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Olhos Intensos

Tentando salvar seu casamento

Sinopse

Apresentação dos protagonistas:

Esta é Cristina Miller- apelido Cris

Ela com apenas vinte e três anos de idade já é casada com Paul Miller à cinco anos e desde que se casou não tinha muita liberdade para sair de casa porque sentia que seu marido não gostava só que ele não falava nada. Mas ela procurava agradar o marido em tudo e por isso não costumava sair muito para se divertir. E adorava se divertir e sair com as amigas mas só se divertia quando estava no trabalho.

Ela havia se formado em advocacia mas não exercia a profissão por não se sentir capaz para tal responsabilidade em se tratando da profissão tinha baixa estima e depois de um ano que tinha se formado ela começou a trabalhar em algo que não tinha nada a ver com sua profissão que era em uma agência de viagens.

Mas ela gostava muito do seu trabalho por se tratar de atender pessoas e ela amava atender os clientes.

Ela por ser uma mulher muito linda e atraente, atraía olhares por onde passava deixando o marido dela com muito ciúmes apesar dele nunca demostrar. Além de ser linda e atraente também era muito gentil, doce, e amorosa com todos.

...

Ele é Paul Miller – marido da Cristina Miller

É um homem bem sucedido na profissão com apenas vinte e sete anos já se formou em duas faculdades: uma de engenharia mecânica e fez também gestão de tecnologia da informação na faculdade.

Ele trabalha em uma Empresa Tecnológica e é um homem muito inteligente, gentil e cavalheiro.Além de ser muito charmoso sempre com um ar elegante, mas era muito contido.

Não sabia expressar seus sentimentos por isso se tornou um homem misterioso para sua esposa que não o entendia.

...

Este é Álex Sanchez- ele têm 23 anos de idade.

Ele é entendo do pai da Cristina mas ela não o conhecia muito bem só tinha visto ele quando eram crianças.

Mas se aproximou porque ela estava atrás do seu pai e acabou se interagindo com ele por meio de mensagens.

Álex é formado em publicidade. É muito criativo. E também muito bonito, atraente e intenso. Com os olhos lindos de cor âmbar e as vezes dourados era raro. De uma beleza exótica!

...

Tentando salvar seu casamento!

Na agência de viagens onde Cristina trabalha, estava sem movimento aquele dia... Bem parado, sem nenhum cliente passando nem em frente, por ser no centro da cidade e dentro de uma enorme galeria, o “lugar estava as moscas” e era de se estranhar já que era quinta feira, e quando estava chegando o final de semana a galeria enchia, e na agência todos procurando um lugar pra viajar nas férias ou em algum feriado, daí enchia de gente.

Mas mesmo que entrasse algum cliente Cristina não prestaria atenção, estava sentada em frente a sua mesa absorta nos seus pensamentos com a caneta na boca rodando pra lá e pra cá, ela até tentava prestar atenção ao redor ou no seu notebook, mas não conseguia, porque estava muito aflita aquele dia pensando na sua vida e principalmente em seu casamento.

*Muitos dizem que com o passar do tempo o casamento vira rotina, será mesmo verdade?

Ela fez aquela mesma pergunta pela “milésima” vez naquele dia e não encontrou nenhuma resposta, ela só sabia que não queria um casamento assim.

Cristina com apenas vinte e três anos de idade, é casada a cinco anos e achava que o seu casamento já havia se tornando rotina, e por isso sentia-se infeliz por que não era o que imaginava de um casamento, não era aquilo o que queria!

Ela não estava arrependida de ter se casado cedo, por que se casou por amor e ainda amava muito o seu marido, mas queria de volta aquele homem por quem havia se apaixonado, aquele homem intenso e apaixonado por ela, e queria sentir aquela paixão e aquele calor que sentia antes...

Cristina não sabia porque seu marido estava cada dia mais frio e distante, e precisava fazer alguma coisa para mudar a situação.

*Vou salvar o meu casamento! pensou ela decidida.

Cristina adorava ficar com o celular na mão, assim como qualquer um vivia conectada na internet, sempre interagindo com os amigos nas redes sociais e vendo vídeos, assistindo séries e várias outras coisas e as vezes até dormia com o celular do lado, seu amigo inseparável.

Àquele dia transcorreu rápido não dando tempo de terminar o seu trabalho

*Talvez tivesse que fazer serão até tarde, mas isto seria em outro dia. —ela pensou pegando sua bolsa e saindo, só desejando um bom banho quente e cama.

