(Somewhere else)
The sun was beginning to set, painting the sky in shades of orange, when Nativity hurried out of the house. The neighborhood where Claudete lived was simple, with busy streets and voices echoing through the narrow alleys. Inside the small house, Claudete was sprawled on the bed, eyes closed, pretending not to hear the order Nativity had given before leaving.
Nativity: (yelling from the door) Claudete, come wash the dishes!
Claudete: (grumbling, eyes still shut) I’ll gather my strength, Nativity.
Nativity rolled her eyes and put her hands on her hips.
Nativity: (annoyed) Fine, but I'm going out, and when I come back, I want those dishes clean!
Claudete: (mumbling) Alright, N.
As soon as the door closed, Claudete turned in bed with a victorious smile.
Claudete: I'm just going to sleep! Sleep overtook her quickly, and soon she was lost in a wonderful dream.
Claudete: (waking up abruptly) Ah! What a wonderful dream I had!
She barely had time to stretch when a loud noise echoed through the house.
Nativity: (furious) CLAUDETE! WHY ARE THE DISHES STILL DIRTY?!
Claudete blinked, confused, only to realize she had completely forgotten the chore.
Claudete: Ah… I forgot.
Nativity: (gritting her teeth) Go wash the dishes now!
Claudete: I need to gather my strength!
Nativity: (even more irritated) No! Go wash them now, you lazy thing!
Claudete: (grumbling) Fine, bitter soul.
Dragging her feet, Claudete went to the kitchen and began to wash the dishes, muttering to herself.
Claudete: (while scrubbing a plate) Bitter soul... can't a person sleep in peace in her own home?
Nativity: (yelling from the living room) What are you mumbling over there, Claudete?!
Claudete: Nothing.
Nativity: GOOD!
Claudete: (whispering) You’re just a bitter, lazy...
Then she suddenly shouted:
Claudete: Nhama, Nhama, Nhaaaaaa!
(Later that night) Claudete was lying on the couch, phone in hand, ready to watch her favorite drama.
Nativity: Claudete, “Live the Love” is starting!
Claudete: I’ll watch it on my phone.
Nativity: Alright.
The phone’s screen lit up her face when, suddenly, everything around her went dark. A strange sensation ran through her body, as if she were being pulled into an unknown place.
When she opened her eyes again, she was no longer in her living room.
(Inside Vide’s realm) Claudete found herself in a vast, nebulous space, where everything shimmered with an ethereal glow. The air was thick and pulsing, almost alive. She looked around, a chill running down her spine.
Claudete: (confused) Where am I?
A voice echoed from nowhere, filling the space with a mysterious tone.
Mysterious Voice: You always dreamed of living the lives of the characters you saw on TV, didn’t you?
Claudete: (looking around) Who's speaking?
A figure appeared before her. He was tall, cloaked in darkness, his eyes glowing like stars.
Vide: I am Vide, and this is the space where everything happens.
Claudete: (nervous) Am I dead?!
Vide: (rolling his eyes) No! Unfortunately, you're not dead yet.
Claudete: (aliviada) Ah, graças a Deus... (pausa, franzindo a testa) Espere um segundo, o que você quer dizer com "ainda não" morto?!
Vídeo: Tenho uma missão para você, Claudete.
Claudete: (cruzando os braços) O que você quer dizer, Vide?
Vídeo: Você deve viajar para um reino chamado New Chin.
Claudete: (dando um passo para trás) De jeito nenhum! Eu não vou a lugar nenhum!
Claudete: (pensando) Se eu for lá, quando volto?
Vídeo: Quando você completa sua missão.
Claudete: (sarcástica) Então eu não vou! (pausa) Espera... qual é a minha missão?
Vídeo: Você precisa encontrar o Coração dos Desejos — algum idiota o perdeu lá.
Claudete: (exasperada) Não! A menos que eu possa voltar para o meu mundo quando quiser!
Vídeo: (balançando a cabeça) Claro que não! Se pudesse, o idiota seria exposto e perderia o emprego de uma vida inteira.
Claudete: (irritada) Então ele deveria procurar outra pessoa!
Vídeo: (sorrindo maliciosamente) Você foi escolhido para esta missão maravilhosa, cheia de aventuras... e sem risco de morte!
Claudete: (desconfiada) Se eu morrer lá, o que acontece?
Vídeo: (suspirando) Bom, você morre. Não é óbvio?
Claudete: (bufando) Vou voltar para casa ou não?!
Vídeo: Quando as pessoas morrem no seu mundo, elas voltam para casa?
Claudete: (muitos risos) Ha! Ha! Ha!
Vídeo: (confuso) O que foi que eu disse de tão engraçado?
Claudete: (ainda rindo) Claro que não, eu só estou rindo de como você é burro.
Vídeo: (também sorrindo) Eu não sou burro! E pensar que eu achava que você era o burro.
Claudete: (desafiadora) Me mande para casa agora!
Vídeo: (levando a mão à cabeça, exasperado) Agh! Você é mesmo burro.
Claudete: (braços cruzados) Você é o idiota.
Vídeo: (inclinando a cabeça) Você sabe que eu sou um homem, certo?
Claudete: (zombando) Você é apenas uma cabeça de chinchila idiota e encharcada.
Vide: (suspirando) Chega. Vou te mandar para o Reino de New Chin.
Claudete: (apontando o dedo) Espero que você seja punido!
