Boneca Humana
SINOPSE ELENCO
Há 11 anos, Morgana, a Bruxa Celestial atacou o Reino de Dealand e levou a Princesa Luna. Mas não foi um simples sequestro, ela transformou a pequena em boneca...
Depois do acontecido, o Rei ordenou a todos os Guardas e seres místicos que procurassem pela sua filha mas, não obtiveram sucesso nas buscas. Por que?
Porque Luna está no mundo dos Humanos!
Luna (Boneca)
Eu sou a Luna, na verdade a boneca Luna.
11 anos atrás, quando eu tinha apenas 8 anos de idade, uma Bruxa chamada Morgana me transformou nessa boneca e desde aquele dia, eu estou longe da minha família.
Eu fico presa nessa caixa, nessa vitrine, já estou cansada disso! É como uma prisão. As pessoas passam pela frente da loja, a maioria feliz e sorridente vivendo suas vidas, e eu aqui presa, sozinha...
Luna (Criança)
Eu sou a Luna, a Luna humana.
Eu estou presa nesse corpo de boneca, presa seria a palavra correta a usar? Melhor... eu sou essa boneca. Desde o dia que a Bruxa Morgana atacou o Reino e me transformou nela, eu sinto muita saudade de todos, principalmente da minha família, sinto saudade até das broncas que eu levava e das discussões que eu tinha com meu irmão, que no final sempre eram esquecidas e voltávamos a brincar juntos.
Bom, não tenho muito o que falar de mim, não sei qual será a minha aparência se um dia voltar a ser humana, o tempo passou e a última vez que eu me olhei no espelho eu tinha 8 anos. Não sei se ainda sou uma criança ou se cresci.
Nicolly (Nicky)
Eu sou a Nicolly, tenho 16 anos, e sou apaixonada por bonecas, tenho uma coleção enorme de bonecas.
Moro com meu irmão, Gabriel, somos só nós dois desde que nossos pais morreram em um acidente de carro faz alguns anos.
Minha melhor amiga, Jéssica, me ajudou muito quando meus pais morreram.
E tem o Otto, ou TT como eu chamo ele, ele é amigo do meu irmão, é como um irmão para mim.
Gabriel (Gab)
Meu nome é Gabriel, tenho 23 anos, Moro com a minha irmã Nicolly.
Desde que os nossos pais morreram que eu cuido dela, eu sei que as vezes eu sou um pouco chato com ela, mas eu amo muito ela e faço tudo para ver ela feliz.
A Nicolly sempre foi uma menina calma, exceto quando alguém mexe com a coleção de bonecas dela, aí ela vira uma Fera, a Sthefany sabe bem disso.
Otto (Tetê)
Meu nome é Otto, meus amigos me chamam de Tetê, tenho 22 anos, sou amigo do Biel desde que éramos crianças. Eu ajudo ele na administração da empresa, depois que os pais dele morreram, ele teve que assumir tudo com apenas 19 anos.
Somos como irmãos, sou próximo da Nicky também, considero ela uma irmã caçula.
Jéssica (Jessy)
Meu nome é Jéssica, tenho 19 anos, sou melhor amiga da Nicky, nós não éramos tão próximas antes, mas depois que os pais dela morreram, nos aproximamos muito.
Ela é a minha pequena, apesar da pouca diferença de idade.
Sou namorada do Otto.
Esthefany (Fanny)
Meu nome é Esthefany, os mais próximos me chamam de Fanny, tenho 21 anos, sou namorada do Gabriel, a minha mãe apoia muito o nosso relacionamento, eu amo ele, confesso que sou um pouco ciumenta, nos últimos dias ele se distanciou um pouco de mim, acho que ele quer terminar comigo, nós brigamos muito, na maioria das vezes devido ao meu ciúme, mas eu não vou perder ele, eu não posso perder ele.
Eu tenho certeza que a irmã dele, a Nicolly, fica enchendo a cabeça dele para ele terminar comigo, afinal, ela me odeia e o ódio é recíproco, não gosto daquela menina, ela é muito pirralha, só pensa em bonecas, é boneca para lá, boneca para cá afff
PRÓLOGO
TUDO COMEÇOU HÁ 11 ANOS...