Quando Cristina chegou em sua casa, seu marido Paul já estava lá sentado no sofá e com um livro na mão, bebendo uma xícara de café.

Ele estava concentrado em sua leitura com seu óculos de grau que dava-lhe um ar de intelectual... ela achava-o lindo com os óculos!

Também era alto com um porte elegante, tinha os cabelos escuros e lisos, olhos castanhos e pele clara, com seus cabelos macios e barba bem aparada que ela adorava passar as mãos.

Cristina ficou observando Paul com as pálpebras baixadas e cílios longos, distraído na leitura.

Ele levantou os olhos e notou-a se aproximando:

—Oi querida já chegou?

—Sim e você chegou cedo hoje? — perguntou Cristina achando estranho ele ter chegado cedo do serviço, porque sempre chegava tarde.

Ela aproximou-se dele e deu-lhe um beijo nos lábios

—Saí mais cedo do serviço hoje porque o projeto dos drones e os chips todos foram concluídos e por isso deram um alívio na empresa...

Respondeu Paul com um ar de satisfação.

Seu marido, Paul Miller, trabalha em uma grande empresa Tecnológica conhecida em jogos, designer profissional, inteligência artificial e outros.

Ele é considerado um gênio da computação, muito inteligente.

Cristina o achava muito gentil e com aquele ar de intelectual ficava muito charmoso, diferente dela que apesar de muitos dizerem que é uma mulher deslumbrante, se considerava muito simples...

Paul a olhava por cima dos óculos e isso fez com ela ficasse sem graça.

—Já jantou...quer comer alguma coisa ? Se quiser vou fazer! — ela perguntou intentando ir para a cozinha

—Não querida obrigado, já jantei no restaurante dentro da empresa, se quiser pode fazer pra você!

—Também já comi um lanche da tarde, na verdade estou toda dolorida hoje. Só quero tomar um bom banho pra relaxar!

—Deve ser por causa do frio... será que você não está gripada? Vai lá tomar um banho de banheira assim você relaxa mais.

—É isso mesmo que eu pretendo fazer!

Respondeu Cristina já se caminhando para o quarto, e depois entrou no banheiro enchendo a banheira, enquanto colocava uma toalha enrolada nos cabelos para não molha-lo, em seguida entrou com o corpo todo se afundando na água quente, colocou sais de banho e por isso saia um aroma perfumado e relaxante.

Ela ficou ali se ensaboando delicadamente até sentir os nós da tensão se desfazerem, e ela fechou os olhos sentindo o calor da água sobre seu corpo já relaxado.

—Não vai dormir aí dentro!

Ela forçou as pálpebras pesadas a se abrirem e percebeu que Paul estava do lado da banheira olhando-a.

Devia ter cochilado porque não o ouvira entrar.

*Ele nem parece se perturbar! pensou ela irritada.

*Será que nem deitada nua em uma banheira ele sentia desejo? censurou-se por aquele pensamento. A última coisa que queria naquela noite era chorar de frustração...

—Está se sentindo melhor querida? — a voz grave dele soou tranquila

—Sim estou bem melhor ... — respondeu controlando a voz. —Já vou sair num minuto.

Um brilho de irritação escureceu os olhos azuis, por um momento ela poderia ter jurado que seu marido não estava tão indiferente assim, mas poderia ter sido só uma impressão, pois ele saiu do banheiro sem falar mais nada, ela o observou de rabo de olho e sentia o corpo quente, sensível. *Talvez fosse o efeito do banho!

No banheiro ela retirou a toalha da cabeça e seus cabelos sedosos e lisos caiu como uma cascata ondulada até a cintura, examinou-se no espelho e os olhos azuis estavam brilhantes, apesar da frustração que sentia.

*Será que tudo que fazia para chamar a atenção do seu marido seria em vão? Será que aquela noite conseguiria seduzi-lo? se perguntava disposta a tentar mais uma vez.

Ela passou um creme hidratante muito cheiroso sobre o corpo, sentindo o perfume agradável e colocou uma camisola de seda vermelha, que ficou muito sexy nela. Aquilo devia dar resultado para que seu marido a desejasse.

Eram 21:00 horas apenas e Paul havia voltado para a sala continuando a sua leitura, devia ser algo interessante que estava lendo.

