cair em meus encantos.
_Avó\, não se preocupe com nada\, que já tenho uma com seus gostos\, e já está tudo em ordem __ diz feliz.
_Não me diga que usou magia para conseguir a casa ___ me diz irritada.
_Bom\, só um pouco\, porque de onde tiraremos dinheiro\, toma\, para comprarmos móveis novos\, para que não usemos mais magia se é isso que você quer ___ digo tentando acalmar a furiosa e terna vovó Carmen\, e me mostra sua chinela como ameaça.
_Menina tola\, que seja a última vez que usa sua magia assim tão descuidada\, e se alguém te vê?____ me diz ela zangada\, acho que estou em apuros\, se alguém souber de um traje Anti chinela\, me empresta\, acho que dessa não me salva ninguém.
_Vem vó e me dá um abraço\, já pare de me repreender e vamos fazer algo para comer que estou com fome\, já abaixa essa chinela\, que de hoje em diante vou te obedecer ____ digo para ver se escapo dessa\, e parece que funcionou\, pois ela baixou a chinela assassina.
Ambas vão para a cozinha e começam a fazer a comida e a conversar alegremente, já à tarde, decidem sair para comprar móveis novos para sua nova casa, pois nesse mesmo dia têm que se mudar, pois Jazmín, tem que trabalhar no dia seguinte e tem que dormir cedo, pois esta tem o sono pesado, e é preguiçosa pela manhã.
Passaram a tarde comprando um sem fim de coisas, e ao chegar já à noite, ambas estavam na nova casa com uma enorme floresta na parte traseira e afastada da buliçosa cidade.
♥️ Jazmin
depois de um tempo organizando os móveis que compramos, tiramos um merecido descanso para ver tudo.
_Que lindo ficou tudo__ digo orgulhosa de mim mesma.
_Bom\, eu prefiro minha antiga casa___ me diz Carmen.
_Vó\, já conversamos sobre isso\, preciso de você perto___ digo\, pois eu sem essa mulher não consigo nem amarrar meus sapatos.
_Mas não disse nada__ Diz levantando os braços em forma de derrota.
Tempo depois
Fala a autora
cada uma organizou suas coisas em seu guarda-roupa e já à noite Jazmín e Carmen se dispuseram a fazer o jantar juntas, e cada uma comeu até não poder mais.
_Acho que comi demais__ Diz jazmín acariciando sua barriga.
_Vocês, os jovens de agora, não sabem quando parar.
_ Bom, melhor eu ir me deitar, amanhã tenho trabalho __ Diz jazmín para escapar da bronca de Carmen.
_ Para onde você vai mocinha? venha dar um abraço nessa pobre velha antes de ir dormir.
_Vó\, você sabe que é a melhor\, venha para cá dice__ E se aproxima para dar um abraço forte em Carmen.
_ Já garota, vá dormir que é difícil te levantar da cama.
_ Adeus vó... que durma bem__ diz lançando um beijo voador para Carmen.
Ambas mulheres foram para seus quartos, e em pouco tempo adormeceram, devido ao esgotamento que ambas têm por causa da mudança.
⏰6.00 o alarme toca,
e jazmín não sai da cama.
⏰6.10 volta a tocar, e esta não sai dessa cama, porque lhe parece que está gostosa.
⏰6.15 entra Carme e puxa os lençóis, para que se levante, pois se não, esta chega atrasada no primeiro dia de trabalho.
_ Garota, está ficando tarde para o trabalho __ diz ela cansada do mesmo.
_Já vó\, me deixe dormir e me dê o lençol___ diz esta tentando pegar o lençol que Carmen tem nas mãos\, para depois se jogar na cama novamente para dormir.
_ Levante-se ou te deixo sem bolo de chocolate ___ a ameaça Carmen e esta ao ouvir o último\, se levanta correndo\, e entra no banheiro para fazer suas necessidades\, e se ducha e toma um banho rápido\, onde lava seu longo cabelo.
Ao sair do chuveiro, se envolve em uma toalha e coloca outra em seu cabelo, para pegar logo o secador de mãos, e depois secar por completo seu cabelo.
Coloca roupa de escritório e se maquia simples e por último, borrifa em si seu perfume favorito de baunilha e rosas e sai de seu quarto cantando uma linda melodia.
Ao chegar embaixo se encontra com o café da manhã pronto, e come o mais rápido possível e dá um beijo em Carme e sai quase correndo do apartamento.
Chega ao edifício onde tem que entrar para trabalhar, e na recepção pedem seu nome e a garota lhe indica onde tem que ir.
_ tem que subir o andar 27 e ali sua secretária estará esperando para mostrar seu escritório, e nada senhorita Jasmin seja você bem-vinda à Guzmán inc
_ Muito obrigada muito amável. diz ela e vai para onde a garota lhe diz.
Vai caminho ao elevador e tromba com um homem desconhecido para ela.
_ Desculpe senhor vinha distraída.
_Não tem problema senhorita, mas por favor saia de cima de mim, porque não respondo pelos meus atos, nem pelo que possa acontecer com você em cima de mim.
Jazmín não sabe como responder a isso, pois seu rosto está mais vermelho que um tomate, e só sai de cima dele e entra no elevador sem dizer uma palavra.
"Genial no meu primeiro dia de trabalho, chego atrasada e ainda por cima descabelada, que vergonha, quase beijo esse senhor, seu cheiro a chocolate e menta quase me tiram dos meus sentidos de resistência e me faz beijá-lo, espera Cheira a chocolate com menta? Não pode ser possível Agora o que eu faço? Este sujeito por como cheira, significa que é meu companheiro, meu par destinado, tomara que Camila não acorde ao sentir o aroma do nosso companheiro" o melhor é que eu me afaste o máximo que eu puder deste sujeito.
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