Era o dia do Festival de Primavera, o Reino estava em festa, as ruas estavam decoradas com flores, as pessoas dançavam felizes, era a comemoração mais aguardada de Dealand. O Rei e a Rainha falavam com todos, cumprimentando e perguntando sobre a festa. Os músicos tocavam músicas animadas até aquele momento, quando uma nuvem escura cobriu o céu e o reino perdeu o brilho do dia e se tornou cinza de repente, e então os músicos pararam, tomados pelo susto repentino.
Maria
Majestade, acho que vai chover
Ramiro (Rei)
Assim, tão de repente?
Athena (Rainha)
Parece que sim
Luna (Criança)
Papai, o festival vai ser cancelado? — fala, triste.
Ramiro (Rei)
Não, meu amor — Pega Luna no colo.
Luna (Criança)
Papai! — Repreende-o — Eu já sou grandinha para você me colocar no colo.
Ramiro (Rei)
Tá bom, senhorita...
Ramiro, o Rei, deixa um beijo na cabeça de Luna antes de se abaixar para deixá-la no chão. A música retorna mas a discografia parece mais dramática agora, quando todos voltavam a dançar, ocupando a praça de eventos do Reino, uma fumaça esverdeada surge em seu redor, concentrando-se no centro, como um círculo, todos paralisam e se afastam e em segundos a fumaça se dissipa e uma mulher de cabelos longos e escuros ocupa o lugar antes nebuloso.
Morgana (Bruxa Celestial)
Olá, Rei e Rainha — fala, com falsa simpatia.
Athena (Rainha)
Morgana? O que faz aqui?
Morgana (Bruxa Celestial)
Eu soube do festival e quis participar.
Ramiro (Rei)
Morgana, você foi banida do Reino há 200 anos, não deveria estar aqui. Poderia fazer a gentileza de sair ou prefere que eu chame os guardas?
Morgana (Bruxa Celestial)
Você acha mesmo que os seus guardinhas idiotas vão me impedir de fazer algo, me poupe Ramiro.
Athena (Rainha)
O que você quer Morgana?
Morgana (Bruxa Celestial)
Eu não posso ter vindo apenas apreciar o retorno do Festival de Primavera?
Athena (Rainha)
Eu te conheço, você nunca planeja coisas boas.
Morgana (Bruxa Celestial)
Eu mudei Athena. Mesmo que eu dissesse isso, ninguém acreditaria, não é?
Athena (Rainha)
Vindo de você? — soltou uma risadinha. — Não mesmo.
Luna (Criança)
Quem é ela Papai?
Morgana (Bruxa Celestial)
Olha, temos uma nova princesinha — fala, se aproximando de Luna.
Athena (Rainha)
Afaste-se da minha filha.
Morgana (Bruxa Celestial)
Calma Rainha — Ironiza.
Morgana (Bruxa Celestial)
Vamos fazer um acordo?
Ramiro (Rei)
Um acordo? Nunca!
Morgana (Bruxa Celestial)
Eu ainda não falei nada.
Ramiro (Rei)
E eu não preciso ouvir, minha resposta continuará sendo não.
Morgana (Bruxa Celestial)
Eu deixo o Reino em paz, em troca, vocês me entregam a Princesinha
Luna segura a mão do pai, apertado, se encolhendo ao lado do mesmo.
Ramiro (Rei)
Você acha que eu aceitaria isso?
Morgana (Bruxa Celestial)
Então, se preparem para as consequências — riu de modo esganiçado.
Ramiro (Rei)
Guardas, ataquem! — Aponta.
Os guardas correm em direção a Morgana, a mulher ainda esbanjava um sorriso presunçoso no rosto e com um simples estalar de dedos, ela neutraliza os ataques, imobilizando os soldados, todos ao redor ficam surpresos.
A história de Morgana era conhecida pelo Reino, prima da Rainha, ela havia se envolvido com magia proibida após o noivado de Athena, buscando mais poder e atenção depois da prima virar o tesouro da família.