Mas ao ver Cristina entrar na sala com a camisola vermelha sexy, ele largou o livro e tirou os óculos, colocando ambos sobre a mesa de centro, os olhos castanhos com um brilho intenso pousaram nos seios, descendo até as curvas do seu corpo e as lindas pernas.

Ela sentiu-se vermelha e tímida com o olhar dele e baixou os olhos, mas depois repreendendo-a e sentou-se no sofá ao lado dele.

A noite estava fria e Paul passou o braço em torno dela, puxando-a para mais perto, ela ergueu o rosto ao ouvi-lo sussurrar seu nome e viu os seus lábios descer sobre os dela, e sorriu feliz em saber que aquela sedução havia dado certo...

Sentiu o beijo delicado e os lábios abriram-se pela expectativa, que a fazia estremecer.

Ficaram ali no sofá com os lábios colados por um longo e delicioso tempo e Cristina correspondeu com paixão, com a língua entrando na boca dele explorando, e com um gemido ele a abraçou e o beijo ficou mais forte com desejo ardente.

Ele desceu a boca pela garganta dela e o desejo corria como fogo por seu corpo: Trêmula desabotoou a sua camisa, precisava sentir a sua pele sobre suas mãos e acariciou-lhe o peito forte definido, o seu corpo perfeito na proporção certa, e Cristina sentia a boca secar ao ver a expressão pesada em seus olhos desejosos...

A respiração entrecortada enquanto ele descia uma alça da camisola deixando um seio a mostra, e não se contendo curvou-se e tomou-os nos lábios, lambeu o bico do seio e rodeou todo com a língua, fazendo Cristina arquear o corpo, para que ele pudesse continuar e aprofundar aquele prazer que a proporcionava, ela sentia a boca molhada dele que roçava e sugava, mordiscando seus seios e um gemido de prazer escapou dos seus lábios.

Estavam ambos em um frenesi de desejo,

quando foram interrompidos por um toque insistente do celular de Pau, e ele praguejando se afastou pra pegar o celular que estava na mesa.

—É melhor eu atender, é o Ricardo, deve ser algo importante sobre a empresa para ele ligar a essa hora! —disse ele soando irritação na voz e olhando para Cristina atendeu o celular. —Fala Ricardo...

Cristina ficou ali no sofá olhando para o eu seu marido que estava em um assunto provavelmente sério com o amigo, mas que ela não entendia nada do que eles falavam, por se tratar de assuntos do trabalho.

Ela já conhecia o Ricardo porque ele já teria ido lá algumas vezes e parecia um cara legal, mas eles não conversavam muito por não terem tanta intimidade.

O clima havia se esfriado e parecia que tinham jogado um “balde de água fria” e Cristina voltou para o seu quarto com ar de desanimada.

Ela ficou enrolando no quarto para não ficar com sono, e cansada de esperar pelo marido deitou-se na cama forçando os olhos para não fechar, e mesmo sem querer acabou adormecendo.

Cris esperando pelo marido na cama.

... continua

Amigas verdadeiras

Suas melhores amigas: Rose e Ester*

No dia seguinte às 7:00 horas da manhã quando Cristina acordou para ir trabalhar. Seu marido já tinha saído e nem se despediu dela ele sempre fazia isso.

Ele não a acordava para lhe dar um beijo e todos os dias que acontecia isso ela ficava muito chateada.

Fazendo sua higiene matinal e se olhando no espelho ela escovava os dentes com rapidez e com um pouco de força irritada conversava com ela mesma no espelho

*Porque ele faz isso ? Sai e nem me acorda para se despedir. Que saco! Podia me acordar poxa!

Não entendia o marido. Era muito difícil entender ele porque Paul não conversava. Então como saber o que se passava com ele se não se abria. Era muito fechado!

Cristina estava se sentindo muito desanimada aquela manha provavelmente por causa do que tinha acontecido a noite anterior: Ele deixou-a no quarto com uma camisola toda sexy esperando para terminar o que tinha começado no sofá e nada. Foi mais uma vez negligente deixando-a sozinha na cama.

Ela saiu de casa batendo a porta e trancando-a com força...foi andando e agradecendo por poder se distrair com a paisagem.

Seu marido trabalhava mais longe e o horário dele era mais cedo e por isso ele saia com o carro e ela ia a pé por trabalhar perto, mas isso não era ruim para ela que gostava de andar.

Ia sempre caminhando e aproveitando a natureza e contemplando aquela paisagem linda.