Vide sorriu diabolicamente antes de empurrá-la para um buraco negro que de repente se abriu sob seus pés.
Vídeo: (gritando enquanto caía) Cuidado com os inimigos do seu marido!
Claudete: (gritando em queda livre) VOCÊ DISSE QUE EU NÃO IRIA MORRERIIIIII!
E então... tudo ficou escuro.
(Na sala “Nova” – Reino de New Chin)
O primeiro pensamento de Claudete ao abrir os olhos foi que algo estava muito errado. O teto dourado, as cortinas de seda vermelha esvoaçando suavemente ao vento e o forte aroma de incenso no ar... nada disso era familiar.
Ela tentou se sentar, mas seu corpo parecia pesado, como se estivesse presa em algo que não lhe pertencia. Foi então que ela percebeu: aquela não era a sua casa — e aquele não era o seu corpo.
Claudete: (pensando) Espera aí... que tipo de roupa é essa? Por que minhas mãos são tão pequenas?
Ela olhou ao redor e viu várias mulheres por perto — criadas, supôs. Algumas cochichavam entre si, enquanto outras a olhavam com uma mistura de choque e desdém.
Um murmúrio se espalhou entre os criados.
Empregada 1: (com desprezo) Pobre menina.
Empregada 2: (com raiva) Ela rejeitou o filho do Secretário Imperial. Ela mereceu tudo o que aconteceu!
Empregada 1: (chocada) Ela rejeitou o Leo?!
Empregada 2: (cruelmente) Sim — casar com um homem que mata mulheres…
Um arrepio percorreu a espinha de Claudete. "Um homem que mata mulheres?" De quem estavam falando?
Antes que ela pudesse processar completamente a situação, a Empregada 2 pegou uma faca e se aproximou dela, com os olhos brilhando de prazer sádico.
Empregada 2: (sorrindo maliciosamente) Vou deixar uma linda marquinha no seu corpo.
Empregada 1: (preocupada) O que isso tem a ver com você?!
De repente, algo dentro de Claudete despertou. Seu instinto de sobrevivência gritou mais alto do que qualquer outra coisa. Se ela deixasse aquela mulher se aproximar, poderia acabar morta — antes mesmo de entender o que estava acontecendo.
Com uma expressão fria e uma voz mais forte do que esperava, ela interrompeu:
Claudete/Mi-Suk: (firmemente) Claudete, acorde!
As criadas trocaram olhares confusos.
Claudete/Mi-Suk: (levantando-se lentamente) Por que ainda não recebi meu café da manhã?
Seu tom autoritário fez as criadas hesitarem.
Claudete/Mi-Suk: (olhando diretamente para a Empregada 2) Eu não te pago para ficar parada. Não tenho problema em decapitar figurantes.
Um silêncio pesado tomou conta da sala. A Empregada 2 congelou no lugar, segurando a faca com força.
Empregada 2: (gaguejando) Mas... você não estava morta?
Claudete piscou. Então era essa a confusão. Eles achavam que Mi-Suk estava morta... mas agora ela estava de pé, falando como se nada tivesse acontecido.
Claudete/Mi-Suk: (com um sorriso irônico) Não! Eu só estava dormindo.
Empregada 2: (desesperada) Mas… você estava morta!
Claudete/Mi-Suk: (estreitando os olhos) Foi você quem me matou?
A mulher deu um passo para trás e engoliu em seco.
Empregada 2: (ficando pálida) O que... o que está acontecendo?!
Claudete/Mi-Suk: (firme) Não sei o que está acontecendo aqui, mas eu não sou quem você pensa que sou. Me deixa em paz!
As criadas recuaram alguns passos, ainda aterrorizadas. Claudete percebeu que precisava manter o controle da situação, ou acabaria realmente morta.
Ela respirou fundo e se lembrou de cada vilã dos dramas que assistira. Se quisesse sobreviver, precisava agir como alguém que não podia ser desafiada.
Com uma expressão vazia, ela cruzou os braços e reclinou-se na cama.
Claudete/Mi-Suk: (com desdém) Surpresa por eu estar viva? Acostume-se. A morte não me quer, e eu também não a quero.
As criadas engoliram em seco, nervosas.
Empregada 1: (abaixando a cabeça) Mil desculpas, minha senhora.
Empregada 2: (hesitante) S-Sim… claro.
Claudete/Mi-Suk: (olhando para a empregada 2) Você.
A mulher tremeu.
Empregada 2: (engolindo em seco) S-Sim, minha senhora?
Claudete/Mi-Suk: (sorrindo lentamente) Guarde essa faca. Se eu precisasse de alguém para sangrar, mandaria um guerreiro. Você não tem talento.
Os olhos da empregada se arregalaram e ela rapidamente abaixou a cabeça.
Empregada 2: (nervosamente) Sim, minha senhora... como desejar.
Assim que as criadas saíram, Claudete desabou na cama, respirando pesadamente.
Claudete: (pensando) Meu Deus, o que está acontecendo aqui?!
Ela olhou para suas mãos delicadas e para o quarto luxuoso ao seu redor. Não havia dúvida.
Ela ficou presa dentro do corpo de Mi-Suk.
E a pior parte?
Mi-Suk era casada com um homem que supostamente matou suas esposas.
Claudete: (murmurando) Vide, vou te matar quando voltar para aquele lugar ridículo!
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