Morgana (Bruxa Celestial)
Agora que percebeu que é inútil tentar lutar contra mim, me entrega a garota.
Athena (Rainha)
Não, primeiro você vai lutar comigo.
Morgana (Bruxa Celestial)
Atheninha, não vamos perder tempo, eu não quero te machucar.
Ramiro (Rei)
Maria, leva a Luna para um lugar seguro - sussurra, Maria pega a garota, tentando sair despercebida.
Morgana (Bruxa Celestial)
Onde pensa que vai, Princesinha?
Morgana desaparece, deixando a mesma fumaça esverdeada onde esteve, os olhos da multidão rondam o lugar, ansiosos, os nervos tremendo, com medo de onde a bruxa pode aparecer e ela aparece, ao lado de Luna, a garota se assusta e grita ao ver a mulher ao seu lado.
Athena (Rainha)
Luna! — grita.
Athena ataca, lançando um feitiço em Morgana, correntes de flores saem do chão e vão em direção a Morgana como flechas, rápidas.
O riso de Morgana antes de evaporar em fumaça ecoa por todo o Reino, o feitiço da rainha murchando em seguida.
Morgana (Bruxa Celestial)
Vamos, Luna? — Morgana aparece do lado de Luna novamente e segura o braço da pequena.
Luna (Criança)
Não, sua Bruxa!
Morgana (Bruxa Celestial)
Não é como se você tivesse outra escolha.
Luna se debate e consegue se soltar das mãos de Morgana, correndo em direção a sua mãe, porém antes de alcança-la, Morgana captura luna com um feitiço, a Princesa voa no ar e uma fumaça roxa aparece, quando enfim a fumaça começa a cessar, não veem mais o corpo de Luna e sim uma boneca idêntica à garota.
Morgana ri alto e pega a boneca no ar, antes que alguém consiga reagir após o choque, a bruxa some em fumaça mais uma vez.
Capítulo 01
Mais um dia...Mais um dia nessa vitrine, há anos estou trancada nessa caixa apertada. Depois de alguns meses que a bruxa Morgana atacou o Reino na festa de primavera e me transformou em boneca, ela me enviou ao mundo humano, eu sei que foi por ela estar com medo de eu ser encontrada, as buscas estavam fortes e ela já não sabia mais onde me esconder. Desde que ela me enviou para o mundo humano, eu estou lacrada nessa caixa de boneca, por sorte ou azar, nunca fui comprada, fazem alguns dias que fui colocada na vitrine dessa loja, antes eu ficava em um porão, ou algo parecido, no estoque de mercadorias.
O sino da porta da loja toca e eu acordo de meus pensamentos.
Vendedor
Boa tarde! O que deseja?
Vendedor
Temos algumas expostas na vitrine, pode dar uma olhada, se não gostar de nenhuma delas tem outras naquela prateleira. — Aponta para o outro lado da joja, após o balcão.
O homem vem até a vitrine, para em frente e olha minuciosamente, seu olhar decai sobre mim e ele se agacha, seus olhos se comprimem, analisando com cuidado, ele me segura, vira a caixa, lê os textos laterais e antes de se dirigir ao vendedor, ele dá outra olhada pelo plástico transparente.
????
Essa boneca é diferente, né? — Me levanta no ar. — Até parece que tá viva.
Vendedor
Sim, essa boneca é muito única. Uma ótima escolha para coleção.
Luna (Boneca)
O quê? — Penso. — Eu vou ter um lar de verdade! — grito internamente, ninguém pode me ouvir mesmo.
Vendedor
Embrulho para presente?
Luna (Boneca)
Não, não me embrulha! — bufo — Porque vocês não me escutam?
Tudo escurece, a única parte transparente que me permitia ver as coisas é coberta pelo embrulho.
????
Aqui — ele paga e sai da loja.
Fora da loja, consigo ouvir os sons da rua, o barulho dos carros passando, buzinas, pessoas conversando, os passos, a porta de um carro abrindo e eu sendo jogada em um banco.
Luna (Boneca)
Ai! Delicadeza, por favor!