O bom de morar naquele bairro era que tinha um contraste entre as avenidas movimentadas e as praças com árvores frondosas e muito verde, até parecia um outro lugar de tão diferente que era.

E Cristina amava morar ali naquele bairro na vila Madalena.

Àquela manhã estava ensolarada, e por isso tinham outras pessoas que estavam caminhando ou correndo naquela faixa de pedestres.

*Hoje o dia vai ser longo, ainda bem que amanhã já é sábado. Folga! — Cristina resmungou suspirando. Já havia chegado ao seu destino.

Naquele dia... no trabalho Cristina não parou pra nada e nem teve tempo para almoçar por causa do movimento intenso de clientes, marcando viagens ou só pesquisando alguns pacotes turísticos. Acabou dividindo um lanche com uma de suas melhores amigas *Rose

À tarde com o fim do expediente, sua amiga Rose já estava esperando-a do lado de fora.

—Vamos Cris, chega por hoje amiga!

—Já estou indo amiga hoje estou toda quebrada! — disse Cristina cruzando os braços nos dela.

As duas saíram de braços dados conversando e dando risadas como duas adolescentes:

—Então, o que você vai fazer amanhã Cris? Espera aí não responda. Já sei! Você vai ficar em casa com o marido mas ele trabalhando no computador e você assistindo série. Acertei?

—Você é uma chata Rose o que posso fazer? vou sair sozinha? — Disse Cristina sorrindo

—Não com as suas amigas! Agente nem te convida mais Poxa! Você sempre inventa uma desculpa amiga. Amanhã vai ter uma festança e você já inventou alguma coisa só pra não ir não é? Sei que é por causa do seu marido que você não sai eu falo isso porque sou sua amiga e quero o seu bem.

—Nada disso Rose. Eu não gosto mesmo de sair sem ele e ele não quer ir comigo na festa por isso não vou. E nós vamos sair no domingo ele já prometeu. — ela completou a frase meio que duvidando.

—Hum Sei! Tá bom amiga me desculpa. Não vou falar mais. — Rose disse e depois sorriu.

Elas continuaram: Andando e conversando e dando risadas.

Rose com um ar de preocupação continuou a falar:

—Eu sei que as vezes você fica pensativa mas não me conta nada Cris. Se precisar de mim pode contar com sua amiga aqui. Hein! — Rose disse batendo no peito com uma das mãos.

—Poxa Rose assim você me deixa emocionada! Eu sei que nesses três anos que trabalhamos juntas você e as meninas do RH têm sido verdadeiras amigas!

As duas amigas se abraçaram chorosas: —Estou com vinte anos de idade e muito feliz por não ter se casado ainda. Assim posso aproveitar a vida ao máximo!

Elas riram durante a caminhada e depois Rose tomou outra direção.

—Até segunda feira Cris e aproveita o final de semana. Sai um pouco e não fica só em casa. Viu!

—Está bem! E você cuidado pra não ficar pra titia amiga porque com a sua idade eu já era casada

—Está vendo Amiga! Você só têm vinte e três anos e já é casada. Nem aproveitou direito a vida. Foi mal Cris e até segunda.

Rose caminhou sorrindo e mandando beijos para o alto com as palma das mãos.

—Tchau Rose e divirta-se! —ela viu a amiga ao longe andando e acenando para trás.

Essa Rose é doida! E gosto muito dela! —Indagou ao chegar em sua casa.

*Que delicia ser como ela. Tão alegre e despreocupada sempre rindo pelos cantos a todo momento. Só ela mesmo para fazer rir daquele jeito!

Ela não se considerava uma mulher bonita por ser um pouco magra.

Mas por ser loira de olhos azuis e branca, e muito delicada. Isso era um grande atrativo. Assim como sua alegria contagiante que irradiava beleza.

Assim que entrou na sua casa Cristina percebeu que seu marido Paul ainda não havia chegado do trabalho.

As vezes pensava se ele teria outra mulher. Mas nunca teria visto nada que a fizesse suspeitar dele.

Paul não costumava sair muito era da casa para o trabalho e ela já teria vasculhado o celular e o computador dele.

Ele sempre deixava o celular jogado, e ela tinha todas as senhas dele, por isso era impossível ele ter outra.

*Ela não teria motivo algum para desconfiar dele.

Cristina percebeu que estava suspirando pela "milésima" vez.

Como estava cedo ainda eram só dezessete horas.

