Camila
Acordei com o corpo ainda em brasa, lembrando do toque dele da manhã anterior. Cada pensamento sobre Adrian me deixava ansiosa, e meu corpo parecia responder antes mesmo da mente. Ao chegar ao escritório, senti aquela mistura de medo e desejo que já começava a me consumir. Ele estava de pé junto à janela, a luz da manhã refletindo sobre os traços perfeitos do rosto, mãos nos bolsos do terno escuro, postura de homem que sabia exatamente o efeito que causava.
— Entre. Feche a porta.disse, firme.
Obedeci, sentindo as pernas bambas. O silêncio entre nós era quase palpável, e cada respiração dele parecia sincronizada com a minha. Meu coração disparava, e o ar parecia pesado demais, carregado da promessa de algo que eu não podia controlar.
— Fique de pé.
ordenou ele, e eu senti a obediência surgir automaticamente, sem pensar.
Ele caminhou até mim devagar, o som dos passos ecoando como um aviso. Quando finalmente parou a poucos centímetros de distância, senti o calor de seu corpo atravessando o ar entre nós. Um dedo deslizou pelo meu ombro, explorando a curva delicada do meu pescoço, e eu estremeci, desejando que o toque continuasse, mesmo sabendo que deveria recuar.
— Hoje vamos ver até onde você realmente quer ceder.
murmurou ele, a respiração quente roçando minha pele.
Meu corpo reagiu antes da mente. Um arrepio percorreu minha espinha, cada célula queimando com o toque dele. Eu queria recuar, mas algo dentro de mim gritava para me entregar, para sentir cada centímetro do seu controle.
Adrian
Ela estava tensa, a antecipação percorrendo cada gesto, cada linha do corpo dela. O tremor das mãos, o rubor que subia pelo pescoço, tudo indicava que eu tinha total poder sobre ela. Mas eu não queria apenas que ela obedecesse; eu queria que ela desejasse, que cada toque meu fosse uma mistura de prazer e comando impossível de resistir.
Deslizei minhas mãos pelas suas laterais, puxando-a levemente contra mim. O calor do corpo dela era quase insuportável, e senti sua respiração falhar contra meu peito. Cada reação era uma confirmação de que o jogo estava funcionando.
— Sinta o que significa ceder, Camila. Sem pensar, apenas sentir. minha voz era firme, carregada de provocação.
Camila
Ele segurou meu queixo, forçando-me a olhar em seus olhos. O efeito era devastador. Meu corpo inteiro respondia ao seu toque, e eu queria cada aproximação dele. Um gemido involuntário escapou da minha garganta, e ele sorriu, satisfeito com minha rendição silenciosa.
— Toque-me.
disse, quase sussurrando, cada palavra uma ordem que eu ansiava por obedecer.
Minhas mãos subiram lentamente pelo peito dele, sentindo o calor e a força do corpo. Cada movimento parecia despertar um desejo ainda mais intenso dentro de mim. Um arrepio percorreu minha espinha quando ele apertou levemente minha cintura, trazendo-me mais perto, seu corpo pressionando o meu.
Adrian
Ela finalmente cedeu. Cada gesto, cada suspiro, cada tremor era a confirmação de que eu controlava não só seu corpo, mas também sua mente. Segurei sua cintura, aproximando-a mais, e senti cada curva do corpo dela encaixar perfeitamente no meu. Um leve toque nos quadris fez-a estremecer e soltar outro gemido baixo, provocando-me um prazer silencioso.
— Boa garota.murmurei, a voz carregada de comando e desejo. Agora você entende o que significa se entregar completamente.
Camila
O toque dele era hipnotizante. Cada gesto me fazia esquecer o mundo ao redor, o ar parecia desaparecer, e eu só podia sentir o calor, o peso e a presença de Adrian. Ele deslizava as mãos pelo meu corpo com precisão, explorando cada ponto sensível, provocando-me e ao mesmo tempo mantendo o controle total.
O rubor em meu rosto, a respiração acelerada, os gemidos involuntários tudo se misturava ao desejo que crescia dentro de mim. Ele me observava com intensidade, e isso só aumentava meu próprio desejo. Um arrepio percorreu minhas pernas quando senti o volume rígido dele encostar levemente na minha, e eu sabia que estava completamente à mercê dele.
— Você está pronta para se entregar de verdade?
perguntou, a voz baixa e sedutora.
— Sim… sussurrei, sem conseguir esconder o tremor na voz.
— Estou pronta.
Ele sorriu, satisfeitos, como se cada palavra fosse a confirmação do que ele já sabia. Aproximou-se novamente, prendendo-me contra si, e eu me deixei envolver totalmente pelo toque, pelo calor e pela intensidade do momento. Eu não queria mais resistir. Eu queria tudo.
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Atualizado até capítulo 47
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