Sinto o solavanco do carro ao dar partida e penso que finalmente estou livre daquela loja, daquela vitrine, da mesma paisagem todos os dias. Espero que meu comprador, ou melhor, a pessoa que vai me receber de presente, seja gentil, com esses pensamentos rodando minha cabeça e a escuridão que me envolta, eu adormeço, só acordo após toda a viagem, quando sinto o carro parar e o embrulho pular no banco. Ouço o som da porta abrindo e fechando e os passos do homem se tornam mais distantes. Ele me esqueceu aqui?
Luna (Boneca)
Eu fiquei aqui! — Tento, mesmo sabendo que ele não pode me ouvir. — Você me esqueceu?
Depois de um tempo, que eu diria ser muitas horas, ouço movimentação, a porta do carro abre e eu sou retirada do banco.
Luna (Boneca)
Até que enfim!
Nicolly (Nicky)
Obrigada Tetê.
Otto (Tetê)
Esse é o seu presente.
Otto (Tetê)
Abre para descobrir.
A menina rasga o embrulho e a volta repentina de iluminação me encadeia, meus olhos ardem até se acostumarem com a luz e então eu consigo ver, uma garota de cabelos vermelhos ou laranjas, não sei ao certo, tem cara de ser jovem, deve estar na adolescência, ela esbanja um grande sorriso.
Nicolly (Nicky)
Que linda! Obrigada Tetê!
Otto (Tetê)
Fico feliz que gostou.
Gabriel (Gab)
Outra boneca?
Nicolly (Nicky)
Sim, olha, não é linda?
Gabriel (Gab)
Essa até que é bonitinha.
A garota deixa minha caixa apoiada em uma poltrona, voltando para a... festa?
Imagino que tenham se passado horas, de muita música e barulho, diversas pessoas pela casa, bebendo, comendo e dançando, até que enfim tudo ficou calmo. A festa acabou.
Analiso o ambiente e vejo apenas a garota, o homem que me libertou daquela angustiante vitrine e o outro homem, moreno, eles andavam por todo o cômodo, pegando e levando coisas.
A menina vem até onde estou, sorrindo e abre a caixa, me tirando dela e me erguendo no ar.
Luna (Boneca)
Até que enfim, liberdade! — exclamo, após o que penso serem anos, estou fora dessa caixa.
Vou sendo carregada nos braços da garota escada acima, ela entra na primeira porta do corredor, seu quarto, e me coloca deitada na cama com a cabeça apoiada em uma almofada.
Nicolly (Nicky)
Fica aqui enquanto eu tomo banho.
Luna (Boneca)
Não consigo me mover, eu terei que ficar aqui! — Penso.
O ambiente é agradável, consigo ouvr um baixo som de água corrente vindo da porta onde a garota havia entrado. Olho ao redor, ou melhor, até onde minha limitada visão permite, o quarto é bem decorado, há uma estante com diversas bonecas de diferentes cores, roupas e tamanhos organizadas ao canto.
Luna (Boneca)
Vou ficar ali? — Penso, vendo as dezenas de outras bonecas.
Encaro as bonecas, objetos sem vida, sem pensamentos, às vezes eu gostaria de ser mais como elas, uma mente aprisionada é uma grande inimiga às vezes.
Sinto meu corpo inerte escorregando pela almofada macia e uma fadiga se espalha, o que me deixa confusa, há anos não sinto nada no meu corpo, dores, fadigas. Nada.
A fadiga me consome, junto com diversos espasmos e uma crescente sensação de ardência.
Luna (Boneca)
O que está acontecendo?
Quando a sensação se torna quase insuportável, algo parece brillhante no meu peito, vejo apenas o reflexo da luz, incrédula, continuo encarando a luz, quando um feixe de fumaça sobe, me assusto e a fumaça cinza explode no ar. A luz ainda brilha e os espasmos se tornam mais fortes, um som de ranger e estalar é ouvido e então, eu percebo, meu corpo, consigo senti-lo.