Ela resolveu ir ao supermercado no centro da cidade e iria a pé mesmo. Também não era tão longe.

O bom de onde morava era que tinha tudo perto. O centro com lojas de marcas famosas. Tinha bancos shoppings e supermercados e outros.

Não iria ficar em casa se martirizando por causa do seu marido.

*Ora que se dane Paul! Pensou ela.

No centro da cidade estava lotado por causa do horário de pico e ela caminhava por entre aquele aglomerado de pessoas.

Talvez se sentisse mais alegre se comprasse uma roupa nova.

Tinha visto um vestido preto maravilhoso na vitrine de uma das lojas e resolveu entrar.

Ela sabia mesmo antes de experimentar que ficaria perfeito em seu corpo e foi o que aconteceu. O vestido caia-lhe como uma luva de tão perfeito. E ela resolveu comprar.

E parcelou no cartão de crédito. Cristina não tinha a condição financeira ruim. Tinha a casa própria e o carro do Paul. Na verdade tudo era dele e mesmo eles sendo casados em comunhão de bens. Ela nunca gastava o dinheiro dele.

Preferia não esbanjar economizava o máximo. Gostava de viver na simplicidade se sentia melhor assim.

Depois com sua sacola chique nas mãos. Os olhos brilhavam de felicidade pela compra que fizera.

Foi comprar a comida que era o essencial e escolheu alguns legumes, vegetais, ervas e temperos exóticos para incrementar seus pratos.

Adorava cozinhar assim como seu pai que era um ótimo cozinheiro provavelmente teria puxado a ele.

Tinha acabado de sair do supermercado com as sacolas nas mãos quando ouviu alguém chama-la: virou-se e viu Ester sua outra amiga do trabalho acenando de dentro do seu carro.

Ela encostou-se a calçada e Cristina foi até ela sorridente.

—Oi Cris. Quer uma carona?

—Sim Ester antes que eu gaste meu dinheiro todo nas lojas.

Ester sorriu em apreciação, quando Cristina entrou no carro.

—Porquê? O que foi que você comprou Amiga.

—Oh! Um vestido deslumbrante e extremamente caro menina precisa vê!

Ester ligou o motor sorridente e elas foram conversando e fofocando até chegarem ao lado do portão da casa de Cristina

Elas haviam se conhecido a dois anos no trabalho mesmo e se tornaram grandes amigas.

Ela por ser ruiva (chamava atenção por onde passava ) pois é difícil ver uma ruiva, ela tem curvas delicadas e cabelos alaranjados curtos. E também tão gentil quanto discreta e sempre com aquele bom humor.

—Você vai amanhã no aniversário da Marcela ? Queria muito que você fosse amiga! —perguntou Ester estacionando o carro.

—Provavelmente não! — Cristina respondeu já saindo do carro —Quer entrar Ester pra tomar um café ou suco?

—Não amiga fica para a próxima. Qualquer coisa se você mudar de ideia me liga!

—Tá bom Ester. E obrigada pela carona!

Disse Cristina vendo a amiga confirmar com cabeça sorrindo e mandando beijos, ela ligou o motor do carro e deu ré e saiu.

*É bom ter verdadeiras amigas com quem se pode contar! Pensou Cristina.

E naquela noite fez vários pratos saborosos e quando Paul chegou do trabalho ficou feliz por saborear tantos pratos diferentes.

Sábado foi do jeito que a amiga Rose havia falado depois do almoço os dois não fizeram nada só conversaram um pouco.

E depois Paul pediu desculpas e foi para o escritório, porque teria que fazer um trabalho no notebook.

Depois que Paul foi para o escritório. Ela ficou no sofá com o celular nas mãos vendo vídeos e em suas redes sociais.

Assim passou o sábado e o domingo sem nenhuma novidade!

Ela cobrou a promessa feita pelo marido de sair um pouco, então só foram fazer uma caminhada e tomaram um sorvete.

E assim passou o final de semana dela!

Que homem é esse ?

Fugindo desses olhos...

Cristina estava correndo fugindo e de vez em quando virava a cabeça para trás como se alguém a tivesse perseguindo mas não sabia quem a perseguia.

Aflita ela corria mais rápido por uma estrada de terra estreita e com árvores ao redor.

E ali estava meio escuro e ela tinha pavor do escuro e por isso queria sair logo dali. E ao correr mais rápido ela se esbarrou em um homem com um corpo forte. Esbarrou em seu peito.

E ele abraçou-a confortando!

Era Paul seu marido, e ela se sentindo aliviada se abrigou em seus braços.

Quando ergueu a cabeça não era Paul: E sim outro homem. Um homem estranho que ela não conhecia.

Esse homem estranho a olhava com tanta intensidade que a fazia desfalecer em seus braços.

Ele a abraçava muito forte e ela tentava se desprender daquele corpo mas não conseguia.

Precisava fugir daquele olhar era como se saíssem faíscas de fogo dos seus olhos indo em sua direção e consumia todo o seu corpo.

O calor era tão forte que a fazia querer água.

Sedenta ela ficou desfalecida em seus braços.

E ele também parecia estar com sede e com tanto desespero para saciar sua sede: que a boca dele desceu sobre a sua com fúria, os lábios punitivos e cruéis saciava sua sede colado em seus lábios.

Ela ficou com os lábios duros e apertados ignorando-o procurando se livrar daquelas garras de ferro. Mas aquilo parecia provocá-lo ainda mais, aumentando- lhe o desejo.

E a beijou com mais insistência: Que Deus a ajudasse. Mas ela não conseguiu se conter e começou a corresponder.

Ela não saberia dizer como ele tirou-lhe a roupa deixando todo seu corpo nu.

A boca dele desceu sobre seu pescoço tomando-a de surpresa antes que um forte calor a dominasse.

Todos os seus sentidos se alertaram dando um calor tão intenso que fez com que tentasse fugir daquele corpo forte.

E ao tentar fugir dos seus braços quis feri-lo com os joelhos para que conseguisse se desvencilhar.

Não, você não vai fazer isso!

Falou aquele homem lindo e misterioso com uma voz rouca e segurando o joelho dela antes que atingisse o alvo.

Ele a segurava com tanta força que se sentia amedrontada. E envergonhada queria cobrir a nudez com suas mãos.

E ele soltou-lhe um pouco os braços e ficou olhando para ela, que pôde sentir aquele olhar sedento em cada curva do seu corpo. Ele não perdia um detalhe e em cada parte que ele olhava sua pele queimava.

Satisfazendo o desejo apenas com os olhos.

Ela ergueu a cabeça por um momento, e os olhos febris e ardentes de desejo a atingiram em cheio sentiu suas pernas fraquejarem.

Quem seria esse homem, com os olhos como de fogo ?

E como posso agir assim sendo que nem o conheço ? Cristina se perguntava desesperada, já se perdendo em seus braços.

Ele beijando-a com mais intensidade. Com loucura e desejo possuindo-a ali mesmo naquela estrada deserta.

Nada mais importava a não ser ficar dentro daqueles braços...

Cristina acordou saltando da cama. Teria tido um pesadelo!

E pegando o seu celular na mesinha de cabeceira, viu as horas e se sentiu aliviada ao ver que estava cedo ainda.

Aquele pesadelo fez com que ela acordasse com calor e muita sede.

E com o coração acelerado que saía-lhe a boca, ela

se levantou e foi até a cozinha e tomou vários copos com água gelada.

Depois voltou para o quarto ainda sentindo muito calor e deitou-se novamente na cama.

E virando-se para o lado tentou dormir de novo mas não conseguiu.

Ela virou-se para ver Paul seu marido, mas ele já teria saído.

Ela estava com tanto calor e excitada que resolveu tomar um banho frio para se acalmar levantou e foi em direção ao banheiro.

As gotas geladas caíam feito agulhas sobre seu corpo ardente.

Depois que estava mais calma e seu corpo mais frio, voltou a temperatura do chuveiro para morna e abriu ao máximo deixando a água escorrer com força.

Ensaboou-se bastante, depois ficou vários minutos de olhos fechados deixando a água bater em seu rosto.

Enxugou-se vigorosamente com a toalha esfregando-se até que sua pele ficasse avermelhada. Parecia que tinha dado certo: sentia-se viva novamente pelo menos era o que sentia.

Cristina voltou para o quarto e deixou a toalha cair no chão em frente ao espelho do closet e mirou-se no espelho, examinando seu corpo minuciosamente sua pele dourada.

Era uma mulher de estatura mediana e não muito magra, tinha curvas. Embora sempre tivesse considerado seus seios proeminentes demais no conjunto, suas pernas eram bem torneadas, os quadris sinuosos e sensuais, contrastando com a cintura fina e estômago chato.