Olho minhas mãos e elas parecem tão...reais. Após anos imóvel, consigo mexer o pescoço, olho tudo ao redor, buscando um espelho. Levanto da cama com dificuldade, meu corpo doía, ando devagar pelo quarto e paro em frente ao espelho, encarando meu reflexo.
Sinto lágrimas borrarem minha visão, finalmente me sinto livre.
Escuto um barulho vindo do banheiro e assusto, me escondendo embaixo da cama.
Nicolly (Nicky)
Cadê minha boneca? Aposto que o Gabriel escondeu. — Vejo ela andando ao redor da cama, indo até a porta do quarto. — Gabriel! — ela grita.
Nicolly (Nicky)
Quem disse isso? — Pula em cima da cama, com medo.
Nicolly (Nicky)
Você quem? Saia agora. — Passam segundos de silêncio antes dela continuar. — Não, não saia não, fica aí. — Sua voz soa apavorada.
Luna
Sou eu, a boneca. — Saio do meu esconderijo e olho para ela, os seus olhos dobram de tamanho ao me ver e ela solta um grito.
Ouço passos e a porta abrindo e me escondo rápido. O homem moreno de antes aparece, provavelmente é o irmão da menina.
Gabriel (Gab)
O que foi, Nicolly? Por que você tá gritando?
Nicolly (Nicky)
Não é nada, deixa pra lá.
Ele sai resmungando e quando a batida da porta ecoa, eu saio de onde estava, a garota, Nicolly, ainda me encara com olhos surpresos.
Nicolly (Nicky)
Você é mesmo a minha boneca?
Nicolly (Nicky)
Como? A Boneca era... uma boneca e você... não é uma boneca.
Luna
Eu vou te explicar tudo.
Sento na cama ao seu lado e conto toda a história, desde a festa de primavera até agora, a cada frase que digo a garota parece mais animada, ela solta alguns sons de empolgação quando conto sobre o reino e a minha família.
Nicolly (Nicky)
Então, você é uma princesa?
Nicolly (Nicky)
Que incrível! — exclama, histérica. — Menos a parte em que você foi enfeitiçada e ficou presa, isso é pessimo, mas agora você está livre.
Nicolly (Nicky)
Como assim? Você não tá feliz?
Luna
Estou sim, é porquê sinto saudades da minha família.
Nicolly (Nicky)
Vamos dar um jeito de você voltar para a sua família.
Nicolly (Nicky)
Sim. — Ela parece sincera e isso me deixa esperançosa, abraço ela.
Nicolly (Nicky)
Não precisa agradecer, somos amigas agora.
Ela concorda com a cabeça, sorrindo e eu sorrio de volta.
Nicolly (Nicky)
Quer tomar banho?
Ela abre o seu armário, tira algumas roupas e uma toalha e me entrega.
Nicolly (Nicky)
O banheiro é naquela porta, vou pegar algo para você comer.
Entro no banheiro e me encaro no espelho, meu rosto está diferente do que me lembrava, pois haviam passado alguns anos, tiro minhas roupas e tomo um banho, tentando me acalmar e relaxar as dores em meus músculos.
Enquanto Luna tomava banho, Nicolly vai à cozinha, preparar algo para Luna.
Gabriel (Gab)
Já vai comer de novo Nicky? — Nicolly dá um pulinho de susto.
Nicolly (Nicky)
Sim, por que?
Gabriel (Gab)
Você vive dizendo que está de dieta e não faz nem uma hora que comeu uns três pedaços de bolo e um monte de salgadinhos.
Nicolly (Nicky)
Estou em fase de crescimento.
Gabriel (Gab)
Então precisa comer muito mesmo porquê não tá funcionando direito.
Nicolly apenas faz uma careta para o irmão e sai da cozinha com um prato de bolo e salgadinhos, ela sobe as escadas, entra no quarto, e deixa o prato em cima da escrivaninha.
Luna
Estou aqui — falo, coloco a cabeça para fora do banheiro, penteando o cabelo.
Nicolly (Nicky)
Posso pentear seu cabelo?
Nicolly senta na cama e me sento na sua frente, entrego a escova e ela penteia o meu cabelo.
Para mais, baixe o APP de MangaToon!