Passou os dedos pelo próprio corpo macio, não podia negar a si mesma: Era uma mulher com necessidades de uma mulher cheia de desejos!

Àquele homem estranho a possuíra no sonho e isso fez despertar nela emoções adormecidas que tinham despertado com força de um furacão.

Seu marido não a procurava muito e ela tinha necessidades assim como qualquer mulher.

Ela voltou a atenção para o seu rosto. As feições delicadas com um tom rosado nas bochechas.

Os cabelos pretos brilhantes desciam numa cascata rebelde quase até a cintura. Lembrou-se com o coração apertado de como seu marido costumava correr os dedos por aqueles fios sedosos, afundando o rosto neles, beijando-a no pescoço com desejo ardente.

Ela começou a escova-los com impaciência e secou-os fazendo um coque solto.

Se arrumou rápido pois estava muito atrasada para o serviço.

..........

[À tarde na agência]

Cristina ainda estava pensando no sonho que teve com aquele homem estranho e de vez em quando se pegava sorrindo

Era mês de Maio mês das noivas: E sua irmã Carol iria se casar. E ela queria se casar nesse mês das noivas mas não dera certo porque as datas não combinavam e por isso teve que adiar para os próximos meses.

E era sobre isso que Cristina conversava com suas amigas no restaurante por quilo onde elas estavam reunidas:

— Amiga, coitada da sua irmã! — disse Ester soando indignada

— Mas meninas é de se esperar que não tinha uma data porque todas querem se casar no mês de maio não é ? —Rose entrou na conversa bebendo o seu suco de morango

— É verdade minha irmã queria se casar nesse mês. É difícil mesmo!

— Eu se fosse ela nem me casaria. Quem sabe assim ela muda de idéia e desista! —disse Rose sorrindo

— Falou aquela que é contra o casamento não é Ester? —disse Cristina apontado para Rose.

E Ester só confirmava com cabeça sorrindo.

— Sou contra mesmo e adoro minha solteirice! —disse Rose orgulhosa e batendo no peito com as pontas dos dedos, dando a entender que estava certa.

Todas riram ao mesmo tempo.

— Só você mesmo Rose! —disse Cristina ainda sorrindo do comentário da amiga

Quando as amigas se encontravam era motivo para muitas gargalhadas e elas se divertiam muito.

Cristina tinha àquela distração no trabalho mas ao chegar em sua casa ela sentia-se solitária, mesmo falando com sua família pelo celular quase todos os dias.

...

Ao chegar em casa mais cedo Cristina fez uma ligação para sua irmã caçula.

—Oi Carol tudo bem? Como você está? Você me passou uma mensagem? Agora que eu vi estava no trabalho.

— Eu imaginei mesmo! Eu estou bem e você? Têm falado com a mãe?

— Sim eu falo com ela quase todos os dias.

— E o pai têm falado com ele?

— Pra falar a verdade não já faz um ano que não sei dele.

— Hum... é que eu ouvi falar que ele está muito mal de saúde e eu não consigo me comunicar com ele.

— Nossa! Fiquei muito preocupada agora porque apesar do nosso pai ter outra família eu me preocupo com ele.

— Verdade. Eu também me preocupo muito!

E elas conversaram por mais alguns minutos sobre o seu casamento: Apesar da sua irmã morar com a mãe no litoral ela iria se casar ali em são Paulo mesmo porque seu futuro marido morava la.

Elas conversaram bastante e depois se despediram com a promessa de ligar assim que soubesse do seu pai.

Apesar do seu pai ter abandonado sua mãe a muito tempo, ele era um pai presente e amoroso. E sempre tiveram em contato.

Mas ultimamente o número dele havia mudado e com a correria do dia a dia Cristina acabou se esquecendo de procurar por ele.

E sabendo que poderia estar doente ficou muito preocupada com ele.

Seu pai teve duas filhas: Cristina e Carolina Gonzalez.

Ele por se chamar Carlos achou por bem colocar o nome das filhas começando com a letra C e quando Cristina contava essa história, alguns achavam hilária. Apesar de ter outras histórias envolvendo nomes mais engraçadas.

Seu pai teve mais um filho com outra mulher e colocou o nome de Felipe, desta vez não começou com a letra C para alívio do irmão

A outra mulher do seu pai tinha também um outro filho do primeiro falecido marido: O Álex Sanchez

Seu pai os criou iguais como se os dois fossem seus filhos e Cristina o teria visto só quando eram crianças mas ela não gostava muito dele porque sempre atrapalhava as suas brincadeiras e ela o achava feio e esquisito.

— Como fazer agora para entrar em contato com eles e saber do seu pai ? —se perguntou ela entrando na internet o único meio de achar qualquer pessoa.

Ela procurou pelo nome do irmão primeiro e depois pelo nome do enteado do seu pai.

Clicou: Felipe e depois Álex e o Sobrenome

Depois de alguns minutos: achou os dois e viu as fotos deles e viu que seu pai estava nas fotos.

Todos sorridentes aparentemente felizes.

Bom! Agora é só deixar uma mensagem para os dois. — ela pensava sobre o que iria escrever nas redes sociais deles

Dia 10 de Maio:

às 17:00

****Cris**** Oi Felipe tudo bem? Queria saber de você e do pai, como estão vocês ?

****Cris**** Oi Álex tudo bem com você? Não sei se lembra de mim... eu sou a Cris filha do Carlos e irmã do Felipe, queria falar com eles mas não estou conseguindo porque perdi o contato deles, se você me puder passar eu te agradeço desde já.

às 18:00

****Álex**** Oi tudo bem ? Eu me lembro de você sim quer o número dele ?

às 18:30

****Cris**** Oi Skin sin... Sim.

****Álex*** k k k k**

Vou passar pra você o número dele e o meu***.

****Cris**** Já anotei aqui obrigada.

****Álex**** Imagina Cris e me liga ou passa mensagem se precisar, eu falo quase sempre com seu pai pelo celular só não vou muito na casa dele.

****Cris**** Nossa... mas ele não mora mais com vocês ?

****Álex**** Não. Ele e minha mãe se separaram e ele comprou uma casa e agora mora só.

****Cris**** Entendi. Vou ligar pra ele agora então e em seguida já te ligo.

****Álex**** Me liga mesmo!

...

Já eram mais de 19:00 horas quando Cristina encerrou a ligação com seu pai e ficou muito feliz em saber que ele estava bem! — depois salvou o número do Álex também em seu celular.

Ela resolveu passar uma mensagem para ele através do aplicativo no celular.

**Cris** oi obrigada mais uma vez por tudo...você me ajudou muito e já consegui falar com meu pai e ele está bem graças a deus 🙏

Logo em seguida: Álex ligou para ela:

—Oi Cris tudo bem com você ? Quanto tempo não é? Não precisa agradecer e se precisar de qualquer coisa estamos aí.

Quando ela atendeu o celular e ouviu a voz dele, ficou com um tremor indecifrável na própria voz — ela não saberia dizer se era nervosismo.

Que voz aquela! Grave e suave ao mesmo tempo.

Chegava aos ouvidos dela e fazia o corpo todo vibrar de arrepio

— T... tudo bem sim. É verdade, faz muito tempo que não nos vemos e na sua casa estão todos bem? E a sua mãe como ela está?

Ele fez um burburinho do outro lado da linha sorrindo e depois respondeu em um tom divertido:

— Ela está bem e o Felipe também. Nossa Cris eu nem acredito que estou falando com você. Que legal! Da hora.

Enquanto ele falava, ela só admirava aquela voz linda que ele tinha que a fez impressionar!

Ele continuou falando. E ela só respondia sim:

— Eu perguntei para o seu pai se ele estava bem. E ele disse que sim. Então! Não precisa se preocupar. Cris. A maioria das vezes ele me liga. A gente têm aquela amizade, como um pai mesmo.

— Sim é verdade! Ele é praticamente seu pai. No fim das contas, foi ele quem te criou.

Álex ficou em silêncio, por um pouco e depois respondeu:

— O importante é que está tudo bem com ele Não é? Mas se você precisar de alguma coisa, pode me enviar mensagens a qualquer hora ou ligar se preferir. Agora eu tenho que ir, um abraço pra você.

— Ok! E fala para o Felipe que mandei lembranças.

Ela queria continuar a conversa mas sentiu que ele estava com pressa e estava andando.

Depois que conversaram Cristina sentiu-se mais aliviada por saber que seu pai estaria bem de saúde — Em seguida passou uma mensagem para sua irmã contando toda a novidade.

Naquela noite Cristina só deu boa noite para o seu marido, e foi logo para o seu quarto deitando e dormindo..

📲 continua

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